O Presidente da República, como se está fazendo um hábito salutar, aproveitou mais um acto solene para debitar um discurso. E, desta vez, foi a comemoração do 5 de Outubro que, para os republicanos e no regime em que vivemos, se tratou de um momento que não poderia passar em claro e que, sobretudo na situação difícil que se atravessa, merecia conhecer o que pensa o Magistrado da Nação.
Bem, nunca é demais conhecermos, todos nós cidadãos deste País, como interpreta o ocupante do Palácio de Belém a governação que temos e aquilo que se pode extrair das suas palavras e até mesmo das entrelinhas das afirmações que faz. Pertence ao Chefe do Estado mostrar a sua opinião quanto à forma como o Governo tem desempenhado a sua missão, posto que, das palavras do chefe do Governo, são vastamente conhecidos os elogios em boca própria, no que é seguido pelos seus colaboradores directos dos ministérios, os bons, os sofríveis e os maus, grupo em que tem a primazia aquele do “jamé” – sim, eu sei que se escreve “jamais”, escusam já de estar a preparar a crítica -, personagens essas que nunca têm a humildade de reconhecer um erro, de aceitar um conselho, de emendar um passo mal dado. Mas isso é um mal dos portugueses, em geral, e por essa razão não podemos esperar excepções dos “portugas” que são governantes ou políticos de um modo geral.
Refiro-me agora às palavras de Cavaco Silva naquele referido discurso na Praça do Município. Disse ele que “o Estado deve garantir dois factores essenciais: a justiça e a segurança”.
Ora bem, farto de saber estará o que também já comandou um governo, que, desde passadas direcções de executivos e até hoje, não houve um só capaz de meter na ordem a desgovernada justiça que é o mal que mais pesa nas acções de quase todos os cidadãos. E, no que se refere à segurança, sabendo-se que ela tem vindo a enfraquecer desde que esta nova onda de assaltos, roubos, furtos se instalou no nosso País, a fragilidade das medidas e das penalizações que são necessárias para pôr um cobro razoável à malandragem, tudo isso, com ligação sempre à justiça, não têm chegado para podermos dizer a Cavaco Silva que ele tem de “apertar” com Sócrates para que ele se deixa de “fanfarronices” de que nunca há razão para queixas.
Não sei se outro que estivesse ou que venha a estar no seu lugar seria ou será capaz de solucionar o problema, nem é isso que interessa agora. Mas nós, os que servimos apenas para pagar impostos e sofrer com as más governações, temos direito à tal indignação. Ao menos é u
Bem, nunca é demais conhecermos, todos nós cidadãos deste País, como interpreta o ocupante do Palácio de Belém a governação que temos e aquilo que se pode extrair das suas palavras e até mesmo das entrelinhas das afirmações que faz. Pertence ao Chefe do Estado mostrar a sua opinião quanto à forma como o Governo tem desempenhado a sua missão, posto que, das palavras do chefe do Governo, são vastamente conhecidos os elogios em boca própria, no que é seguido pelos seus colaboradores directos dos ministérios, os bons, os sofríveis e os maus, grupo em que tem a primazia aquele do “jamé” – sim, eu sei que se escreve “jamais”, escusam já de estar a preparar a crítica -, personagens essas que nunca têm a humildade de reconhecer um erro, de aceitar um conselho, de emendar um passo mal dado. Mas isso é um mal dos portugueses, em geral, e por essa razão não podemos esperar excepções dos “portugas” que são governantes ou políticos de um modo geral.
Refiro-me agora às palavras de Cavaco Silva naquele referido discurso na Praça do Município. Disse ele que “o Estado deve garantir dois factores essenciais: a justiça e a segurança”.
Ora bem, farto de saber estará o que também já comandou um governo, que, desde passadas direcções de executivos e até hoje, não houve um só capaz de meter na ordem a desgovernada justiça que é o mal que mais pesa nas acções de quase todos os cidadãos. E, no que se refere à segurança, sabendo-se que ela tem vindo a enfraquecer desde que esta nova onda de assaltos, roubos, furtos se instalou no nosso País, a fragilidade das medidas e das penalizações que são necessárias para pôr um cobro razoável à malandragem, tudo isso, com ligação sempre à justiça, não têm chegado para podermos dizer a Cavaco Silva que ele tem de “apertar” com Sócrates para que ele se deixa de “fanfarronices” de que nunca há razão para queixas.
Não sei se outro que estivesse ou que venha a estar no seu lugar seria ou será capaz de solucionar o problema, nem é isso que interessa agora. Mas nós, os que servimos apenas para pagar impostos e sofrer com as más governações, temos direito à tal indignação. Ao menos é u
isso que nos resta desta Democracia que nos calhou na rifa...
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