sexta-feira, 4 de julho de 2008

IGUAL


Ninguém é igual, ninguém
nem os homens nem quem seja
e as mulheres também
mesmo quando alguém as beija

Quem esta coisa inventou
a Terra com ser humano
por certo se equivocou
cometeu um grande engano

Os desastres deste mundo
terramotos, cheias, ventos
destroem num só segundo
trabalhos de alguns inventos

Se o Homem fosse perfeito
não tão mau como o olhamos
podia-se dar um jeito
e sentir que nos amamos

As cores da pele contam
políticas e religiões
há muitos que se apontam
e não se lhes dá patrões

Egoísmo que mal anda
a comandar muita gente
é uma arma execranda
não se vê, está na mente

Sendo todos desiguais
os seis mil milhões na Terra
só se parecem nos ais
dos que sofrem males da guerra

Mesmo com tais diferenças
os humanos se parecem
nos momentos das doenças
e na hora em que fenecem

Cada um e cada qual
é uma coisa distinta
no mundo ou em Portugal
ninguém usa a mesma tinta

Será bom que seja assim
fugir da monotonia?
só se saberá no fim
ao tudo acabar um dia

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