Se não existisse aquela Instituição que dá pelo nome de Tribunal de Contas, a pergunta que haveria a fazer era que pior ainda poderia ocorrer neste País onde parece que vivemos num campeonato do engano, a ver quem é capaz de praticar mais falcatruas para meter ao bolso ou desviar em proveito de interesses a que se está ligado o maior número de benefícios que seja possível fzer passar as malhas dos invetigadores. E essa Organização tem um nome que merece todo o respeito: Tribunal de Contas.
Vivemos num sítio -isto pode chamar-se País? -, onde o que constitui matéria de divulgação pública é saber se Louçã tem mais curriculum escolar do que Sócrates, é conhecer se o importante para os alunos serem admitidos na Faculdade de Medicina não é ser-lhes encontrada vocação para exercerem essa nobre profissão de serem médicos ou, pelo contrário, interessa mais que tenham obtido notas altas em disciplinas que nada têm a ver com a cura dos doentes? E, conforme estas questões que se põem assim "à vole de oiseaux", milhentas de interrogações se têm de colocar nos espíritos daqueles que se inquietam com o lento caminhar de Portugal, sobretudo procurando estabelecer a comparação com as marchas apressadas dos nossos parceiros da Europa e, já agora, do mundo.
Cantamos, pois, hosanas a este Tribunal de Contas. E dupliquemos os nossos parabéns, sabendo que o seu Presidente foi lá colocado pelo Partido Socialista, a cujo grupo pertence, e chama-se Guilherme de Oliveira Martins.
A última notícia chegada - e bastantes outras foram divulgadas a seu tempo - foi a de que "a despesa pública aresenta o cenário mais negro" do panorama nacional e que "pagamentos não autorizados e situações de desrespeito à lei são apenas alguns exemplos." e isso ocorreu durante o ano de 2007. Não foi durante a vigência de outro Governo.E acrecsentou o relatório que "na despesa pública, foram encontrados 800 milhões de euros por explicar". E acrecsenta o relatório que há ainda por regularizar cerca de 1600 milhões de euros de desepess efectuadas em anos anteriores.
Não há que ocultar acções positivas de que o Executivo de Sócrates foi autor. Não pretendo fazer o papel negativo daqueles que afimam que os políticos só cometem erros. Nada disso.
Mas o que não deixo passar em branco é a fairmação de que, n situação tão precária em que nos encontramos, não nos podemos dar ao luixo de cometer, mesmo pequenos erros. E, se não pode caber sistematicamente ao primeiro-ministro todos os maus passos que são dados, porque para isso é que um Governo tem várias pastas e diferentes responsáveis, então que não se siga o exemplo de um passado recente, do estilo Màrio Soares que se afirmava "primum inter pares" - com cujo estilo sempre discordei e lho disse pesoalmente - e, pura e simplesmente, aqueles políticos nomeados para lugares onde mostram não terem vocação para os exercer com competência, apontar-se-lhes a porta da rua e sem direito à mais leve benesse.
Não presta? Rua!... E há já por aí alguns que, com "jamais" ou sem esse francesismo, o que deveria era estar à procura de emprego... mas, atenção, sem estarem a ocupar outro posto na função privada, onde, POR ACASO, algum favorzinho foi praticado!
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