Soube-se agora: 4.600 prédios devolutos, abandonados, a desfazerem-se, sem controlo de proprietário ou seja lá o que for, foi o que se divulgou esta noite após o incêndio que deflagrou na avenida da Liberdade – o coração da cidade, imagine-se - , e em que compareceu, como lhe devia, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa que, digamos a verdade, apesar de se encontrar há pouco tempo à frente do Município, tem deixado a ieia de querer mostrar interesse em resolver os problemas que, para não se fugir à generalidade dos caos do País, claro que ocorrem também na primeira cidade nacional.
António Costa, antigo ministro e agora responsável número um da administração alfacinha, luta, na verdade, com uma tesouraria camarária que conta os tostões para fazer frente às necessidades mais urgentes e para pagar as dívidas, que são enormes, a fornecedores particulares antigos que confiaram na Câmara e lhe prestaram serviços que se encontram por liquidar.
Este é o País onde nos encontramos. E por isso aflige ouvir os governantes falar de empreendimentos que pretendem que sejam feitos, com valores pavorosos de milhões de euros, para, quem vier a caminho, seja lá quem for, tomar conta da Nação, nessa altura poder clamar que as dívidas foram feitas no passado e, por isso, ninguém é culpado dos erros praticados anteriormente.
Porque o mal cá da Terra é sempre o mesmo: não se encontram os que praticam os erros, ninguém é responsável de nada, castigos para dar o exemplo quanto a acções idênticas que se repetem constantemente, são atitudes que não se tomam (Deus os livre!), pois que quem castigasse agora dava o exemplo para amanhã sofrer igual tratamento…
É preciso denunciar o comportamento que é norma em terra lusitana. Não se pode fingir que não acontece nada e que nós, portugueses, nós todos – governantes e governados -, temos a nossa parte de culpa, porque não fazemos ou fazemos mal, encolhemos os ombros e só levantamos as mãos ao Céu depois das catástrofes sucederem – ainda se lembram de pontes que caem, dos túneis, como o do Terreiro do Paço, que leva anos a ser concluído e que custa muito mais do que foi calculado (?), do túnel da estação do Rossio, do recente e vergonhoso “jamais” (qualquer governante deste teor de outro país, estaria já hoje a servir sopas num restaurante!) e de tudo que não acontece por acaso, mas que é consequência, repito as vezes que forem necessárias, daquilo que somos… todos nós!
Sim, porque comentadores – e eu cá me incluo -, gente que sabe de tudo e que aparece nas televisões a dar mostras de que é muito competente, disso não falta cá no burgo. Mas, ao menos que tal suceda. Que haja quem toque o sino, se bem que os senhores das poltronas e dos bons lugares bem pagos (sobretudo depois de deixarem a governação) se indignem porque não aceitam quem não concorde com eles.
Mas, voltando a Lisboa e a esta vergonha agora divulgada dos milhares de prédios que se encontram com portas e janelas tijoladas, sinal de que lá dentro há quem dê uso a esses locais. Oh Presidente António Costa, reúna a Assembleia Municipal e consiga a unanimidade para deitar abaixo tais cancros, tamanhas vergonhas. E se não houver quem tome conta das obras, pois consiga convencer o Governo – a que já pertenceu e com quem tem boas relações -, VENDA as propriedades e utilize o dinheiro para melhorar Lisboa. Olhe, comece pelos chãos das ruas, para peões e para viaturas. Qualquer dia ninguém anda em nenhuma rua!
Claro que isto é um desabafo. A situação requer medidas sérias… mas RÁPIDAS. Não se deixe enrolar pelos grupos de estudos e pelas comissões que logo são formadas. Isso é que nunca!
Pronto, de uma penada e sem olhar para trás insurgi-me contra aquilo que sucede por cá. Mas tem de ser assim que o País ainda possa, talvez, sair do marasmo em que se encontra. Se o Marquês de Pombal, após o terramoto, tivesse ficado a pensar numa solução, imagine-se como seria hoje Lisboa…
António Costa, antigo ministro e agora responsável número um da administração alfacinha, luta, na verdade, com uma tesouraria camarária que conta os tostões para fazer frente às necessidades mais urgentes e para pagar as dívidas, que são enormes, a fornecedores particulares antigos que confiaram na Câmara e lhe prestaram serviços que se encontram por liquidar.
Este é o País onde nos encontramos. E por isso aflige ouvir os governantes falar de empreendimentos que pretendem que sejam feitos, com valores pavorosos de milhões de euros, para, quem vier a caminho, seja lá quem for, tomar conta da Nação, nessa altura poder clamar que as dívidas foram feitas no passado e, por isso, ninguém é culpado dos erros praticados anteriormente.
Porque o mal cá da Terra é sempre o mesmo: não se encontram os que praticam os erros, ninguém é responsável de nada, castigos para dar o exemplo quanto a acções idênticas que se repetem constantemente, são atitudes que não se tomam (Deus os livre!), pois que quem castigasse agora dava o exemplo para amanhã sofrer igual tratamento…
É preciso denunciar o comportamento que é norma em terra lusitana. Não se pode fingir que não acontece nada e que nós, portugueses, nós todos – governantes e governados -, temos a nossa parte de culpa, porque não fazemos ou fazemos mal, encolhemos os ombros e só levantamos as mãos ao Céu depois das catástrofes sucederem – ainda se lembram de pontes que caem, dos túneis, como o do Terreiro do Paço, que leva anos a ser concluído e que custa muito mais do que foi calculado (?), do túnel da estação do Rossio, do recente e vergonhoso “jamais” (qualquer governante deste teor de outro país, estaria já hoje a servir sopas num restaurante!) e de tudo que não acontece por acaso, mas que é consequência, repito as vezes que forem necessárias, daquilo que somos… todos nós!
Sim, porque comentadores – e eu cá me incluo -, gente que sabe de tudo e que aparece nas televisões a dar mostras de que é muito competente, disso não falta cá no burgo. Mas, ao menos que tal suceda. Que haja quem toque o sino, se bem que os senhores das poltronas e dos bons lugares bem pagos (sobretudo depois de deixarem a governação) se indignem porque não aceitam quem não concorde com eles.
Mas, voltando a Lisboa e a esta vergonha agora divulgada dos milhares de prédios que se encontram com portas e janelas tijoladas, sinal de que lá dentro há quem dê uso a esses locais. Oh Presidente António Costa, reúna a Assembleia Municipal e consiga a unanimidade para deitar abaixo tais cancros, tamanhas vergonhas. E se não houver quem tome conta das obras, pois consiga convencer o Governo – a que já pertenceu e com quem tem boas relações -, VENDA as propriedades e utilize o dinheiro para melhorar Lisboa. Olhe, comece pelos chãos das ruas, para peões e para viaturas. Qualquer dia ninguém anda em nenhuma rua!
Claro que isto é um desabafo. A situação requer medidas sérias… mas RÁPIDAS. Não se deixe enrolar pelos grupos de estudos e pelas comissões que logo são formadas. Isso é que nunca!
Pronto, de uma penada e sem olhar para trás insurgi-me contra aquilo que sucede por cá. Mas tem de ser assim que o País ainda possa, talvez, sair do marasmo em que se encontra. Se o Marquês de Pombal, após o terramoto, tivesse ficado a pensar numa solução, imagine-se como seria hoje Lisboa…
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