ASSISTI ONTEM á sessão ocorrida na Assembleia da República e tive de chegar a uma conclusão: que, no que me diz respeito, ando completamente enganado quanto à análise da situação em que se encontra Portugal pois, afinal, segundo as afirmações feitas por José Sócrates, com aquele seu ar de convicção absoluta, encontramo-nos em perfeitas condições e, em muitas áreas, mesmo à frente do que ocorre na Europa!
O pior foi que, logo a seguir, as notícias davam conta da inauguração do novo hospital pediátrico de Coimbra e que, nos cinquenta e vários milhões que foram o seu custo, se tinha verificado um erro de cerca de oito milhões a mais, em relação ao orçamento feito antes, e o prazo também tinha sido excedido, pois tardou em ficar pronto mais três anos do que marcava o projecto. Este é o panorama que se contempla desgraçadamente em Portugal e nada do que esse José Sócrates imagina que ocorre por cá. E não há forma de o fazer entender que é ele que não faz a mais pequena ideia daquilo que somos e do que em vindo a piorar de há uns anos a esta parte. E, já agora e cabendo ainda neste espaço, a notícia ontem divulgado na televisão de que a maior parte de adjudicações de compras públicas são feitas sem concurso, o que é mais do que claro que, por essa via, existem sempre corrupções, luvas dadas por fora, interesses que beneficiam uns tantos, e, uma vez mais, é o Governo o grande culpado por não pôr cobro a tais malandrices.
Quer dizer, por um lado temos um primeiro-ministro que passa a vida a gabar-se tontamente daquilo que diz ser de bom o que fazemos por cá, e que o seu Executivo é o melhor de todo o mundo, e, por outro, aquilo que se verifica é que só nos defrontamos com asneiras de todas a espécie, de que nunca se encontram os responsáveis, sobretudo quando eles provêm da área da governação, como ainda no passado domingo, em plenas eleições, ocorreu aquela vergonha que, em qualquer lugar onde exista bom senso, o primeiro da fila de causadores de tal acontecimento, logo se perfilava para ir à sua vida… mas bem longe de qualquer posição de poder.
Quando até a chanceler Merkel fez saber a todo o mundo que a sua posição é a da solidariedade europeia, advertindo que as dívidas que os países estão a contrair, como é o nosso caso, são o pior passo que pode ser dado, comprometendo o futuro de cada situação dessas, ao mesmo tempo que os nossos vizinhos espanhóis não hesitaram em aumentar a idade da reforma para os 67 anos, ao contrário do que ocorre para cá das nossas fronteiras onde, não ligando aos 65 de idade, uma enorme parte de reformados sai do trabalho na casa dos cinquenta anos, logo ficando a pesar no erário público, o que se assiste por parte das resoluções do conjunto executivo de Sócrates é o não se darem passos que apontem para soluções, porque toda a atenção é dispensada às gabarolices de que somos exemplares.
Claro que, do aumento de desemprego não saímos nem sairemos com esta gente que nem sequer é capaz de entender que, no mínimo, havia que dar uma volta ao elenco nos vários ministérios que são ocupados por já mais do que assumidos incompetentes. E, com isto tudo, o homem de S. Bento não esconde a cara perante as altíssimas remunerações de que já saíram nos jornais os números atribuídos aos administradores de empresas publicas e de que ele, com a autoridade que lhe é conferida, deveria ter posto já ponto final em tais situações.
Não me apetece avançar com mais texto. Perante o triste espectáculo que nos dá sempre o José Sócrates quando surge descaradamente a fazer declarações de enorme competência, sua e do seu elenco, a apontar primeiros lugares a nós que olhamos em volta e só assistimos à pequenez em que fomos colocados por aqueles que só são gabarolas, face a isso, ou fazemos listas tão grandes dos disparates que nem caberiam no espaço que dedico neste blogue ou nos encafuamos na tristeza que nos move.
É o que estou a fazer agora. Amanhã logo se verá.
O pior foi que, logo a seguir, as notícias davam conta da inauguração do novo hospital pediátrico de Coimbra e que, nos cinquenta e vários milhões que foram o seu custo, se tinha verificado um erro de cerca de oito milhões a mais, em relação ao orçamento feito antes, e o prazo também tinha sido excedido, pois tardou em ficar pronto mais três anos do que marcava o projecto. Este é o panorama que se contempla desgraçadamente em Portugal e nada do que esse José Sócrates imagina que ocorre por cá. E não há forma de o fazer entender que é ele que não faz a mais pequena ideia daquilo que somos e do que em vindo a piorar de há uns anos a esta parte. E, já agora e cabendo ainda neste espaço, a notícia ontem divulgado na televisão de que a maior parte de adjudicações de compras públicas são feitas sem concurso, o que é mais do que claro que, por essa via, existem sempre corrupções, luvas dadas por fora, interesses que beneficiam uns tantos, e, uma vez mais, é o Governo o grande culpado por não pôr cobro a tais malandrices.
Quer dizer, por um lado temos um primeiro-ministro que passa a vida a gabar-se tontamente daquilo que diz ser de bom o que fazemos por cá, e que o seu Executivo é o melhor de todo o mundo, e, por outro, aquilo que se verifica é que só nos defrontamos com asneiras de todas a espécie, de que nunca se encontram os responsáveis, sobretudo quando eles provêm da área da governação, como ainda no passado domingo, em plenas eleições, ocorreu aquela vergonha que, em qualquer lugar onde exista bom senso, o primeiro da fila de causadores de tal acontecimento, logo se perfilava para ir à sua vida… mas bem longe de qualquer posição de poder.
Quando até a chanceler Merkel fez saber a todo o mundo que a sua posição é a da solidariedade europeia, advertindo que as dívidas que os países estão a contrair, como é o nosso caso, são o pior passo que pode ser dado, comprometendo o futuro de cada situação dessas, ao mesmo tempo que os nossos vizinhos espanhóis não hesitaram em aumentar a idade da reforma para os 67 anos, ao contrário do que ocorre para cá das nossas fronteiras onde, não ligando aos 65 de idade, uma enorme parte de reformados sai do trabalho na casa dos cinquenta anos, logo ficando a pesar no erário público, o que se assiste por parte das resoluções do conjunto executivo de Sócrates é o não se darem passos que apontem para soluções, porque toda a atenção é dispensada às gabarolices de que somos exemplares.
Claro que, do aumento de desemprego não saímos nem sairemos com esta gente que nem sequer é capaz de entender que, no mínimo, havia que dar uma volta ao elenco nos vários ministérios que são ocupados por já mais do que assumidos incompetentes. E, com isto tudo, o homem de S. Bento não esconde a cara perante as altíssimas remunerações de que já saíram nos jornais os números atribuídos aos administradores de empresas publicas e de que ele, com a autoridade que lhe é conferida, deveria ter posto já ponto final em tais situações.
Não me apetece avançar com mais texto. Perante o triste espectáculo que nos dá sempre o José Sócrates quando surge descaradamente a fazer declarações de enorme competência, sua e do seu elenco, a apontar primeiros lugares a nós que olhamos em volta e só assistimos à pequenez em que fomos colocados por aqueles que só são gabarolas, face a isso, ou fazemos listas tão grandes dos disparates que nem caberiam no espaço que dedico neste blogue ou nos encafuamos na tristeza que nos move.
É o que estou a fazer agora. Amanhã logo se verá.
Sem comentários:
Enviar um comentário