quarta-feira, 2 de abril de 2008

DESENCANTO... POR ENQUANTO!

Quando escrevo, por mais consciente que julgue estar de que vou passar ao papel a tradução dos meus sentimentos, o que faço é estar a mentir a mim mesmo. Só que a mentira, nestas circunstâncias, provoca prazer. É o que me está a acontecer neste preciso momento.
Quando o prazer se desvanece, o único que há a fazer é interromper a escrita. É guardar para depois a continuação da escrita. Mais tarde, no dia seguinte, quando for. Logo que se recomece o exercício, o que se escrever pode muito bem ser o contrário do que se afirmou antes.
Nem todos mentem, todos os dias, da mesma forma.

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