Ter sempre razão
É tão doentio
Como a discussão
Vem do mau feitio
Não saber ouvir
Fechar-se ao diálogo
É como cair
Num triste monólogo
Aqueles que insistem
E são tão casmurros
Enfim, não desistem
O que são é burros
E mesmo na hora
De partir p'ra outra
Se já estão de fora
Dizem que estão noutra
Se fica p'ra trás
O mal que foi feito
Já tanto lhes faz
Estão noutro pleito
Mas nada já muda
Seguem sem razão
Até sem ajuda
Têm ares de leão
São burros, são burros
Dizem os sensatos
Mas eles dão urros
E chamam-lhes chatos
Então na política
São mesmo teimosos
É a ver quem fica
Sempre mais vaidosos
Quando muda a coisa
Outros lhes sucedem
P'ra partir a loiça
Licença não pedem
O povo assim fica
A chuchar no dedo
E já nem critica
Tem medo, tem medo
Na vida, afinal
Quem ganha tem lata
Meter não faz mal
Na poça, a pata
Os burros quem são
Pergunto por fim
São os que no chão
Dizem sempre sim
Burros, pobrezinhos
Nobres animais
Esses, coitadinhos
Não são seus iguais
É tão doentio
Como a discussão
Vem do mau feitio
Não saber ouvir
Fechar-se ao diálogo
É como cair
Num triste monólogo
Aqueles que insistem
E são tão casmurros
Enfim, não desistem
O que são é burros
E mesmo na hora
De partir p'ra outra
Se já estão de fora
Dizem que estão noutra
Se fica p'ra trás
O mal que foi feito
Já tanto lhes faz
Estão noutro pleito
Mas nada já muda
Seguem sem razão
Até sem ajuda
Têm ares de leão
São burros, são burros
Dizem os sensatos
Mas eles dão urros
E chamam-lhes chatos
Então na política
São mesmo teimosos
É a ver quem fica
Sempre mais vaidosos
Quando muda a coisa
Outros lhes sucedem
P'ra partir a loiça
Licença não pedem
O povo assim fica
A chuchar no dedo
E já nem critica
Tem medo, tem medo
Na vida, afinal
Quem ganha tem lata
Meter não faz mal
Na poça, a pata
Os burros quem são
Pergunto por fim
São os que no chão
Dizem sempre sim
Burros, pobrezinhos
Nobres animais
Esses, coitadinhos
Não são seus iguais
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