Todos nós, pela vida fora, ocupamos parte do nosso tempo a pensar no mundo que nos rodeia, naquele que se encontra à nossa volta, mas também no que está afastado geograficamente mas que, com a rapidez das notícias que as modernas tecnologias nos oferecem, por vezes tocam-nos mais perto do que um acontecimento que se tenha dado mesmo à nossa porta. E quando me refiro a “nós”, quero dizer os que se interessam pela evolução do mundo, pelo aparecimento de novos problemas, geralmente criados pelos homens, pelas novidades tristes mas também pela evolução favorável de situações que o mesmo homem consegue transpor. E tudo isso dá que pensar, a menos que passemos por este mundo completamente indiferentes ao que sucede, admitindo sempre que “não é nada connosco!” .
Mas, queiramos ou não, por muito longínqua que seja a situação que ocorra, mais tarde ou mais cedo alguma faúlha nos acaba por cair, por muito ao de leve que ela nos atinja.
Podia apresentar aqui uma dezena de exemplos, mas creio que os tais “nós” não precisam de explicações para atingir o que pretendo dizer nesta minha afirmação.
Por agora, fico-me no acontecimento que todo o mundo acompanha e refiro-me ao espectáculo inigualável, preparado com todos os requintes de uma organização que mostrou não tomar as iniciativas de ânimo leve e não as pôr em prática sem um profundo estudo e uma programação que assenta em preparativos meticulosamente ensaiados. Nada daquilo que o mundo viu foi fruto de uma improvisação a ver se saia bem. No que a nós diz respeito, não temo afirmar que nós, portugueses, sobretudo os que nos governam, tivemos e tiveram ocasião para aprender alguma coisa: que, na vida, é fundamental levarmos mais tempo a estudar bem a resolução dos problemas, para depois tudo sair dentro do programado, do que atirarmo-nos de cabeça para as ideias que surgem e, a meio ou no final da obra, depararmo-nos com atrasos, enganos nas contas, numa palavra, sair tudo ao contrário do que se tinha previsto. A bom entendedor, meia palavra basta…
A abertura, embora bastante limitada ainda, que a morte de Mao-Tsé Tung provocou no enorme País que é a China, com o seu bilião e 300 milhões de habitantes, provocou, no mínimo, a saída para o estrangeiro de muitas centenas de milhar de habitantes que, fora de portas e por tudo que é sítio, se empenham em dar mostras da sua capacidade de trabalhar e do esforço físico que empregam onde quer que actuem, sem exigências e limitando-se a expandir os seus próprios produtos pelo mundo fora, criando comunidades pacatas, quase silenciosas, que dão mostras bem contrárias às de muitas outras manchas de imigrantes que, após se instalarem, levantam problemas de ordem social e fazem exigências que, ainda que com algum direito, por se tratarem de seres humanos, por vezes dão mostras de impaciência pouco salutar.
Ora, é nisto que me dá para pensar nesta altura, Sobretudo logo a seguir ao assalto ao banco que, com reféns e tudo, provocou uma alteração na ordem que, no nosso País, não é costume ocorrer. Eram brasileiros os autores da atitude criminosa, o que não quer dizer que seja um caso que ponha os nossos irmãos na língua na lista dos indesejáveis em Portugal. Nem por sombras, embora haja alguns exemplos de outras nacionalidades que merecem uma cuidadosa atenção.
Mas aqui está o que constitui o início deste texto. Dá que pensar a evolução que está a sofrer o nosso País com a entrada de tantas nacionalidades que escolheram Portugal como ponto de assentamento das suas vidas, Mas não podemos esquecer que, quando, noutra época, os portugueses tiveram necessidade de deixar para trás as nossas fronteiras, foram acolhidos, de uma forma quase geral, com agrado e com amizade.
Faz-nos pensar que, afinal, este Povo que somos, é bem comportado, paciente, sofredor. Por isso fácil de ser governado.
Sendo assim, muito embora a situação actual não seja fácil de conduzir com agrado geral, podemos todos aprender dos chineses que as acções devem ser tomadas com sensatez, ponderação e sentido prático assente em estudo para não serem cometidos erros de precipitação.
Podemos não ganhar nenhuma medalha olímpica, mas o que sim pode ser já um prémio valioso é aprendermos a lição dada pelo espectáculo oferecido pelos chineses. Mais não posso dizer.
Mas, queiramos ou não, por muito longínqua que seja a situação que ocorra, mais tarde ou mais cedo alguma faúlha nos acaba por cair, por muito ao de leve que ela nos atinja.
Podia apresentar aqui uma dezena de exemplos, mas creio que os tais “nós” não precisam de explicações para atingir o que pretendo dizer nesta minha afirmação.
Por agora, fico-me no acontecimento que todo o mundo acompanha e refiro-me ao espectáculo inigualável, preparado com todos os requintes de uma organização que mostrou não tomar as iniciativas de ânimo leve e não as pôr em prática sem um profundo estudo e uma programação que assenta em preparativos meticulosamente ensaiados. Nada daquilo que o mundo viu foi fruto de uma improvisação a ver se saia bem. No que a nós diz respeito, não temo afirmar que nós, portugueses, sobretudo os que nos governam, tivemos e tiveram ocasião para aprender alguma coisa: que, na vida, é fundamental levarmos mais tempo a estudar bem a resolução dos problemas, para depois tudo sair dentro do programado, do que atirarmo-nos de cabeça para as ideias que surgem e, a meio ou no final da obra, depararmo-nos com atrasos, enganos nas contas, numa palavra, sair tudo ao contrário do que se tinha previsto. A bom entendedor, meia palavra basta…
A abertura, embora bastante limitada ainda, que a morte de Mao-Tsé Tung provocou no enorme País que é a China, com o seu bilião e 300 milhões de habitantes, provocou, no mínimo, a saída para o estrangeiro de muitas centenas de milhar de habitantes que, fora de portas e por tudo que é sítio, se empenham em dar mostras da sua capacidade de trabalhar e do esforço físico que empregam onde quer que actuem, sem exigências e limitando-se a expandir os seus próprios produtos pelo mundo fora, criando comunidades pacatas, quase silenciosas, que dão mostras bem contrárias às de muitas outras manchas de imigrantes que, após se instalarem, levantam problemas de ordem social e fazem exigências que, ainda que com algum direito, por se tratarem de seres humanos, por vezes dão mostras de impaciência pouco salutar.
Ora, é nisto que me dá para pensar nesta altura, Sobretudo logo a seguir ao assalto ao banco que, com reféns e tudo, provocou uma alteração na ordem que, no nosso País, não é costume ocorrer. Eram brasileiros os autores da atitude criminosa, o que não quer dizer que seja um caso que ponha os nossos irmãos na língua na lista dos indesejáveis em Portugal. Nem por sombras, embora haja alguns exemplos de outras nacionalidades que merecem uma cuidadosa atenção.
Mas aqui está o que constitui o início deste texto. Dá que pensar a evolução que está a sofrer o nosso País com a entrada de tantas nacionalidades que escolheram Portugal como ponto de assentamento das suas vidas, Mas não podemos esquecer que, quando, noutra época, os portugueses tiveram necessidade de deixar para trás as nossas fronteiras, foram acolhidos, de uma forma quase geral, com agrado e com amizade.
Faz-nos pensar que, afinal, este Povo que somos, é bem comportado, paciente, sofredor. Por isso fácil de ser governado.
Sendo assim, muito embora a situação actual não seja fácil de conduzir com agrado geral, podemos todos aprender dos chineses que as acções devem ser tomadas com sensatez, ponderação e sentido prático assente em estudo para não serem cometidos erros de precipitação.
Podemos não ganhar nenhuma medalha olímpica, mas o que sim pode ser já um prémio valioso é aprendermos a lição dada pelo espectáculo oferecido pelos chineses. Mais não posso dizer.
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