IMAGINEMOS! IMAGINEMOS! Este o desafio que deve ser recomendado aos portugueses para que não entrem num desconsolo e passem a produzir ainda menos do que aquilo que tem resultado da sua actuação neste País.
Ao ter escutado as palavras de Sócrates, lançadas com a intenção de levar aos portugueses a confiança que é notório que lhes falta – e ele é dos raros que não entendem assim -, só nos resta utilizar a imaginação para ocultarmos as realidades, aquelas que se perfilam diante de todos nós, os que vivemos neste País e que, se não tivermos a felicidade fabricada de abraçarmos a ilusão, e apenas nos faz prostrar perante o panorama que se perfila e clamar contra quem nos fez chegarmos a este estado deplorável e em que o ano que vai entrar será implacável em não esconder.
Quem, como me sucedeu a mim, ao longo dos últimos tempos deste 2010 que se está a despedir e que deixa para o que lhe segue o encargo de se mostrar implacável, mas os que não esconderam o que se perfilava no panorama que já decorria e que, nesta altura, não haverá quem esconda – com a tal excepção do ainda Sócrates, que se mantém teimosamente convencido de que a sua actuação foi a melhor que qualquer político conseguiria -, o que tiveram de enfrentar foi a incompreensão e a fantasia daqueles, cada vez menos, que entendem que o esconder a verdade presta melhor serviço aos portugueses do que o prepará-los para situações mais graves que, se forem atacadas a tempo, ainda poderão encontrar alguma solução.
Se se toma conhecimento de que quase 8 mil milhões de euros é o montante da dívida das famílias aos bancos nacionais, por motivo das compras feitas, sobretudo de casas, devido ao desemprego que não torna possível satisfazer os créditos; se não se esconde que as baixas fraudulentas por falsa doença, dos que trabalham atingiu até agora o número de cerca de 68 mil, o que representa mais 20 mil do que o número atingido em 2009; se compararmos com o que ocorre por cá e levarmos em conta que, na Alemanha, por exemplo, as reforma só são atingidas aos 67 anos e que os americanos só têm 15 dias de férias por ano; se, atendendo aos preços que são praticados em Portugal e estabelecermos alguma comparação com certos produtos de primeira necessidade que estão à disposição dos consumidores (o que, especialmente na fronteira que nos separa, provoca a procura do outro lado da clientela lusitana); se tivermos esses pequenos exemplos em conta como forma de analisarmos, mesmo que de passagem, a nossa situação, logo poderemos encontrar campo para nos lastimarmos de não existir, por parte dos governantes, o mínimo de atenção quanto a não permitir que nos situemos no fim das várias filas que se situam ao longo da Europa.
E o pior de tudo, em meu entender, é que não se vislumbra, num horizonte que esteja à vista, uma saída positiva para os problemas, no mínimo aqueles que ainda poderão ter alguma solução mais fácil, já que os outros, os que nos foram colocados por falta de visão atempada, esses só através de meios muito violentos é que, daqui a muitos anos, talvez possam ser arredados da frente dos que estiverem na altura. Já não seremos nós!
Continuo a sustentar a curiosidade mórbida de saber o que vai acontecer a esse José Sócrates no dia em que for corrido do Governo e ficar sem esse emprego. E aí também ponho a minha imaginação em funcionamento.
Vejo-o, a ter de recorrer aos dinheiros armazenados ao longo deste últimos quinze anos e a mudar de residência, porque aquela boa casa da rua Castilho será muito exposta a críticas e, quem sabe, até a perseguições dos mais feridos pela actuação do ali morador e proprietário. Mas também o imagino a partir para um país europeu, na direcção dos que têm sido aparentemente muito seus amigos – mas igualmente se sabe, que depois de depostos muitos deixarão de conhecê-lo – e onde provavelmente arranjará uma ocupação bem remunerada, pois que desempregados só ficam os que têm actividades de menor importância.
Eu, por mim, com este hábito de sempre, de pôr a cabeça a “pintar” cenários e enredos para aquilo que escrevo, não deixo, enquanto por cá andar, de fazer funcionar a imaginação. Assim, confesso que não estou nada preocupado com o futuro do homem em causa. Ele poderá ter pouca habilidade para ser governante, mas que, quando ao seu futuro, não se terá distraído, e quanto a isso não alimento grandes dúvidas. E, a propósito, aos 18 presidentes de empresas públicas que terminam as suas funções no final deste ano, que irá suceder-lhes? Serão substituídos por outra gente que tenha a consciência bem definida de que não vai estar ao serviço dos que mandam lá no partido ou, pelo contrário, dedicar-se-ão honestamente às suas funções e não irão seguir exemplos tão largamente praticados por cá, de olhar apenas às suas conveniências, sem atender aos deveres de aumentar a produção nacional?
É isto que nos deve preocupar.
Ao ter escutado as palavras de Sócrates, lançadas com a intenção de levar aos portugueses a confiança que é notório que lhes falta – e ele é dos raros que não entendem assim -, só nos resta utilizar a imaginação para ocultarmos as realidades, aquelas que se perfilam diante de todos nós, os que vivemos neste País e que, se não tivermos a felicidade fabricada de abraçarmos a ilusão, e apenas nos faz prostrar perante o panorama que se perfila e clamar contra quem nos fez chegarmos a este estado deplorável e em que o ano que vai entrar será implacável em não esconder.
Quem, como me sucedeu a mim, ao longo dos últimos tempos deste 2010 que se está a despedir e que deixa para o que lhe segue o encargo de se mostrar implacável, mas os que não esconderam o que se perfilava no panorama que já decorria e que, nesta altura, não haverá quem esconda – com a tal excepção do ainda Sócrates, que se mantém teimosamente convencido de que a sua actuação foi a melhor que qualquer político conseguiria -, o que tiveram de enfrentar foi a incompreensão e a fantasia daqueles, cada vez menos, que entendem que o esconder a verdade presta melhor serviço aos portugueses do que o prepará-los para situações mais graves que, se forem atacadas a tempo, ainda poderão encontrar alguma solução.
Se se toma conhecimento de que quase 8 mil milhões de euros é o montante da dívida das famílias aos bancos nacionais, por motivo das compras feitas, sobretudo de casas, devido ao desemprego que não torna possível satisfazer os créditos; se não se esconde que as baixas fraudulentas por falsa doença, dos que trabalham atingiu até agora o número de cerca de 68 mil, o que representa mais 20 mil do que o número atingido em 2009; se compararmos com o que ocorre por cá e levarmos em conta que, na Alemanha, por exemplo, as reforma só são atingidas aos 67 anos e que os americanos só têm 15 dias de férias por ano; se, atendendo aos preços que são praticados em Portugal e estabelecermos alguma comparação com certos produtos de primeira necessidade que estão à disposição dos consumidores (o que, especialmente na fronteira que nos separa, provoca a procura do outro lado da clientela lusitana); se tivermos esses pequenos exemplos em conta como forma de analisarmos, mesmo que de passagem, a nossa situação, logo poderemos encontrar campo para nos lastimarmos de não existir, por parte dos governantes, o mínimo de atenção quanto a não permitir que nos situemos no fim das várias filas que se situam ao longo da Europa.
E o pior de tudo, em meu entender, é que não se vislumbra, num horizonte que esteja à vista, uma saída positiva para os problemas, no mínimo aqueles que ainda poderão ter alguma solução mais fácil, já que os outros, os que nos foram colocados por falta de visão atempada, esses só através de meios muito violentos é que, daqui a muitos anos, talvez possam ser arredados da frente dos que estiverem na altura. Já não seremos nós!
Continuo a sustentar a curiosidade mórbida de saber o que vai acontecer a esse José Sócrates no dia em que for corrido do Governo e ficar sem esse emprego. E aí também ponho a minha imaginação em funcionamento.
Vejo-o, a ter de recorrer aos dinheiros armazenados ao longo deste últimos quinze anos e a mudar de residência, porque aquela boa casa da rua Castilho será muito exposta a críticas e, quem sabe, até a perseguições dos mais feridos pela actuação do ali morador e proprietário. Mas também o imagino a partir para um país europeu, na direcção dos que têm sido aparentemente muito seus amigos – mas igualmente se sabe, que depois de depostos muitos deixarão de conhecê-lo – e onde provavelmente arranjará uma ocupação bem remunerada, pois que desempregados só ficam os que têm actividades de menor importância.
Eu, por mim, com este hábito de sempre, de pôr a cabeça a “pintar” cenários e enredos para aquilo que escrevo, não deixo, enquanto por cá andar, de fazer funcionar a imaginação. Assim, confesso que não estou nada preocupado com o futuro do homem em causa. Ele poderá ter pouca habilidade para ser governante, mas que, quando ao seu futuro, não se terá distraído, e quanto a isso não alimento grandes dúvidas. E, a propósito, aos 18 presidentes de empresas públicas que terminam as suas funções no final deste ano, que irá suceder-lhes? Serão substituídos por outra gente que tenha a consciência bem definida de que não vai estar ao serviço dos que mandam lá no partido ou, pelo contrário, dedicar-se-ão honestamente às suas funções e não irão seguir exemplos tão largamente praticados por cá, de olhar apenas às suas conveniências, sem atender aos deveres de aumentar a produção nacional?
É isto que nos deve preocupar.
Sem comentários:
Enviar um comentário