A entrar a porta do meu café vem uma senhora que, lá fora, tinha estado a distrair-se com um bebé que gesticulava num carrinho. Vi através dos vidros. E, satisfeita com a reacção da criança, trazia um largo sorriso, que se manteve durante algum tempo, mesmo depois de estar sentada a uma mesa. Foi desaparecendo a pouco e pouco, até que permaneceu séria de todo.
É curioso! Quando nos rimos, não passamos velozmente desse estado de alegria para o da seriedade. É tudo com o seu espaço de tempo. E o contrário?
Procuro recordar uma situação a que tenha assistido, em que um ser humano, profundamente abalado por um desgosto, choroso, de repente passe dessa situação à antagónica, à risota, provocada até por algum dito gracioso, mudando de semblante e mesmo com lágrimas a escorrerem-lhe ainda na cara, mostra os dentes num riso aberto.
Quer dizer: é mais vulgar um chorão começar a rir, do que um risonho mudar de repente de aspecto, passando do sorriso para um choro convulsivo. Porque será?
Temos exemplos, quando assistimos a um espectáculo: Durante uma comédia, as graças transmitem-se com facilidade e o riso na assistência mantém-se algum tempo, mesmo depois da cena passar. Mas, ao vermos um drama, comovemo-nos, mais ou menos intensamente, mas, se a cena logo a seguir for alegre, quem assiste ao espectáculo pega, de seguida, no sorriso e até na gargalhada.
Estou a descrever esta situação bizarra e a duvidar sobre a certeza do que fica afirmado. Quem vier a ler estas sentenças que tire as conclusões resultantes da sua experiência. Dá-me razão ou estou, simplesmente, a divagar num equívoco?
É curioso! Quando nos rimos, não passamos velozmente desse estado de alegria para o da seriedade. É tudo com o seu espaço de tempo. E o contrário?
Procuro recordar uma situação a que tenha assistido, em que um ser humano, profundamente abalado por um desgosto, choroso, de repente passe dessa situação à antagónica, à risota, provocada até por algum dito gracioso, mudando de semblante e mesmo com lágrimas a escorrerem-lhe ainda na cara, mostra os dentes num riso aberto.
Quer dizer: é mais vulgar um chorão começar a rir, do que um risonho mudar de repente de aspecto, passando do sorriso para um choro convulsivo. Porque será?
Temos exemplos, quando assistimos a um espectáculo: Durante uma comédia, as graças transmitem-se com facilidade e o riso na assistência mantém-se algum tempo, mesmo depois da cena passar. Mas, ao vermos um drama, comovemo-nos, mais ou menos intensamente, mas, se a cena logo a seguir for alegre, quem assiste ao espectáculo pega, de seguida, no sorriso e até na gargalhada.
Estou a descrever esta situação bizarra e a duvidar sobre a certeza do que fica afirmado. Quem vier a ler estas sentenças que tire as conclusões resultantes da sua experiência. Dá-me razão ou estou, simplesmente, a divagar num equívoco?
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