
Depois deste tema sobre a liberdade que vem reproduzido abaixo e que faz parte do meu futuro livro com o mesmo título do texto transcrito, lá volto eu a focar as desgraças que ocorrem por estas terras, já que, como tenho afirmado, são volumosas as matérias que me dão ocasião para preencher este espaço e o contrário é tão raro que só me daria para escrever uma vez por semana, em lugar de o fazer todos os dias, como tem acontecido
Vamos, portanto, a isso. Começo por repisar um assunto a que já me referi por mais de uma vez e que, por casualidade, num programa televisivo desta semana, foi focado e repisado. Trata-se da questão do preço dos medicamentos em Portugal, comparativamente com o que se paga noutros países, sobretudo em Espanha, e o custo que o Estado suporta, em muitos milhões de euros anuais, tudo porque as forças governamentais não mostram ter força bastante para lutar com os lobbies farmacológicos, não controlando os preços e não obrigando a que as doses que se vendem por cada receita sejam mais reduzidas, o que ocasiona o montão de remédios com datas ultrapassadas, porque não foram tomados para além de meia dúzia de pastilhas, quando é o caso, que são entregues às farmácias para reciclar… dizem.
Mas digo mais: o caso da linha do Tua, que provocou o descarrilamento de um comboio naquela via, levou dois meses a ser apurado o motivo do acidente. Morreu gente e DOIS MESES! de espera por um inquérito… Cá está. Esses fulanos que se intitulam de mandões na máquina governativa não são capazes de ter vergonha naquelas caras e actuar rapidamente, tomando todas as medidas para que não ocorram esperas, estas e todas as que são costume naquilo que se diz ser o nosso País. São todos uns autênticos “panhonhas”, que é o nome que se lhes pode dar, sem interessar a que partido político pertencem. São portugueses sem vergonha da figura que fazem. É o mínimo que posso dizer.
E, já agora, também chamar à liça o caso do aeroporto de Beja. Saiu a lume que o caso tem já dois anos de atraso e que as linhas de ligação a esse posto de partida e chegada de aviões, quer as rodoviárias quer as ferroviárias não estão sequer estudadas. Pode ser que não seja urgente pôr de pé este aeroporto. Talvez até seja. Mas então, para quê gastar dinheiro em estudos e lançar a ideia no conhecimento público, se não existe a ideia de levar a iniciativa por diante? Andamos a brincar a quê? Ao Portugal a fingir?
E temos nós de votar, nas próximas eleições, num Governo que tome conta disto. Mas qual? Que gente existe por aí, capaz de se deixar de fantasias, de jogos de poder, e tenha o mínimo de bom senso para ser capaz de actuar por objectivos, ter noção das opções mais urgentes e funcionar por ordem das nossas possibilidades, pondo na rua todos os “jamés” que andam por aí a gastar o pouco dinheirinho que temos?
Só deixo aqui um conselho de um ignorante português que, apesar de tudo, se sente com mais discernimento do que aquele que tem sido mostrado ao longo dos múltiplos governos que passaram pelo Poder: Antes das eleições, faça uma limpeza no seu elenco, pois está mais que demonstrado que essa gente, na sua maior parte, não tem capacidade para ocupar os lugares que ocupa. E, claro, não lhes entregue depois lugarões desses que os ministros e seus descendentes logo ocupam e onde vão ganhar ainda mais dinheiro do que recebem agora. Eu já sei que tudo isto que deixo aqui escrito não é para ser lido. Mas, no meu caso, posso dormir mais descansado...
Vamos, portanto, a isso. Começo por repisar um assunto a que já me referi por mais de uma vez e que, por casualidade, num programa televisivo desta semana, foi focado e repisado. Trata-se da questão do preço dos medicamentos em Portugal, comparativamente com o que se paga noutros países, sobretudo em Espanha, e o custo que o Estado suporta, em muitos milhões de euros anuais, tudo porque as forças governamentais não mostram ter força bastante para lutar com os lobbies farmacológicos, não controlando os preços e não obrigando a que as doses que se vendem por cada receita sejam mais reduzidas, o que ocasiona o montão de remédios com datas ultrapassadas, porque não foram tomados para além de meia dúzia de pastilhas, quando é o caso, que são entregues às farmácias para reciclar… dizem.
Mas digo mais: o caso da linha do Tua, que provocou o descarrilamento de um comboio naquela via, levou dois meses a ser apurado o motivo do acidente. Morreu gente e DOIS MESES! de espera por um inquérito… Cá está. Esses fulanos que se intitulam de mandões na máquina governativa não são capazes de ter vergonha naquelas caras e actuar rapidamente, tomando todas as medidas para que não ocorram esperas, estas e todas as que são costume naquilo que se diz ser o nosso País. São todos uns autênticos “panhonhas”, que é o nome que se lhes pode dar, sem interessar a que partido político pertencem. São portugueses sem vergonha da figura que fazem. É o mínimo que posso dizer.
E, já agora, também chamar à liça o caso do aeroporto de Beja. Saiu a lume que o caso tem já dois anos de atraso e que as linhas de ligação a esse posto de partida e chegada de aviões, quer as rodoviárias quer as ferroviárias não estão sequer estudadas. Pode ser que não seja urgente pôr de pé este aeroporto. Talvez até seja. Mas então, para quê gastar dinheiro em estudos e lançar a ideia no conhecimento público, se não existe a ideia de levar a iniciativa por diante? Andamos a brincar a quê? Ao Portugal a fingir?
E temos nós de votar, nas próximas eleições, num Governo que tome conta disto. Mas qual? Que gente existe por aí, capaz de se deixar de fantasias, de jogos de poder, e tenha o mínimo de bom senso para ser capaz de actuar por objectivos, ter noção das opções mais urgentes e funcionar por ordem das nossas possibilidades, pondo na rua todos os “jamés” que andam por aí a gastar o pouco dinheirinho que temos?
Só deixo aqui um conselho de um ignorante português que, apesar de tudo, se sente com mais discernimento do que aquele que tem sido mostrado ao longo dos múltiplos governos que passaram pelo Poder: Antes das eleições, faça uma limpeza no seu elenco, pois está mais que demonstrado que essa gente, na sua maior parte, não tem capacidade para ocupar os lugares que ocupa. E, claro, não lhes entregue depois lugarões desses que os ministros e seus descendentes logo ocupam e onde vão ganhar ainda mais dinheiro do que recebem agora. Eu já sei que tudo isto que deixo aqui escrito não é para ser lido. Mas, no meu caso, posso dormir mais descansado...
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