
Deparamo-nos, nesta altura, com o confronto entre duas opiniões oriundas, uma de um ex-ministro das Obras Públicas e a outra do actual detentor da mesma pasta, mas ambos no que diz respeito ao tão discutido TGV. E por aqui se pode ver como é uma situação difícil a tomada de posição quanto a uma obra que, se for avante, marcará para o futuro a responsabilidade que caberá ao Governo assumir.
O engenheiro Joaquim Ferreira do Amaral, que, quando exerceu as funções de ministro, lhe coube, de acordo com o Executivo de que fazia parte, o encargo de mandar construir a ponte Vasco da Gama, a qual, como muitos se recordarão, provocou diversas observações de protesto, sobretudo devido ao ondulado que apresenta e que aumenta excessivamente a distância entre as duas margens, agora, pertencendo à administração da empresa que a explora, vem à liça para considerar que o projecto de alta velocidade que se pretende introduzir em Portugal deveria ser substituído pela remodelação da rede ferroviária nacional que permitisse a velocidade de 200 quilómetros por hora e que servisse as cidades intermédias, não considerando, por isso, o TGV a prioridade número um.
Por seu lado, o actual ministro do “jamais” (e não consigo deixar de recordar sempre a “gaffe” de Mário Lino, pois este infeliz membro do Governo de Sócrates ficará na triste História pelas posições tomadas, ao contrário umas das outras), já garantiu que a concretização do referido projecto TGV não é uma miragem, mas sim “uma certeza”, afirmando que o concurso para a construção e exploração do troço entre Poceirão e Caia deverá ser adjudicado “até ao Verão”. Na fase final das negociações deste concurso encontram-se a Brisa e a empresa Mota-Engil, esta contando com o antigo ministro Jorge Coelho, agora na qualidade de seu presidente-executivo.
E é isto. Como notícia tem um conteúdo que chega e sobra para criar celeuma. Mas, para que serve levantar suspeitas, por um lado no que diz respeito à transparência das decisões tomadas quanto a eventuais interesses pessoais e, por outro, dado que ficam de fora dos trajectos muitas localidades que não são satisfeitas por uma TGV, mas que seriam por uma ferrovia mais comum?
Já se sabe que, quem toma uma decisã está sempre sujeito a controvérsias e a suspeitas. Se não fizer nada, no mínimo livra-se dessa dúvida. Mas ninguém é obrigado a aceitar lugares e posições que apresentam esse risco. Logo, as reclamações e as opiniões contrárias têm de ser aceites sem vitimizações.
Vamos a ver quem tem razão. Se, realmente, se justifica que, neste altura de crise, o TGV deve ser considerado uma prioridade assim tão necessária.
O engenheiro Joaquim Ferreira do Amaral, que, quando exerceu as funções de ministro, lhe coube, de acordo com o Executivo de que fazia parte, o encargo de mandar construir a ponte Vasco da Gama, a qual, como muitos se recordarão, provocou diversas observações de protesto, sobretudo devido ao ondulado que apresenta e que aumenta excessivamente a distância entre as duas margens, agora, pertencendo à administração da empresa que a explora, vem à liça para considerar que o projecto de alta velocidade que se pretende introduzir em Portugal deveria ser substituído pela remodelação da rede ferroviária nacional que permitisse a velocidade de 200 quilómetros por hora e que servisse as cidades intermédias, não considerando, por isso, o TGV a prioridade número um.
Por seu lado, o actual ministro do “jamais” (e não consigo deixar de recordar sempre a “gaffe” de Mário Lino, pois este infeliz membro do Governo de Sócrates ficará na triste História pelas posições tomadas, ao contrário umas das outras), já garantiu que a concretização do referido projecto TGV não é uma miragem, mas sim “uma certeza”, afirmando que o concurso para a construção e exploração do troço entre Poceirão e Caia deverá ser adjudicado “até ao Verão”. Na fase final das negociações deste concurso encontram-se a Brisa e a empresa Mota-Engil, esta contando com o antigo ministro Jorge Coelho, agora na qualidade de seu presidente-executivo.
E é isto. Como notícia tem um conteúdo que chega e sobra para criar celeuma. Mas, para que serve levantar suspeitas, por um lado no que diz respeito à transparência das decisões tomadas quanto a eventuais interesses pessoais e, por outro, dado que ficam de fora dos trajectos muitas localidades que não são satisfeitas por uma TGV, mas que seriam por uma ferrovia mais comum?
Já se sabe que, quem toma uma decisã está sempre sujeito a controvérsias e a suspeitas. Se não fizer nada, no mínimo livra-se dessa dúvida. Mas ninguém é obrigado a aceitar lugares e posições que apresentam esse risco. Logo, as reclamações e as opiniões contrárias têm de ser aceites sem vitimizações.
Vamos a ver quem tem razão. Se, realmente, se justifica que, neste altura de crise, o TGV deve ser considerado uma prioridade assim tão necessária.
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