SIM SENHOR, faço esforços para olhar o mundo com o máximo de resignação possível e procurando ser compreensivo com aquilo que eu considero desvios de comportamento que se verificam em todos os cantos desta Esfera que vai circulando em redor do Sol. Por mais que pareça, com aquilo que me sai frequentemente da pena, que serei demasiado rigoroso quanto a não desculpar os erros da Humanidade, tenho de afirmar que, quando não me encontro perante o papel em branco, os meus pensamentos comportam-se como a maioria das pessoas, ou seja, distraio-me com o correr das horas e com o folclore humano que comporta toda a variedade de actuações.
Sinto necessidade de prestar este esclarecimento na altura em que prevejo estar a aproximar-se o fim destes meus desabafos que, a prolongarem-se, acabariam por cansar os eventuais leitores, sobretudo os que seguem as vias do optimismo, aqueles que, felizmente para eles, desenvolvem a esperança de que o futuro irá oferecer boas recompensas que irão compensar as longas esperas por melhores dias.
E, como será natural, tenho-me preocupado mais com aquilo que ocorre neste Portugal do que com tudo que atormenta o Mundo em redor, se bem que não seja possível fugir do exercício de comparação. E, por mais que o evite fazer, não me resta outra saída que colocar o dedo na ferida. Na nossa chaga.
Neste nosso País andamos sempre em mudanças, à procura de um caminho certo, na busca de soluções. E dá a impressão de que não há meio de encontrarmos a via exacta. Somos, de facto, um País experimental. Basta mudar o Governo, o que, de certo modo, é aceitável, mas até com o mesmo em actividade, mesmo aí damos o dito pelo não dito, o feito como errado, voltamos atrás e damos saltos noutras direcções mais ou menos quiméricas.
Nem é preciso puxarmos muito pela cabeça para apontarmos vários casos que comprovam essa falta de consistência nas decisões que são tomadas em determinada altura. A situação caricata de se ter andado às voltas para decidir sobre o local definitivo onde deveria construir-se o novo aeroporto que serve Lisboa, é bem a demonstração de que não estamos calhados para tomar decisões definitivas, certas e aceitáveis pelas maiorias.
Mas, já agora, refiro também uma medida que não há forma de ser tomada com absoluta garantia de ser a mais indicada para garantir o melhor aproveitamento escolar dos nossos estudantes: a marcação de faltas aos “gazeteiros”, coisa que, no tempo dos mais antigos dos portugueses, não oferecia dúvidas. Hoje ainda se anda à busca de saber se a não comparência nas aulas deve ou não ser punida. Antigamente, dez faltas não justificadas num ano e numa cadeira era “chumbo” certo. Que horror!
E aponto apenas estes dois exemplos, porque muitos poderiam encher uma lista negra de experiências que se fazem na busca de u, caminho tão certo quanto possível.
E é neste permanente faz e emenda, neste tem-te e não caias em que vivemos, que por cá ficamos à espera de melhores dias e de passos seguros na direcção do que nos espera. Poderíamos, ao menos, ver e estudar o que se faz noutros países e que tenha resultado. Seguir bons exemplos não é errado. Para que querermos ser originais, se não acertamos com o caminho e vivemos na terra das emendas?
Sinto necessidade de prestar este esclarecimento na altura em que prevejo estar a aproximar-se o fim destes meus desabafos que, a prolongarem-se, acabariam por cansar os eventuais leitores, sobretudo os que seguem as vias do optimismo, aqueles que, felizmente para eles, desenvolvem a esperança de que o futuro irá oferecer boas recompensas que irão compensar as longas esperas por melhores dias.
E, como será natural, tenho-me preocupado mais com aquilo que ocorre neste Portugal do que com tudo que atormenta o Mundo em redor, se bem que não seja possível fugir do exercício de comparação. E, por mais que o evite fazer, não me resta outra saída que colocar o dedo na ferida. Na nossa chaga.
Neste nosso País andamos sempre em mudanças, à procura de um caminho certo, na busca de soluções. E dá a impressão de que não há meio de encontrarmos a via exacta. Somos, de facto, um País experimental. Basta mudar o Governo, o que, de certo modo, é aceitável, mas até com o mesmo em actividade, mesmo aí damos o dito pelo não dito, o feito como errado, voltamos atrás e damos saltos noutras direcções mais ou menos quiméricas.
Nem é preciso puxarmos muito pela cabeça para apontarmos vários casos que comprovam essa falta de consistência nas decisões que são tomadas em determinada altura. A situação caricata de se ter andado às voltas para decidir sobre o local definitivo onde deveria construir-se o novo aeroporto que serve Lisboa, é bem a demonstração de que não estamos calhados para tomar decisões definitivas, certas e aceitáveis pelas maiorias.
Mas, já agora, refiro também uma medida que não há forma de ser tomada com absoluta garantia de ser a mais indicada para garantir o melhor aproveitamento escolar dos nossos estudantes: a marcação de faltas aos “gazeteiros”, coisa que, no tempo dos mais antigos dos portugueses, não oferecia dúvidas. Hoje ainda se anda à busca de saber se a não comparência nas aulas deve ou não ser punida. Antigamente, dez faltas não justificadas num ano e numa cadeira era “chumbo” certo. Que horror!
E aponto apenas estes dois exemplos, porque muitos poderiam encher uma lista negra de experiências que se fazem na busca de u, caminho tão certo quanto possível.
E é neste permanente faz e emenda, neste tem-te e não caias em que vivemos, que por cá ficamos à espera de melhores dias e de passos seguros na direcção do que nos espera. Poderíamos, ao menos, ver e estudar o que se faz noutros países e que tenha resultado. Seguir bons exemplos não é errado. Para que querermos ser originais, se não acertamos com o caminho e vivemos na terra das emendas?
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