Ter convicções irredutíveis, não admitir que uma posição tomada seja susceptível de erro, de deficiente análise, de teimosia que nada tem a ver com coerência, ser fanático por um princípio, por muito que não existam provas irredutíveis que sustentem uma crença, assumir-se com uma rigidez tal que não admita controvérsias é o mesmo que possuir uma doença moral que se transmite ao corpo, obrigando-o a práticas, movimentos, situações que, por vezes, quase roçam o ridículo.
O fanatismo é a perigosa posição que o Homem assume quando quer defender, a todo o transe, uma religião, uma ideia, até uma cor clubista, como um princípio filosófico, político ou de qualquer outra índole. Só que, estando todos sujeitos a oposições, a pontos de vista antagónicos, prestam-se a confrontos e discussões.
Pior que um fanático, só outro fanático de cor contrária. Não há espaço para o diálogo. O colocar sobre a mesa os elementos que fortaleçam a convicção de um e o ouvir, tranquilamente, as contra-posições dos outros, é compromisso que este tipo de gente não aceita. A briga é o argumento mais válido pata tentar convencer o adversário. E, quando isso ocorre ao nível das nações ou de qualquer grupo arregimentado por ideias sustentadas por crenças inamovíveis, o resultado é invariável: o confronto feroz e a destruição mútua. Sai vencedor o que tem menor prejuízo.
São sábios os que não aceitam qualquer tipo de fanatismo. Aqueles que deixam que outros pontos de vista também tenham os seus seguidores. Os que encontram no contrário, razões que a sua razão não tinha descoberto.
Sendo o futuro um mistério permanente e o presente uma janela aberta a que nos debruçamos, ávidos de ver o que se passa na estrada da nossa vida, a dúvida parece ser a posição serena mais adequada para poderem ser suportados os contra-tempos que talvez surjam na curva que, mais adiante, nos espera. Termos a presunção de saber o que vem a seguir, confiarmos cegamente no que os autores de livros, tidos como sagrados, não coincidentes entre si por serem de crenças diferentes, e que nos garante cada um ser a verdade absoluta, agarrarmo-nos a fanatismos só porque eles são a presumível protecção do Homem, arrastarmo-nos pela via-sacra da vida sem vontade própria e sem discutirmos posições é o mesmo que entregarmo-nos, de corpo e alma, ao que vier a seguir, mesmo que seja apenas o pó de onde viemos e para onde vamos.
O fanatismo é a perigosa posição que o Homem assume quando quer defender, a todo o transe, uma religião, uma ideia, até uma cor clubista, como um princípio filosófico, político ou de qualquer outra índole. Só que, estando todos sujeitos a oposições, a pontos de vista antagónicos, prestam-se a confrontos e discussões.
Pior que um fanático, só outro fanático de cor contrária. Não há espaço para o diálogo. O colocar sobre a mesa os elementos que fortaleçam a convicção de um e o ouvir, tranquilamente, as contra-posições dos outros, é compromisso que este tipo de gente não aceita. A briga é o argumento mais válido pata tentar convencer o adversário. E, quando isso ocorre ao nível das nações ou de qualquer grupo arregimentado por ideias sustentadas por crenças inamovíveis, o resultado é invariável: o confronto feroz e a destruição mútua. Sai vencedor o que tem menor prejuízo.
São sábios os que não aceitam qualquer tipo de fanatismo. Aqueles que deixam que outros pontos de vista também tenham os seus seguidores. Os que encontram no contrário, razões que a sua razão não tinha descoberto.
Sendo o futuro um mistério permanente e o presente uma janela aberta a que nos debruçamos, ávidos de ver o que se passa na estrada da nossa vida, a dúvida parece ser a posição serena mais adequada para poderem ser suportados os contra-tempos que talvez surjam na curva que, mais adiante, nos espera. Termos a presunção de saber o que vem a seguir, confiarmos cegamente no que os autores de livros, tidos como sagrados, não coincidentes entre si por serem de crenças diferentes, e que nos garante cada um ser a verdade absoluta, agarrarmo-nos a fanatismos só porque eles são a presumível protecção do Homem, arrastarmo-nos pela via-sacra da vida sem vontade própria e sem discutirmos posições é o mesmo que entregarmo-nos, de corpo e alma, ao que vier a seguir, mesmo que seja apenas o pó de onde viemos e para onde vamos.
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