COMEÇOU JÁ O PERÍODO do confronto televisivo entre os candidatos à Presidência da República, para permitir aos portugueses avaliar o que cada um se propõe fazer se conseguir ser o mais escolhido para ocupar o referido lugar.
Como é natural, cada um defende a sua posição e desvaloriza a dos restantes concorrentes, o que, em Democracia, constitui uma forma legítima de actuar e em que conta bastante, não só o passado de cada candidato como também a maneira convincente que for utilizada para conseguir chegar ao âmago de cada votante.
Seja como for, esta eleição para Chefe de Estado de Portugal é a única, no quadro democrático que nos rege, que põe em causa a figura pessoal de cada um dos que se propõem vir a tomar lugar em Belém. Por mais que os partidos políticos tomem posições de apoio a este ou àquele concorrente, a verdade é que a presença física de cada um consegue mais peso do que todas as campanhas partidárias que forem montadas e, não obstante os apelos que sejam feitos para que os militantes de cada grupo partidário, em certos meios mais seguidores de ideologias, também tenham o seu peso e influenciem o alcance do número final a atingir. Mas, repito, tem muito mais peso a imagem pessoal de cada interessado na vitória do que toda a colaboração que seja prestada oriunda de fora do próprio.
Seja como for, o problema que se coloca a cada Presidente da República que tenha exercido ou venha a exercer a respectiva função, é a de não tomar partido por nenhuma das forças política que se confrontam no terreno, a que se encontra a desempenhar o papel de Governo ou as que se situam no lado contrário, isto é, são opositores ao que venceu as últimas eleições legislativas. E, por mais contrariado que esteja com a acção que está a ser desempenhada pelo Executivo, a realidade é que não lhe compete, pelo menos em público, dar mostras do seu desagrado, sob pena de sair do papel que lhe cabe e que está bem clara na Constituição da República Portuguesa.
Isso é certo, mas a questão que se põe então é se estará sempre interdito a essa figura número um do Estado, mesmo assistindo a um descalabro que esteja a decorrer pela má acção governativa, o demonstrar publicamente que existe preocupação e que alguma coisa tem de ser feita para que e prossiga no caminho que está a ser percorrido. Se assim é, então esse lugar não pode ser desejado por ninguém. Mas sabe-se que existem meios que podem, sem fugir aos estabelecido pelas leis da Democracia, alguma coisa fazer no sentido de procurar que as situações sofram os desvios mais aconselháveis, antes de ter de ser usado o gesto mais drástico e que é o da dissolução do Parlamento.
O falar claro e abertamente, com linguagem simples que seja entendível pelo menos esclarecido dos portugueses, fazendo-os compreender a todos a situação que se atravessa e o que se espera do seu comportamento, não tendo que ser em nada semelhante ao que os políticos dos partidos têm como hábito utilizar, pois que, infelizmente, não entenderam ainda que os habitantes do nosso País são fáceis de chamar para o interesse geral, desde que a fala se situe dentro do normal entendimento de todos os dias, essa maneira de actuar não põe ser recusada ao Presidente da República enquanto se encontra no exercício das suas funções. E, ao mesmo tempo, nada obsta a que, no recato dos gabinetes, a mesma personalidade dê claras mostras da sua preocupação quanto a esta ou aquela medida que seja tomada ou, melhor ainda, se prepare para ir ser exercida.
O P.R. não é Governo, todos sabemos. Mas que pode e deve exercer, sem receios, a sua influência, dando-a a conhecer de forma a que não provoque alarmes aos portugueses, através de comunicações directas a que não se tem de furtar, isso é que se exige da sua actuação. Manter-se cautelosamente mudo, nas alturas em que se verifica uma nítida preocupação dos habitantes, isso é que não se pode chamar de bom serviço a Portugal.
Os participante na corrida para poderem ser optados pelos portugueses já mostraram a sua cara nas televisões e encontram-se agora sujeitos às preferências dos portugueses. Infelizmente não é por aqui que a situação nacional poderá libertar-se completamente da gravíssima posição em que se encontra e é até bastante na Europa, o que lá se vier a passar, que poderá constituir certa ajuda, se nós, por cá, conseguirmos encontrar uma maneira mais apropriada para nos salvarmos do desemprego e da enorme dívida que está contraída.
Mas, enquanto isso, temos de escolher o melhor possível o próximo residente em Belém. Isso, no mínimo, sempre nos entretém.
Como é natural, cada um defende a sua posição e desvaloriza a dos restantes concorrentes, o que, em Democracia, constitui uma forma legítima de actuar e em que conta bastante, não só o passado de cada candidato como também a maneira convincente que for utilizada para conseguir chegar ao âmago de cada votante.
Seja como for, esta eleição para Chefe de Estado de Portugal é a única, no quadro democrático que nos rege, que põe em causa a figura pessoal de cada um dos que se propõem vir a tomar lugar em Belém. Por mais que os partidos políticos tomem posições de apoio a este ou àquele concorrente, a verdade é que a presença física de cada um consegue mais peso do que todas as campanhas partidárias que forem montadas e, não obstante os apelos que sejam feitos para que os militantes de cada grupo partidário, em certos meios mais seguidores de ideologias, também tenham o seu peso e influenciem o alcance do número final a atingir. Mas, repito, tem muito mais peso a imagem pessoal de cada interessado na vitória do que toda a colaboração que seja prestada oriunda de fora do próprio.
Seja como for, o problema que se coloca a cada Presidente da República que tenha exercido ou venha a exercer a respectiva função, é a de não tomar partido por nenhuma das forças política que se confrontam no terreno, a que se encontra a desempenhar o papel de Governo ou as que se situam no lado contrário, isto é, são opositores ao que venceu as últimas eleições legislativas. E, por mais contrariado que esteja com a acção que está a ser desempenhada pelo Executivo, a realidade é que não lhe compete, pelo menos em público, dar mostras do seu desagrado, sob pena de sair do papel que lhe cabe e que está bem clara na Constituição da República Portuguesa.
Isso é certo, mas a questão que se põe então é se estará sempre interdito a essa figura número um do Estado, mesmo assistindo a um descalabro que esteja a decorrer pela má acção governativa, o demonstrar publicamente que existe preocupação e que alguma coisa tem de ser feita para que e prossiga no caminho que está a ser percorrido. Se assim é, então esse lugar não pode ser desejado por ninguém. Mas sabe-se que existem meios que podem, sem fugir aos estabelecido pelas leis da Democracia, alguma coisa fazer no sentido de procurar que as situações sofram os desvios mais aconselháveis, antes de ter de ser usado o gesto mais drástico e que é o da dissolução do Parlamento.
O falar claro e abertamente, com linguagem simples que seja entendível pelo menos esclarecido dos portugueses, fazendo-os compreender a todos a situação que se atravessa e o que se espera do seu comportamento, não tendo que ser em nada semelhante ao que os políticos dos partidos têm como hábito utilizar, pois que, infelizmente, não entenderam ainda que os habitantes do nosso País são fáceis de chamar para o interesse geral, desde que a fala se situe dentro do normal entendimento de todos os dias, essa maneira de actuar não põe ser recusada ao Presidente da República enquanto se encontra no exercício das suas funções. E, ao mesmo tempo, nada obsta a que, no recato dos gabinetes, a mesma personalidade dê claras mostras da sua preocupação quanto a esta ou aquela medida que seja tomada ou, melhor ainda, se prepare para ir ser exercida.
O P.R. não é Governo, todos sabemos. Mas que pode e deve exercer, sem receios, a sua influência, dando-a a conhecer de forma a que não provoque alarmes aos portugueses, através de comunicações directas a que não se tem de furtar, isso é que se exige da sua actuação. Manter-se cautelosamente mudo, nas alturas em que se verifica uma nítida preocupação dos habitantes, isso é que não se pode chamar de bom serviço a Portugal.
Os participante na corrida para poderem ser optados pelos portugueses já mostraram a sua cara nas televisões e encontram-se agora sujeitos às preferências dos portugueses. Infelizmente não é por aqui que a situação nacional poderá libertar-se completamente da gravíssima posição em que se encontra e é até bastante na Europa, o que lá se vier a passar, que poderá constituir certa ajuda, se nós, por cá, conseguirmos encontrar uma maneira mais apropriada para nos salvarmos do desemprego e da enorme dívida que está contraída.
Mas, enquanto isso, temos de escolher o melhor possível o próximo residente em Belém. Isso, no mínimo, sempre nos entretém.
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