O tempo passa e repassa
e não para nunca a meio
faça o homem o que faça
com coragem ou com receio
O tiquetaque enfadonho
não perdoa só avança
sem ter nada a ver com sonho
regista toda a tardança
Mas se o Homem o inventou
o relógio é o lema
e se ele se atrasou
pode causar problema
Há muita gente que manda
que ordena sem preceito
mas a todos quem comanda
é o relógio a seu jeito
São horas, lembra o patrão
ao pulso apontando o dedo
se o trabalho paga o pão
chegar tarde mete medo
Tudo tem a sua hora
e o relógio o indica
mas se a solução demora
na foto alguém mal fica
Só que a hora de partir
antes nunca se conhece
só depois de despedir
é que o relógio aparece
Lá na certidão gravada
fica a hora da partida
tal como na chegada
o relógio marca a vida
A toque de caixa andamos
um, dois, três o chefe ordena
e se no meio paramos
perde-se tempo com pena
Relógio de ponto marca
o tempo que se trabalha
ele é o patriarca
regista sempre o que falha
Enfim, gostemos ou não
é a máquina infernal
tira qualquer ilusão
a quem se comporta mal
Os que às horas não ligam
e que nem relógio usam
a nada eles se obrigam
a tudo também se escusam
Um dia talvez virá
que relógio se dispense
o povo sabedor dirá
o futuro a Deus pertence
Se essa fé salvadora
para algo servir então
o relógio porta fora
e há quem peça perdão
e não para nunca a meio
faça o homem o que faça
com coragem ou com receio
O tiquetaque enfadonho
não perdoa só avança
sem ter nada a ver com sonho
regista toda a tardança
Mas se o Homem o inventou
o relógio é o lema
e se ele se atrasou
pode causar problema
Há muita gente que manda
que ordena sem preceito
mas a todos quem comanda
é o relógio a seu jeito
São horas, lembra o patrão
ao pulso apontando o dedo
se o trabalho paga o pão
chegar tarde mete medo
Tudo tem a sua hora
e o relógio o indica
mas se a solução demora
na foto alguém mal fica
Só que a hora de partir
antes nunca se conhece
só depois de despedir
é que o relógio aparece
Lá na certidão gravada
fica a hora da partida
tal como na chegada
o relógio marca a vida
A toque de caixa andamos
um, dois, três o chefe ordena
e se no meio paramos
perde-se tempo com pena
Relógio de ponto marca
o tempo que se trabalha
ele é o patriarca
regista sempre o que falha
Enfim, gostemos ou não
é a máquina infernal
tira qualquer ilusão
a quem se comporta mal
Os que às horas não ligam
e que nem relógio usam
a nada eles se obrigam
a tudo também se escusam
Um dia talvez virá
que relógio se dispense
o povo sabedor dirá
o futuro a Deus pertence
Se essa fé salvadora
para algo servir então
o relógio porta fora
e há quem peça perdão
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