ESTE PAÍS necessita, como de pão para a boca, que surjam com frequência notícias que desviem as atenções dos portugueses para outros assuntos que, embora momentâneos, sempre provocam uma paragem nas preocupações que, especialmente com a entrada deste ano de 2011, embora já sejam visíveis há um certo tempo, são agora anunciadas como vindo a ser ainda mais sofredoras nos meses que se perfilam no período que se aproxima.
Até as mortes de gente mais mediática servem para ocupar os noticiários e, em vista disso, provocar que as conversas referentes à estuporada crise passem, mesmo que por pouco tempo, para um plano menos prioritário, se bem que, logo a seguir, como nem podia deixar de ser, se esqueçam as más notícias que interromperam o dia-a-dia obrigatório, e o tema castigador continua a ser o que se sente mais no bolso e, por isso, volte à baila.
A morte de Carlos de Castro, que provocou uma evidente agitação pelos modos como ocorreu e, logo a seguir o também desaparecimento por doença do militar do 25 de Abril, Vítor Alves, foram duas ocorrências que, em campos absolutamente diferentes, caíram no conhecimento público com justificada surpresa. Os que cá ficam, esses mantêm-se a fazer contas à vida e a assistir ao afundar de Portugal, também anunciada esta desgraça pelas informações jornalísticas que não param de chegar ao conhecimento dos naturais e habitantes deste nosso País.
A realidade que sentimos na pele e que cada um de nós não tem possibilidade de dar a volta – pois que só se encontra ao alcance dos cidadãos o trabalharem mais e o produzirem melhor, dentro da actividade de cada um -, é que, por parte daqueles que ainda se mantêm na governação, não se verifica o mínimo de bom senso, de criatividade, de competência, de honorabilidade, também podemos acrescentar, de chamar a si aquele mínimo que se impõe há vários anos a esta parte e que é o de terem a consciência de que as disponibilidades financeiras de um País não são eternas, pelo que as despesas inconscientes que o Estado não consegue reduzir drasticamente continuam a ser produzidas e até a atingir recordes vergonhosos, por parte dos seus autores, que são até vários ministérios públicos, portanto sob a responsabilidade máxima primeiro-ministro, o senhor Sócrates, que se pavoneia por aí, com aquele ridículo ar alegre, a afirmar que tudo vai bem e a cantarolar as parcas melhoria que se verificam nalguma área… ainda que não cheguem para nada, em face do muitíssimo de que se necessita!
E os vários exemplos de gastos criminosos, que foram já tornados públicos, como a publicidade dispendida em 2010 por diferentes ministérios, que atingiu a casa dos onze milhões e meio de euros, a limpeza e a higiene nas mesmas áreas, perto dos 19 milhões, as horas extraordinárias 24 milhões e meio, os seminários realizados em cerca de 12 milhões, as comunicações na casa de mais de 13 milhões, as deslocações e estadas a fixarem-se nos 28 milhões e os combustíveis, resultado das milhares de viaturas ao serviço dos ministérios, que deveriam ter sido reduzidas há muito, a fixarem-se no número de 53 milhões de euros, todos estes números constituem a prova mais do que evidente de que, através das nossas iniciativas governamentais, não conseguimos pôr cobro ao desvario de dinheiro que, qualquer português médio, sem ser necessário situar-se na alta escala dos numerosos “professores” que absorvem os lugares de chefia, seria capaz de tomar as medidas que, cada um em sua casa, ao não dispor de verba para se meter em dispêndios que podem aguardar por melhor oportunidade, travaria eficazmente os gastos e, especialmente, as dívidas.
Será exactamente por isso que se nota um razoável conformismo na aceitação, por parte dos portugueses comuns, acolherem a intervenção do FMI na condução do sector económico e financeiro do nosso País, pois, por muito que isso atinja a vaidade nacional, quando não se dá mostras de capacidade para salvar Portugal do afundamento que muitos prevêem, temos de colocar de lado os orgulhos descabidos e aceitar o que, quem sabe, poderá constituir uma experiência que talvez melhor a situação que se vive na Nação que é a nossa…
Fala-se na eventualidade de que, se acontecer a chegada do FMI, será inevitável então a mudança de Governo e a realização de eleições, o que ocasionará, prevê-se com alguma certeza, a vez do PSD assumir o comando das operações.
Sendo assim, quem respirará fundo será o próprio Sócrates pois que, ainda que afirme o contrário, se vê liberto do flagelo que será ocasionado pelo efeito das medidas, ainda mais confrangedoras, que as circunstâncias exigirem e que, partindo as indicações de fora das fronteiras, o irão pôr a clamar:
“Agora digam que eu é que era mau!...”
Até as mortes de gente mais mediática servem para ocupar os noticiários e, em vista disso, provocar que as conversas referentes à estuporada crise passem, mesmo que por pouco tempo, para um plano menos prioritário, se bem que, logo a seguir, como nem podia deixar de ser, se esqueçam as más notícias que interromperam o dia-a-dia obrigatório, e o tema castigador continua a ser o que se sente mais no bolso e, por isso, volte à baila.
A morte de Carlos de Castro, que provocou uma evidente agitação pelos modos como ocorreu e, logo a seguir o também desaparecimento por doença do militar do 25 de Abril, Vítor Alves, foram duas ocorrências que, em campos absolutamente diferentes, caíram no conhecimento público com justificada surpresa. Os que cá ficam, esses mantêm-se a fazer contas à vida e a assistir ao afundar de Portugal, também anunciada esta desgraça pelas informações jornalísticas que não param de chegar ao conhecimento dos naturais e habitantes deste nosso País.
A realidade que sentimos na pele e que cada um de nós não tem possibilidade de dar a volta – pois que só se encontra ao alcance dos cidadãos o trabalharem mais e o produzirem melhor, dentro da actividade de cada um -, é que, por parte daqueles que ainda se mantêm na governação, não se verifica o mínimo de bom senso, de criatividade, de competência, de honorabilidade, também podemos acrescentar, de chamar a si aquele mínimo que se impõe há vários anos a esta parte e que é o de terem a consciência de que as disponibilidades financeiras de um País não são eternas, pelo que as despesas inconscientes que o Estado não consegue reduzir drasticamente continuam a ser produzidas e até a atingir recordes vergonhosos, por parte dos seus autores, que são até vários ministérios públicos, portanto sob a responsabilidade máxima primeiro-ministro, o senhor Sócrates, que se pavoneia por aí, com aquele ridículo ar alegre, a afirmar que tudo vai bem e a cantarolar as parcas melhoria que se verificam nalguma área… ainda que não cheguem para nada, em face do muitíssimo de que se necessita!
E os vários exemplos de gastos criminosos, que foram já tornados públicos, como a publicidade dispendida em 2010 por diferentes ministérios, que atingiu a casa dos onze milhões e meio de euros, a limpeza e a higiene nas mesmas áreas, perto dos 19 milhões, as horas extraordinárias 24 milhões e meio, os seminários realizados em cerca de 12 milhões, as comunicações na casa de mais de 13 milhões, as deslocações e estadas a fixarem-se nos 28 milhões e os combustíveis, resultado das milhares de viaturas ao serviço dos ministérios, que deveriam ter sido reduzidas há muito, a fixarem-se no número de 53 milhões de euros, todos estes números constituem a prova mais do que evidente de que, através das nossas iniciativas governamentais, não conseguimos pôr cobro ao desvario de dinheiro que, qualquer português médio, sem ser necessário situar-se na alta escala dos numerosos “professores” que absorvem os lugares de chefia, seria capaz de tomar as medidas que, cada um em sua casa, ao não dispor de verba para se meter em dispêndios que podem aguardar por melhor oportunidade, travaria eficazmente os gastos e, especialmente, as dívidas.
Será exactamente por isso que se nota um razoável conformismo na aceitação, por parte dos portugueses comuns, acolherem a intervenção do FMI na condução do sector económico e financeiro do nosso País, pois, por muito que isso atinja a vaidade nacional, quando não se dá mostras de capacidade para salvar Portugal do afundamento que muitos prevêem, temos de colocar de lado os orgulhos descabidos e aceitar o que, quem sabe, poderá constituir uma experiência que talvez melhor a situação que se vive na Nação que é a nossa…
Fala-se na eventualidade de que, se acontecer a chegada do FMI, será inevitável então a mudança de Governo e a realização de eleições, o que ocasionará, prevê-se com alguma certeza, a vez do PSD assumir o comando das operações.
Sendo assim, quem respirará fundo será o próprio Sócrates pois que, ainda que afirme o contrário, se vê liberto do flagelo que será ocasionado pelo efeito das medidas, ainda mais confrangedoras, que as circunstâncias exigirem e que, partindo as indicações de fora das fronteiras, o irão pôr a clamar:
“Agora digam que eu é que era mau!...”
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