sábado, 19 de fevereiro de 2011

REGRESSO POR AGORA...


CÁ VOLTEI. Mas não foi, claro está, coisa agradável. Menos mal que o British Hospital é, de facto, um estabelecimento hospitalar perfeito, ainda que, por ser privado, não está à mão de quem não possui contratos de utilização medida, desses que ainda persistem por aí. No meu caso, sendo um antigo sócio da Casa da Imprensa, sempre usufrui das condições que vinham ainda de tempos do passado político, mas nesta época socratiana, subitamente os jornalistas deixaram de gozar desse e de outras protecções que a classe possuía e que, desde intervenções, estadias e medicamentos, tudo era concedido aos profissionais do jornalismo, mas que, já desde três ou quatro anos que tudo isso terminou.
Como o nosso médico de rins e vias urinárias, a quem os jornalistas chamam “o nosso canalizador”, dr. Joshua Ruah, ali exerce a sua actividade operatória, recorrendo a vários malabarismos de auxílio lá temos que recorrer ao referido local de intervenções cirúrgicas para poder atacar as maleitas que os homens sofrem e que, mais ano menos ano, quase todos acabam por ser vítima dos problemas que os atacam.
Não julguem, pois, os profissionais de outras áreas que o meio jornalístico goza de regalias especiais, o que até seria natural, dado que se trata de uma actividade que impõe uma grande dedicação e muito tempo sentado a escrever e que, por esse motivo, os actuantes masculinos são clientes assíduos do referido médico que é considerado como grande amigo.
Mas, este blogue não pretende entrar neste tipo particular de assistência médica dentro de um sistema social que tem vindo a ser drasticamente diminuído em todas as classes espalhadas pela população portuguesa.
Enquanto me mantive resguardado num quarto do referido hospital, pouco contacto tive com o mundo exterior e apenas com algum noticiário que podia ser visto através da televisão, mas encarreguei alguém de me reservar as notícias principais, pois que o vício da informação actualizada é coisa que não se perde em nenhuma fase da vida dos que sempre se dedicaram à recolha actualizada dos acontecimentos que merecem ser bem observados e, caso se justifique, retransmitidos, ainda que seja com comentários adicionais.
Vou, pois, recomeçar este espaço. Até porque, durante a minha ausência, acumulei qualquer coisa como 230 mails que me foram enviados, uma parte deles a estranhar a minha interrupção de presença diária, a que já habituei uma boa porção de seguidores.
Pois aqui estou para dizer que, por enquanto, continuo vivo e disposto a contribuir com este espaço para aqueles que, pelos vistos, o apreciam.
Mas estou ainda muito frouxo e isso leva-me a ter que manter um certo resguardo, pois se elas matam, pelo menos moem…

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