sexta-feira, 20 de junho de 2008

A PAZ

Anda este mundo às avessas
Os homens nunca se entendem
Estão as cabeças possessas
Que do mal não se arrependem

A guerra está-lhes no sangue
Ambições, ódios primários
Deixar o povo exangue
Fazer das vidas calvários

Matam-se por guerras santas
Ao gosto de Satanás
Nem lhes doem as gargantas

De gritar qual Ferra Brás
E pergunta-se aos jamantas
Que é preciso pr’haver paz ?

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