Aquela questiúncula sobre a extensão da área dos contentores no cais de Alcântara, o que permite receber até um milhão daquelas caixas gigantes, em vez dos 300 mil que neste altura lá cabem, pôs os amantes de Lisboa contra a Administração-Geral do Porto de Lisboa que, através da empresa que tem o exclusivo daquela ocupação de espaço, a Liscont, uma sociedade comercial que pertence maioritariamente à firma Mota-Engil.
Eu, por mim, não disponho de elementos que me permitam avaliar se esse aumento de espaço naquela zona tão delicada como é o cais de Alcântara é imprescindível para acolher aquela muralha de aço, mas o que causa alguma confusão aos observadores é que a decisão tomada pelos “donos” do porto de Lisboa não tenham sujeito a concurso público tal medida. Isto cheira a favorzinho a de amigos, por muito competente que possa ser a empresa que vai tomar a responsabilidade do facto consumado.
Vão ser demolidos dois edifícios e o espaço que vais ser ocupado corresponde a mais 500 metros para montante do cais.
Tudo bem ou não, dependendo do conhecimento que se tenha de toda a operação e da necessidade imperiosa de ser tomada aquela iniciativa. Mas uma coisa é certa: é que Lisboa não aproveita, como seria desejável, a maior parte do espaço que corre ao logo do Tejo e que, qualquer outra capital da Europa tanto desejaria poder dispor para benefício turístico e prazer dos seus cidadãos.
O que poderia ser feito naquele capítulo no espaço que corre ao lado do rio! Mas a nossa imaginação é pouco fértil em muitos casos e neste, sobretudo com uma Administração do Porto de Lisboa que, pelo menos da fama não se livra, de ser a dona e senhora de toda a área, é difícil meter o bedelho, pois já nos tempos de Salazar, apesar da sua mandice, era zona em que ninguém punha e dispunha.
Vamos a ver como fica isto, mas o tempo passa e não se consegue ver tirar-se partido de uma longa caminhada que acompanha o Tejo e que se poderia ver, na parte que não fosse utilizada para prestar serviço aos barcos que atracam, como uma bela avenida, florida e movimentada, com a ilusão de que se ia embarcar outra vez e partir para outros “achamentos” por esse mundo fora. Nem imaginações gostosas nos são capazes de proporcionaros patrões desta País!
Eu, por mim, não disponho de elementos que me permitam avaliar se esse aumento de espaço naquela zona tão delicada como é o cais de Alcântara é imprescindível para acolher aquela muralha de aço, mas o que causa alguma confusão aos observadores é que a decisão tomada pelos “donos” do porto de Lisboa não tenham sujeito a concurso público tal medida. Isto cheira a favorzinho a de amigos, por muito competente que possa ser a empresa que vai tomar a responsabilidade do facto consumado.
Vão ser demolidos dois edifícios e o espaço que vais ser ocupado corresponde a mais 500 metros para montante do cais.
Tudo bem ou não, dependendo do conhecimento que se tenha de toda a operação e da necessidade imperiosa de ser tomada aquela iniciativa. Mas uma coisa é certa: é que Lisboa não aproveita, como seria desejável, a maior parte do espaço que corre ao logo do Tejo e que, qualquer outra capital da Europa tanto desejaria poder dispor para benefício turístico e prazer dos seus cidadãos.
O que poderia ser feito naquele capítulo no espaço que corre ao lado do rio! Mas a nossa imaginação é pouco fértil em muitos casos e neste, sobretudo com uma Administração do Porto de Lisboa que, pelo menos da fama não se livra, de ser a dona e senhora de toda a área, é difícil meter o bedelho, pois já nos tempos de Salazar, apesar da sua mandice, era zona em que ninguém punha e dispunha.
Vamos a ver como fica isto, mas o tempo passa e não se consegue ver tirar-se partido de uma longa caminhada que acompanha o Tejo e que se poderia ver, na parte que não fosse utilizada para prestar serviço aos barcos que atracam, como uma bela avenida, florida e movimentada, com a ilusão de que se ia embarcar outra vez e partir para outros “achamentos” por esse mundo fora. Nem imaginações gostosas nos são capazes de proporcionaros patrões desta País!

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