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Apenas meia dúzia de palavras, porque o assunto merece um comentário, mas eu ando muito ocupado com outros escritos que pretendo deixar e que, mesmo não sendo assim tão “aplaudidíveis”, o esforço que estou a fazer não me deixa cabeça para muitas outras coisas.
Mas não posso deixar passar tanto a questão das eleições no Benfica, como a “bronca” a que assisti pela televisão do ex-ministro Manuel Pinho, com aquela figura que fez no Parlamento.
No fundo, trataram-se de duas situações que podem ter alguma semelhança. No interior de um clube, em que todos têm obrigação de puxar para o mesmo lado, pois o afã clubista é sempre a principal motivação para que não se observem ataques intestinos, no caso do mesmo grupo desportivo não é isso que se está a contemplar. Um grupo contra o outro, os ataques com atitudes e palavras feias, tudo por causa de umas eleições que criam confrontos, essa situação não era coisa que se previsse tempos atrás. Mas está a suceder e as conclusões a que se têm de chegar é que o ser humano, pertencendo ou não ao mesmo conjunto, quando lhe tocam nos seus interesses pessoais é capaz de tudo.
Na Assembleia da República, o ministro que era da Economia não foi capaz de se conter e de se lembrar que a sua posição no Governo e o local onde se encontrava não permitiam que se excedesse e que tomasse a atitude de que foi protagonista. Aquela de colocar os dedos indicadores na cabeça a imitar o toiro, ainda que não se entenda bem a que vinha aquilo a talho de foice, foi o toque decisivo na imagem que já não é grande coisa do Executivo de José Sócrates.
Sem nenhuma intenção de procurar a comparação entre os dois casos, mesmo sem querer somos forçados a pô-los no prato da balança, pois tratam-se de duas situações em que são feitas feridas no interior dos conjuntos a que pertencem.
Quem mais perdeu com isto foi, sem dúvida, a imagem do primeiro-ministro que, nesta altura e mais do que nunca, necessita de melhorar a opinião que sobre ele e o seu ministério é concedida por uma grande parte do povo português.
Mas, quando a má sorte bate à porta, até parece que todos os azares se encaminham para essa entrada.
Quanto ao Benfica, embora se trate de um problema que só interessa aos admiradores desse clube, também se trata de uma machadada desagradável, mas isso, com o tempo, passa.
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