Eu sinto a morte rodando
às voltas por aí anda
por mim lá vou disfarçando
pois sei que é ela quem manda
Ter medo dela não tenho
só espero eficiência
que use do melhor engenho
que tenha por mim clemência
Não me sinto amargurado
por saber que ela chega
aqui lhe deixo um recado
que não brinque à cabra-cega
É surgir e fazer obra
sem dar tempo p’ra piar
quando parte nada sobra
nem vale a pena chorar
Que quem tem medo da morte
o mais que pode resista
p’ra tudo é preciso sorte
e não se ser egoísta
Mas eu não, bem a confronto
que venha quando quiser
para ela eu estou pronto
não me canso de o dizer
Fiz o que tinha a fazer
reconheço erros meus
preparado p’ra morrer
basta-me dizer adeus
às voltas por aí anda
por mim lá vou disfarçando
pois sei que é ela quem manda
Ter medo dela não tenho
só espero eficiência
que use do melhor engenho
que tenha por mim clemência
Não me sinto amargurado
por saber que ela chega
aqui lhe deixo um recado
que não brinque à cabra-cega
É surgir e fazer obra
sem dar tempo p’ra piar
quando parte nada sobra
nem vale a pena chorar
Que quem tem medo da morte
o mais que pode resista
p’ra tudo é preciso sorte
e não se ser egoísta
Mas eu não, bem a confronto
que venha quando quiser
para ela eu estou pronto
não me canso de o dizer
Fiz o que tinha a fazer
reconheço erros meus
preparado p’ra morrer
basta-me dizer adeus
Sem comentários:
Enviar um comentário