
Estive a ouvir ontem, na TV, o que pensa este sabedor sobre a situação actual do mundo e, em particular, do nosso País, e confesso que, não me tendo eu como um pessimista inveterado, não deixei de dar uma certa razão ao que o economista deixou dito na entrevista que concedeu. De facto, o antigo ministro que foi de um outro governo, Medina Carreira de seu nome, tendo demonstrado claramente que não é um aplaudidor do Executivo de Sócrates, apesar disso foi bastante esclarecedor quanto aos problemas que temos pela frente.
É óbvio que não é um caminho a seguir pensar que nada daquilo a que chegámos tem já qualquer remédio. Ficarmos agarrados ao desconsolo, por muito daquilo que tem sido feito desde há já bastantes anos – e não só durante este Governo – só sirva para nos lastimarmos, mesmo assim, os que têm ainda idade para dar tudo de si para tentar conseguir alterar a direcção de caos em que estamos, esses têm o dever, direi mesmo a obrigação, de arregaçar as mangas e de produzir o máximo que cada um puder dar na actividade que está a desenvolver… caso não esteja desempregado.
Deixou dito Medina Carreira que a dívida externa de Portugal é de cerca de 500 mil milhões de euros e que não se sabe como este montante vai ser liquidado. Acrescentou ainda o mesmo economista que estamos como um barco sem leme e que, por este caminho “vamos para o fundo”.
Mas não foi só nesta área que a crítica saiu da boca do antigo governante. Acrescentou que “ninguém importante é criminalizado em Portugal” e chamou a atenção para o que está a correr na Grécia, com toda aquela barafunda que a juventude grega está a provocar, ao ponto de não se poder andar já nas ruas de Atenas, com tudo destruído.
Repito estas afirmações de um homem que não pode ser considerado como um absoluto ignorante, não porque eu tenha chegado a este ponto de incredulidade no futuro como o demonstrou o entrevistado, mas porque estou farto das criancices socratianas, do menino que está sempre à espera do Pai Natal com as prendas, que vai a todas as inaugurações com uma enorme comitiva atrás, tal qual sucedia no tempo salazarista, como se verificou há dias com a primeira pedra na auto-estrada que vai ser construída (irá?) em Trás-os-Montes, quando o que se esperava de um primeiro-Ministro era que falasse de frente com a população, não lhe retirando a esperança, claro, mas também sem impingir contos cor de rosa em que ninguém já acredita.
Falta a esse responsável governativa que tenha a seu lado alguém com bom senso, que o aconselhe a não continuar com aquele tom monocórdico e falso, que não vende votos de quem deles tanto precisa. Embora não se descortine nas oposições ninguém com capacidade para liderar um Executivo depois do actual, mesmo assim não se pode perder terreno desta maneira tão primitiva. Se ninguém tem coragem para lhe dizer isto, eu, que não estou à espera de favores, aqui deixo expresso o que penso. É o que posso fazer quanto a dar algum contributo , por pouco que seja, para que tudo isto não cai do descalabro.
É óbvio que não é um caminho a seguir pensar que nada daquilo a que chegámos tem já qualquer remédio. Ficarmos agarrados ao desconsolo, por muito daquilo que tem sido feito desde há já bastantes anos – e não só durante este Governo – só sirva para nos lastimarmos, mesmo assim, os que têm ainda idade para dar tudo de si para tentar conseguir alterar a direcção de caos em que estamos, esses têm o dever, direi mesmo a obrigação, de arregaçar as mangas e de produzir o máximo que cada um puder dar na actividade que está a desenvolver… caso não esteja desempregado.
Deixou dito Medina Carreira que a dívida externa de Portugal é de cerca de 500 mil milhões de euros e que não se sabe como este montante vai ser liquidado. Acrescentou ainda o mesmo economista que estamos como um barco sem leme e que, por este caminho “vamos para o fundo”.
Mas não foi só nesta área que a crítica saiu da boca do antigo governante. Acrescentou que “ninguém importante é criminalizado em Portugal” e chamou a atenção para o que está a correr na Grécia, com toda aquela barafunda que a juventude grega está a provocar, ao ponto de não se poder andar já nas ruas de Atenas, com tudo destruído.
Repito estas afirmações de um homem que não pode ser considerado como um absoluto ignorante, não porque eu tenha chegado a este ponto de incredulidade no futuro como o demonstrou o entrevistado, mas porque estou farto das criancices socratianas, do menino que está sempre à espera do Pai Natal com as prendas, que vai a todas as inaugurações com uma enorme comitiva atrás, tal qual sucedia no tempo salazarista, como se verificou há dias com a primeira pedra na auto-estrada que vai ser construída (irá?) em Trás-os-Montes, quando o que se esperava de um primeiro-Ministro era que falasse de frente com a população, não lhe retirando a esperança, claro, mas também sem impingir contos cor de rosa em que ninguém já acredita.
Falta a esse responsável governativa que tenha a seu lado alguém com bom senso, que o aconselhe a não continuar com aquele tom monocórdico e falso, que não vende votos de quem deles tanto precisa. Embora não se descortine nas oposições ninguém com capacidade para liderar um Executivo depois do actual, mesmo assim não se pode perder terreno desta maneira tão primitiva. Se ninguém tem coragem para lhe dizer isto, eu, que não estou à espera de favores, aqui deixo expresso o que penso. É o que posso fazer quanto a dar algum contributo , por pouco que seja, para que tudo isto não cai do descalabro.
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