Neste dia-a-dia
De vida errante
Só resta a mania
De ser bem falante
Falar para o povo
Dizer baboseiras
Sem nada de novo
Apenas asneiras
Na terra onde estamos
Onde nós vivemos
Já não nos safamos
No mais e no menos
Falar por falar
Promessas, enfim
Ter que aguentar
Ouvir tal latim
O povo acredita
Naquilo que dizem
No fim é que fica
Com medo que o pisem
Comer p’la calada
Dinheiro nem cheiro
Conversa fiada
No fim e primeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário