Há quem não seja capaz de estar só
De se entranhar, de consigo viver
De se enfiar no seu próprio guarda-pó
E de discutir sozinho o seu querer
Há gente assim, que gosta de multidões
Que só consegue andar na confusão
Quer o seu mundo cheio de atenções
Mesmo que daí não saia conclusão
Que bom, por isso, é o silêncio da noite
Ainda que não exista quem se afoite
A ter à sua volta só penumbra
Ainda assim e estando a pensar alto
Sem nada que lhe provoque sobressalto
É algo que ao solitário deslumbra
De se entranhar, de consigo viver
De se enfiar no seu próprio guarda-pó
E de discutir sozinho o seu querer
Há gente assim, que gosta de multidões
Que só consegue andar na confusão
Quer o seu mundo cheio de atenções
Mesmo que daí não saia conclusão
Que bom, por isso, é o silêncio da noite
Ainda que não exista quem se afoite
A ter à sua volta só penumbra
Ainda assim e estando a pensar alto
Sem nada que lhe provoque sobressalto
É algo que ao solitário deslumbra
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