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Haverá alguém culpado
daquilo que eu aqui sou
com os ventos
cataventos
se fiquei cá deste lado
é porque alguém assoprou
O vento é uma desculpa
para mostrar um motivo
seja esse
bem merece
que possa abarcar a culpa
mesmo sem ser exclusivo
Seja quem for não importa
estou aqui é verdade
correria
ventania
se entrei por certa porta
sairei com humildade
Depois será o que for
nas trevas e sem ruídos
apatia
calmaria
quer beleza quer horror
não custarão os sentidos
O vento é coisa de vivos
quer mansinho quer zangado
arejando
maltratando
ás vezes traz donativos
outras mostra o seu enfado
Se sou aquilo que sou
os ventos não são chamados
inocentes
ou ausentes
quando for chamado eu vou
tal e qual outros finados
Vento sem culpa, ventinho,
não tem nada a ver comigo
assim sou
quando vou
ou quando irei de mansinho
p’ro meu derradeiro abrigo
daquilo que eu aqui sou
com os ventos
cataventos
se fiquei cá deste lado
é porque alguém assoprou
O vento é uma desculpa
para mostrar um motivo
seja esse
bem merece
que possa abarcar a culpa
mesmo sem ser exclusivo
Seja quem for não importa
estou aqui é verdade
correria
ventania
se entrei por certa porta
sairei com humildade
Depois será o que for
nas trevas e sem ruídos
apatia
calmaria
quer beleza quer horror
não custarão os sentidos
O vento é coisa de vivos
quer mansinho quer zangado
arejando
maltratando
ás vezes traz donativos
outras mostra o seu enfado
Se sou aquilo que sou
os ventos não são chamados
inocentes
ou ausentes
quando for chamado eu vou
tal e qual outros finados
Vento sem culpa, ventinho,
não tem nada a ver comigo
assim sou
quando vou
ou quando irei de mansinho
p’ro meu derradeiro abrigo
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