Olhar o mundo com amor,
tentar descobrir nele
o que nele é belo ou deveria ser
se não houvesse quem
o destruísse;
arreganhar-se perante os homens,
os que são poluidores,
os que não conservam
e só estragam;
usar todos os meios,
legais e ilegais,
para chamar a atenção,
para dizer à humanidade que,
se continuarmos assim,
é o futuro que está em perigo,
que será negro,
que a Terra não aguenta
tanta malvadez;
gritar bem alto
que a água,
essa preciosidade,
não se pode desperdiçar,
que um dia acaba
como vão ter fim outras matérias,
hoje indispensáveis;
recomendar o reciclável,
aproveitar o imprestável
ou o que parece ser;
utilizar bem o ar,
o vento,
a chuva,
o mar,
o sol,
para substituir o petróleo,
esse maldito
que um dia finirá
deixando de ser
o suporte do luxo,
do ostentassismo,
da opulência,
do agressivamente imoral,
do escabroso,
aquilo que os vários emires
de todas as arábias,
sejam elas muçulmanas
ou de outra cor religiosa,
quase todos repelentes,
ditadores de países
com gente de vida miserável;
os que se preocupam com este previsível futuro,
tenham lá o nome que tiverem,
os que se revoltam
mas apenas na comodidade do sofá,
não podem ser comparados
com os que vão à luta,
arriscando mesmo a vida,
porque os poderes instituídos,
os que podem e devem fazer alguma coisa,
tentar descobrir nele
o que nele é belo ou deveria ser
se não houvesse quem
o destruísse;
arreganhar-se perante os homens,
os que são poluidores,
os que não conservam
e só estragam;
usar todos os meios,
legais e ilegais,
para chamar a atenção,
para dizer à humanidade que,
se continuarmos assim,
é o futuro que está em perigo,
que será negro,
que a Terra não aguenta
tanta malvadez;
gritar bem alto
que a água,
essa preciosidade,
não se pode desperdiçar,
que um dia acaba
como vão ter fim outras matérias,
hoje indispensáveis;
recomendar o reciclável,
aproveitar o imprestável
ou o que parece ser;
utilizar bem o ar,
o vento,
a chuva,
o mar,
o sol,
para substituir o petróleo,
esse maldito
que um dia finirá
deixando de ser
o suporte do luxo,
do ostentassismo,
da opulência,
do agressivamente imoral,
do escabroso,
aquilo que os vários emires
de todas as arábias,
sejam elas muçulmanas
ou de outra cor religiosa,
quase todos repelentes,
ditadores de países
com gente de vida miserável;
os que se preocupam com este previsível futuro,
tenham lá o nome que tiverem,
os que se revoltam
mas apenas na comodidade do sofá,
não podem ser comparados
com os que vão à luta,
arriscando mesmo a vida,
porque os poderes instituídos,
os que podem e devem fazer alguma coisa,
os políticos,
não dizem mas pensam
que o futuro pertence a quem estiver no comando
quando ele chegar,
nessa altura,
mais tarde;
todos esses homens que hoje,
os chamados de boa-vontade,
sejam religiosos ou ateus,
mas não sendo indiferentes,
tais valentes,
lutadores por uma causa,
difícil e sem dar lucros monetários,
mas que acreditam não estar ainda
tudo perdido ,
têm um nome e um modelo.
Chamam-se Green Peace.
Sei que vale a pena a sua luta
o que não sei
é se conseguem ir a tempo
de salvar o que resta
e que ainda não foi destruído,
consumido,
desaproveitado.
Mesmo com dúvidas
vale a pena a luta,
alguns animais perseguidos
ainda conseguirão salvar-se:
as baleias,
os bichos polares,
tantas aves que já são hoje raras,
as feras que ainda resistem
e que não estão nos circos ou nos
jardins zoológicos,
tudo isso,
que é o que mexe,
chegará a alguns vindouros,
mas cada vez menos.
Os luxos dos casacos de peles,
das pérolas,
das penas exóticas,
de tudo que alimenta a vaidade,
que é o prazer dos inconscientes,
esse exibicionismo
pagar-se-á caro,
muito caro,
quando o ser humano
sentir na carne
aquilo que os seus antepassados
fizeram
ou não fizeram,
os crimes da não conservação
e do desperdício.
Nessa altura será tarde
tarde demais
para louvar todos os Green Peace
que existiram.
Mesmo que em vão!
não dizem mas pensam
que o futuro pertence a quem estiver no comando
quando ele chegar,
nessa altura,
mais tarde;
todos esses homens que hoje,
os chamados de boa-vontade,
sejam religiosos ou ateus,
mas não sendo indiferentes,
tais valentes,
lutadores por uma causa,
difícil e sem dar lucros monetários,
mas que acreditam não estar ainda
tudo perdido ,
têm um nome e um modelo.
Chamam-se Green Peace.
Sei que vale a pena a sua luta
o que não sei
é se conseguem ir a tempo
de salvar o que resta
e que ainda não foi destruído,
consumido,
desaproveitado.
Mesmo com dúvidas
vale a pena a luta,
alguns animais perseguidos
ainda conseguirão salvar-se:
as baleias,
os bichos polares,
tantas aves que já são hoje raras,
as feras que ainda resistem
e que não estão nos circos ou nos
jardins zoológicos,
tudo isso,
que é o que mexe,
chegará a alguns vindouros,
mas cada vez menos.
Os luxos dos casacos de peles,
das pérolas,
das penas exóticas,
de tudo que alimenta a vaidade,
que é o prazer dos inconscientes,
esse exibicionismo
pagar-se-á caro,
muito caro,
quando o ser humano
sentir na carne
aquilo que os seus antepassados
fizeram
ou não fizeram,
os crimes da não conservação
e do desperdício.
Nessa altura será tarde
tarde demais
para louvar todos os Green Peace
que existiram.
Mesmo que em vão!
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