
Todos temos presente a viagem que efectuou José Sócrates à Venezuela, toda ela rodeada do maior espavento, não só porque participaram vários membros do Governo, entre eles o ministro da Economia, como bastantes empresários que desejavam conhecer quais os benefícios que podiam conseguir com as exportações possíveis para aquele País da América Central. E, na altura, foi dito pelo primeiro-ministro que os acordos firmados incluíam o apreciável aumento da possibilidade de exportarmos produtos nacionais para a terra de Hugo Chavez e isso como contrapartida da aquisição de combustíveis da mesma origem. Para tal, ia incluído na referida visita o responsável pelo AISEP, Basílio Horta, por sinal ele antigo ministro da Economia quando ainda era membro do CDS e no período de um governo central, o qual, por ter a pouca sorte de ocupar agora um lugar que não apresenta grandes perspectivas face à crise que se atravessa em todo o mundo, também não tem mostrado resultados palpáveis e a sua actuação não passa de eventuais possibilidades que nunca se concretizam.
Aquilo que foi divulgado na altura da referida viagem foi que Sócrates ofereceu uma quantidade apreciável dos mais que divulgados computadores Magalhães, destinados, segundo parece, aos estudantes venezuelanos e sobre os quais também se crê que ficou firmada uma compra avantajada desses aparelhos.
Vamos então parar um pouco para analisarmos a situação. Passados já vários meses sobre a mencionada visita oficial, descobriu-se agora que nada foi ainda concretizado no que respeita às trocas económicas que tão divulgadas foram. Parece que não passou, na altura, de um lançamento de foguetes para justificar uma festa que, tendo custado dinheiro ao Estado, não resultou em nada de concreto e de lucrativo. Abraços, jantaradas, frases lançadas a exprimir simpatia e concordância, sobretudo da parte portuguesa, quanto ao sistema político seguido na Venezuela, e nada mais do que isso. Foi tudo tempo perdido e falta de capacidade de antever o que se passaria a seguir. Nem a compra dos tais Magalhães teve ainda lugar. Nós, por cá, continuamos sentados à espera de alguma coisa que nos provoque verdadeiro contentamento quanto à referida visita oficial à Venezuela.
Mas eu permito-me voltar ao tema AISEP, instituição governamental que tem como propósito procurar expandir as produções portuguesas no estrangeiro, para o que possui dispendiosos escritórios espalhados por diversas cidades que fazem parte de países potencialmente importadores de produtos oriundos de Portugal. Essa organização devia servir para alertar os nossos exportadores para as potencialidades existentes por esse mundo fora, abrindo portas, fornecendo elementos comerciais para facilitar o nosso mercado exportador a fazer as suas ofertas, quer quanto a preços, como no que se refere a características mais aceitáveis e preparando contactos completamente definidos para que sejam ultrapassados os gastos iniciais dos empresários, como sejam viagens de estudo e de ofertas, que são as que todos evitam fazer por oferecerem maiores dúvidas de sucesso.
O ICEP, organismo que antecedeu o que tem agora mais uma letra inicial, existiu por cá há durante muitos anos. E quais foram os resultados obtidos com a sua actividade? Essa é que é a pergunta a fazer, tal como se deve analisar a resposta que for obtida. Está no princípio de tudo, para que agora, com Basílio Horta á frente dos seus destinos, se apure se se trata da figura pública mais indicada para dirigir o que representa uma instituição de tão grande importância económica como é a que tem a enorme responsabilidade de abrir portas às exportações portuguesas. O que fez Basílio Horta, quando foi ministro da Economia, nessa qualidade não deixa grandes saudades, pois, por razões misteriosas, fez tudo para que deixasse de existir à venda bacalhau em Portugal, quando, bastava atravessar a fronteira para se ver o “fiel amigo” pendurado nas árvores fronteiriças a convidar os portugueses a comprá-lo nas estradas em Espanha. A situação nunca ficou esclarecida e só isso chega para se efectuar o julgamento claro da sua capacidade.
Faz-me pena ter de dizer isto, que, aliás, foi alvo de ataques jornalísticos na altura. E essa lástima é devida à sua simpatia natural e também por estar a atravessar um período difícil, pela morte inesperada da sua filha querida. Mas, a vida continua. E o AICEP tem de funcionar com eficiência, para bem de todos nós.
Aquilo que foi divulgado na altura da referida viagem foi que Sócrates ofereceu uma quantidade apreciável dos mais que divulgados computadores Magalhães, destinados, segundo parece, aos estudantes venezuelanos e sobre os quais também se crê que ficou firmada uma compra avantajada desses aparelhos.
Vamos então parar um pouco para analisarmos a situação. Passados já vários meses sobre a mencionada visita oficial, descobriu-se agora que nada foi ainda concretizado no que respeita às trocas económicas que tão divulgadas foram. Parece que não passou, na altura, de um lançamento de foguetes para justificar uma festa que, tendo custado dinheiro ao Estado, não resultou em nada de concreto e de lucrativo. Abraços, jantaradas, frases lançadas a exprimir simpatia e concordância, sobretudo da parte portuguesa, quanto ao sistema político seguido na Venezuela, e nada mais do que isso. Foi tudo tempo perdido e falta de capacidade de antever o que se passaria a seguir. Nem a compra dos tais Magalhães teve ainda lugar. Nós, por cá, continuamos sentados à espera de alguma coisa que nos provoque verdadeiro contentamento quanto à referida visita oficial à Venezuela.
Mas eu permito-me voltar ao tema AISEP, instituição governamental que tem como propósito procurar expandir as produções portuguesas no estrangeiro, para o que possui dispendiosos escritórios espalhados por diversas cidades que fazem parte de países potencialmente importadores de produtos oriundos de Portugal. Essa organização devia servir para alertar os nossos exportadores para as potencialidades existentes por esse mundo fora, abrindo portas, fornecendo elementos comerciais para facilitar o nosso mercado exportador a fazer as suas ofertas, quer quanto a preços, como no que se refere a características mais aceitáveis e preparando contactos completamente definidos para que sejam ultrapassados os gastos iniciais dos empresários, como sejam viagens de estudo e de ofertas, que são as que todos evitam fazer por oferecerem maiores dúvidas de sucesso.
O ICEP, organismo que antecedeu o que tem agora mais uma letra inicial, existiu por cá há durante muitos anos. E quais foram os resultados obtidos com a sua actividade? Essa é que é a pergunta a fazer, tal como se deve analisar a resposta que for obtida. Está no princípio de tudo, para que agora, com Basílio Horta á frente dos seus destinos, se apure se se trata da figura pública mais indicada para dirigir o que representa uma instituição de tão grande importância económica como é a que tem a enorme responsabilidade de abrir portas às exportações portuguesas. O que fez Basílio Horta, quando foi ministro da Economia, nessa qualidade não deixa grandes saudades, pois, por razões misteriosas, fez tudo para que deixasse de existir à venda bacalhau em Portugal, quando, bastava atravessar a fronteira para se ver o “fiel amigo” pendurado nas árvores fronteiriças a convidar os portugueses a comprá-lo nas estradas em Espanha. A situação nunca ficou esclarecida e só isso chega para se efectuar o julgamento claro da sua capacidade.
Faz-me pena ter de dizer isto, que, aliás, foi alvo de ataques jornalísticos na altura. E essa lástima é devida à sua simpatia natural e também por estar a atravessar um período difícil, pela morte inesperada da sua filha querida. Mas, a vida continua. E o AICEP tem de funcionar com eficiência, para bem de todos nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário