EXCEDE TUDO o que seria aceitável, mesmo que se trate de um momento pré-eleitoral que permite que os opositores utilizem todos os meios para tentar desvirtuar as propostas daqueles que concorrem às mesmas funções, Refiro-me ao tema que tem vindo a ser utilizado para considerar que a compra de acções do Banco Português de Negócios e a venda das mesmas, tempos depois, com um lucro considerado enorme, se trate do resultado de favores que foram prestados a Cavaco Silva, logo por azar pelo elemento que se encontra com prisão domiciliária e que é considerado o maior responsável pelo estado a que fez chegar aquela instituição bancária que, por outro lado, já custou aos dinheiros públicos vários milhares de milhões de euros. A par disso, o que está a suceder com as fugas de depositantes que, até pelas afirmações condenatórias produzidas pelo mesmo Cavaco Silva, mais se acentuaram, tal acontecimento é que está a agravar ainda mais o que constitui uma clara falência do BPN, que nem encontra interessados em concorrer à proposta de venda feita pelo Governo, já duas vezes.
Já me referi a este assunto em blogue atrasado e aí demonstrei que, não sendo eu partidário absoluto da acção do actual Presidente da República nesse cargo, no que diz respeito a ter feito aquela compra, sobretudo quando ainda era professor e funcionário do Banco de Portugal, essa acção não tem nada de criminosa e muita gente fez o mesmo, obtendo os proveitos que são naturais nestes casos.
É evidente que, nesta altura, simultaneamente Presidente e candidato ao mesmo lugar, não pode entrar no mutismo e considerar como ofensivas as dúvidas que caiam sobre si. É do seu interesse e até constitui uma obrigação esclarecer repetidamente, se for necessário, tudo o que se passou e apresentar provas. O antigo primeiro-ministro Marques Mendes levou à televisão provas de que outras pessoas e na mesma altura adquiriram acções e em condições até melhores, acto que deveria caber ao visado sem dar ares de vítima. Quem se mete nestes “assados” tem que dar a cara e enfrentar as situações com todos os dados de que dispuser para desfazer todas as dúvidas.
É evidente que, tratando-se, da repetição do cargo de PR, diz a experiência que essa vantagem é normalmente garantida. Mesmo que, na primeira actuação, não tenha sido assim a tão grande contento como se gostaria. Esta é a minha opinião, claro! Mas especialmente o que tem acontecido, é que os frente-a-frente de todos os participantes nas televisões, não se têm revestido de temas que atraiam os portugueses ao ponto de não faltarem, no próximo dia 23, à colocação do seu voto nas urnas. E esse é que é o maior problema.
Porque, seja qual for o escolhido, não se espera que o comportamento do titular do cargo seja igual ao que ocorreu no período anterior. As circunstâncias são totalmente diferentes e os problemas a resolver vão exigir que o Governo que for e o Presidente que seja escolhido dêem mostras de actuação muito mais do que aceitável, de total competência e de conivência absoluta no interesse único do futuro do País.
Trata-se de algo muito difícil de conseguir e, para mal dos nossos pecados, por muito paciente que sejam os portugueses, há que atender que há limites e que a questão social, a miséria, as dificuldade que não vão faltar podem provocar algo que não seja uma nova revolução pacífica.
Quem avisa!...
Já me referi a este assunto em blogue atrasado e aí demonstrei que, não sendo eu partidário absoluto da acção do actual Presidente da República nesse cargo, no que diz respeito a ter feito aquela compra, sobretudo quando ainda era professor e funcionário do Banco de Portugal, essa acção não tem nada de criminosa e muita gente fez o mesmo, obtendo os proveitos que são naturais nestes casos.
É evidente que, nesta altura, simultaneamente Presidente e candidato ao mesmo lugar, não pode entrar no mutismo e considerar como ofensivas as dúvidas que caiam sobre si. É do seu interesse e até constitui uma obrigação esclarecer repetidamente, se for necessário, tudo o que se passou e apresentar provas. O antigo primeiro-ministro Marques Mendes levou à televisão provas de que outras pessoas e na mesma altura adquiriram acções e em condições até melhores, acto que deveria caber ao visado sem dar ares de vítima. Quem se mete nestes “assados” tem que dar a cara e enfrentar as situações com todos os dados de que dispuser para desfazer todas as dúvidas.
É evidente que, tratando-se, da repetição do cargo de PR, diz a experiência que essa vantagem é normalmente garantida. Mesmo que, na primeira actuação, não tenha sido assim a tão grande contento como se gostaria. Esta é a minha opinião, claro! Mas especialmente o que tem acontecido, é que os frente-a-frente de todos os participantes nas televisões, não se têm revestido de temas que atraiam os portugueses ao ponto de não faltarem, no próximo dia 23, à colocação do seu voto nas urnas. E esse é que é o maior problema.
Porque, seja qual for o escolhido, não se espera que o comportamento do titular do cargo seja igual ao que ocorreu no período anterior. As circunstâncias são totalmente diferentes e os problemas a resolver vão exigir que o Governo que for e o Presidente que seja escolhido dêem mostras de actuação muito mais do que aceitável, de total competência e de conivência absoluta no interesse único do futuro do País.
Trata-se de algo muito difícil de conseguir e, para mal dos nossos pecados, por muito paciente que sejam os portugueses, há que atender que há limites e que a questão social, a miséria, as dificuldade que não vão faltar podem provocar algo que não seja uma nova revolução pacífica.
Quem avisa!...
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