Numa altura em que surge de novo o que já foi alvo de discussões acaloradas em tempos passados, ou seja a tese de que Jesus Cristo terá sido casado com Maria Madalena, que teve pelo menos um filho e não ressuscitou depois da prova da crucifixação, neste momento ponho-me a reflectir sobre a importância que terá, para os crentes não facciosos, que o referido Ser, que historicamente terá existido e cujo nome ficou gravado ao longo de dois mil anos pelas posições tomadas que foram, parece não haver dúvidas, de bondade, justiça e amor aos outros, que peso terão esses factos para alterar o respeito e admiração que existirá em relação a uma figura da dimensão da que chegou até aos dias de hoje. E ponho-me a avaliar o que poderá alterar, na visão histórica e respeitosa que se mantém até à data, o facto de sim ou não ter dado o passo matrimonial bem como a natural circunstância de ter sido pai de um ou mais filhos. Parece-me, sinceramente, que não será por aí que se admire ou não essa personagem que tem tantos seguidores. Porque, a não ser por motivos de intuito de conotação milagrosa da conveniência de um núcleo religiosa, nada disso altera valor à importância de um Homem que se distinguiu por si só.
É evidente que qualquer religião, por ser produto da imaginação humana, neste caso, a seguidora do cristianismo, tira partido de todos os factores, naturais ou fruto de situações de difícil explicação que bem podem servir para atrair o seguimento incondicional de um culto. Nesse particular, os seres humanos, apurando cada vez mais técnicas de propaganda e de aglomeração de seguidores de ideias e cultos que não têm possibilidade de serem demonstrados provadamente, servem-se de todas as situações que têm possibilidade de ser associadas a qualquer tipo de mistério para tirar partido e servir de justificação das fés que apregoam. E quando não é possível justificar o que se encontra envolto em obscuridade de fácil explicação, a solução é a ameaça de que os incrédulos não têm merecimento das benesses que, alguma vez, os seguidores incontestáveis receberão após a passagem para o Além. Em tal particular, praticamente todas as religiões se regem pela mesma bitola.
Visto o tema sob esta óptica e sem se deixar influenciar pelo seguidismo cego, fundamentalista, não trazendo à discussão o período até aos trinta e três anos em que Cristo viveu na obscuridade, compreende-se que as indicações sempre oriundas do Vaticano se concentrem na passagem breve do período da criança imberbe passando em pleno para a época da vivência com os apóstolos e até à sua morte.
Em todas as áreas geográficas onde o cristianismo não consegue dominar na totalidade as outras religiões submetem-se aos seus deuses e são conhecidas as lutas e mortes que se produzem para afastar crenças concorrentes. É o resultado de ser o homem a dominar as religiões e não o contrário e, como disse Pessoa, a razão e a fé, quando se aproximam, guerreiam-se. E, apesar dos séculos passados, é visível que os mouros não apagaram da sua memória as matanças feitas pelos Cruzados nas invasões a terras do Médio Oriente.
Andarem agora os cristão, amuados uns com os outros e com os agnósticos, por motivo de haver quem queira apurar se Jesus Cristo foi casado ou não, se teve filhos e se jazeu na campa como qualquer mortal, manter-se essa preocupação numa altura em que as guerras santas dão mostras de não querer parar, é algo que não pode ser levado a sério neste mundo de confusões e de desavenças.
É evidente que qualquer religião, por ser produto da imaginação humana, neste caso, a seguidora do cristianismo, tira partido de todos os factores, naturais ou fruto de situações de difícil explicação que bem podem servir para atrair o seguimento incondicional de um culto. Nesse particular, os seres humanos, apurando cada vez mais técnicas de propaganda e de aglomeração de seguidores de ideias e cultos que não têm possibilidade de serem demonstrados provadamente, servem-se de todas as situações que têm possibilidade de ser associadas a qualquer tipo de mistério para tirar partido e servir de justificação das fés que apregoam. E quando não é possível justificar o que se encontra envolto em obscuridade de fácil explicação, a solução é a ameaça de que os incrédulos não têm merecimento das benesses que, alguma vez, os seguidores incontestáveis receberão após a passagem para o Além. Em tal particular, praticamente todas as religiões se regem pela mesma bitola.
Visto o tema sob esta óptica e sem se deixar influenciar pelo seguidismo cego, fundamentalista, não trazendo à discussão o período até aos trinta e três anos em que Cristo viveu na obscuridade, compreende-se que as indicações sempre oriundas do Vaticano se concentrem na passagem breve do período da criança imberbe passando em pleno para a época da vivência com os apóstolos e até à sua morte.
Em todas as áreas geográficas onde o cristianismo não consegue dominar na totalidade as outras religiões submetem-se aos seus deuses e são conhecidas as lutas e mortes que se produzem para afastar crenças concorrentes. É o resultado de ser o homem a dominar as religiões e não o contrário e, como disse Pessoa, a razão e a fé, quando se aproximam, guerreiam-se. E, apesar dos séculos passados, é visível que os mouros não apagaram da sua memória as matanças feitas pelos Cruzados nas invasões a terras do Médio Oriente.
Andarem agora os cristão, amuados uns com os outros e com os agnósticos, por motivo de haver quem queira apurar se Jesus Cristo foi casado ou não, se teve filhos e se jazeu na campa como qualquer mortal, manter-se essa preocupação numa altura em que as guerras santas dão mostras de não querer parar, é algo que não pode ser levado a sério neste mundo de confusões e de desavenças.
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