segunda-feira, 3 de novembro de 2008

DESENCANTO... POR ENQUANTO!

Ser-se amigo, verdadeiramente amigo de alguém, seja homem ou mulher, exige muito de quem assume essa posição. É vulgar ouvir dizer de outra pessoa “é meu amigo”.
Não custa nada fazer essa afirmação e não representa qualquer compromisso, seja de que lado for. Mas uma coisa é dizer e outra, bem diferente é ser-se de facto.
Eu sou exigente com os que considero meus amigos. Excessivamente mesmo.
Talvez por isso, já me têm dito que sou chato. Que me zango com eles, sobretudo quando considero que o seu comportamento não é equivalente ao que eu tomaria em circunstâncias contrárias.
É verdade, tomo-me como exemplo a seguir, sobretudo no que diz respeito à pontualidade, pois que, quando marco um encontro com qualquer pessoa, faço sempre os possíveis por chegar sempre antes. Incluindo os amigos. E a esses não dou margem para desculpas. Aos outros, à generalidade das pessoas, resigno-me. Não tenho outro remédio.
Com os meus amigos zango-me, com, os demais, embucho.
O que eu não sou é um amigalhaço. Desses que afirmam ter muito amigos. E que dizem ser amigos de muita gente.
O verdadeiro amigo nunca se declara, mostra-o. Sobretudo nos momentos difíceis. Quando é mais preciso. Quando se tem de fazer sacrifício para o provar.
Agora, um grande desgosto é defrontar-se com a situação de constatar que aquele amigo que se tinha como incondicional, no fim de contas, na hora decisiva, deu mostras de que não era o que se pensava. É uma altura dolorosa.
Talvez possa ser comparada com a traição de um amor que se tinha com o ser do outro sexo… isto digo eu. Não sei se até pior.
Porque a paixão entre sexos diferentes… ou não, pode sempre perder-se pelo caminho, porque outro desenfreado ardor pode intrometer-se na caminhada e deitar por terra o que se julgava inabalável.
A amizade sã entre amigos, essa tem de resistir a todos os confrontos
. É incondicional

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