
Mesmo que vários países se tenham reunido, desta vez em Londres, na busca e uma solução entre todos para tentar pôr fim aos problemas mais graves que afectam o mundo, em especial nas áreas financeira e social, a verdade é que a resolução para um mal em que praticamente todo o mundo está envolvido não pode mudar assim do pé para a mão. Mas, há que dizê-lo, só o facto do G20 ter reunido os líderes de tantos países considerados ricos (e, neste momento, é curioso atribuir esta classificação) e tendo-se chegado a um acordo sobre a injecção de um bilião de dólares na economia mundial e que os considerados paraísos fiscais terão de ser eliminados, só isso representou um passo importante que abrirá perspectivas, quanto mais não seja, no que respeita ao entendimento tão desejado e absolutamente necessário para que todos caminhem de mãos dadas no sentido de se tentar melhorar o estado a que chegou a Esfera terrestre, tudo, afinal, por culpa dos homens, desses que procuraram, egoisticamente, enriquecer sem levar em conta a existência de terceiros e as consequências que adviriam da sua ganância.
Em determinada altura da expansão da crise houve quem chegasse a admitir que o problema só teria solução com uma terceira guerra mundial, dado, por um lado, o excesso de população que atingiu já os mais de seis mil milhões de habitantes em todo o Globo constituirá uma contrariedade no que respeita à divisão dos bens mundiais por forma a permitir que cada um alcance um montante minimamente suficiente, desde que diminuíssem as assimetrias entre os muito ricos e os muito pobres, e, por outro lado, a necessidade de reconstruir tudo o que ficaria destruído, pelos efeitos que resultariam de um confronto desse tipo, o que seria uma forma de terminar com o desemprego que atormenta a humanidade, nesta altura.
Mas, obviamente, este é um panorama extremo de dramatismo e, se fosse necessário chegar a esse ponto, seria porque os homens que têm a responsabilidade de gerir as nações mais ricas não seriam capazes de se entender.
Este encontro do G20 veio demonstrar que existem perspectivas para afastar tal saída e as intenções surgidas dessa reunião permitem que nasçam algumas esperanças na capacidade de nos encaminharmos para um mundo melhor. Também porque ficou previsto um novo encontro deste género em data ainda não definida, o que, certamente, será da maior utilidade.
Não quero, no entanto, deixar de fazer um sublinhado no comportamento do neófito político de características mundiais que, perante o ambiente geral, marcou uma forma de modéstia que tanta falta faz no panorama que atravessamos. Tratou-se da afirmação de Barak Obama de que se encontrava naquele conjunto para ouvir e para aprender, o que, só por isso, constitui um exemplo que poderia e deveria ser seguido por todos os líderes, não só em relação aos problemas mundiais mas também no capítulo das resoluções que têm de ser tomadas no interior de cada país, os ali representados e os que não faziam parte do encontro.
Que fique a lição!...
Em determinada altura da expansão da crise houve quem chegasse a admitir que o problema só teria solução com uma terceira guerra mundial, dado, por um lado, o excesso de população que atingiu já os mais de seis mil milhões de habitantes em todo o Globo constituirá uma contrariedade no que respeita à divisão dos bens mundiais por forma a permitir que cada um alcance um montante minimamente suficiente, desde que diminuíssem as assimetrias entre os muito ricos e os muito pobres, e, por outro lado, a necessidade de reconstruir tudo o que ficaria destruído, pelos efeitos que resultariam de um confronto desse tipo, o que seria uma forma de terminar com o desemprego que atormenta a humanidade, nesta altura.
Mas, obviamente, este é um panorama extremo de dramatismo e, se fosse necessário chegar a esse ponto, seria porque os homens que têm a responsabilidade de gerir as nações mais ricas não seriam capazes de se entender.
Este encontro do G20 veio demonstrar que existem perspectivas para afastar tal saída e as intenções surgidas dessa reunião permitem que nasçam algumas esperanças na capacidade de nos encaminharmos para um mundo melhor. Também porque ficou previsto um novo encontro deste género em data ainda não definida, o que, certamente, será da maior utilidade.
Não quero, no entanto, deixar de fazer um sublinhado no comportamento do neófito político de características mundiais que, perante o ambiente geral, marcou uma forma de modéstia que tanta falta faz no panorama que atravessamos. Tratou-se da afirmação de Barak Obama de que se encontrava naquele conjunto para ouvir e para aprender, o que, só por isso, constitui um exemplo que poderia e deveria ser seguido por todos os líderes, não só em relação aos problemas mundiais mas também no capítulo das resoluções que têm de ser tomadas no interior de cada país, os ali representados e os que não faziam parte do encontro.
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