AS BOAS NOTÍCIAS para os portugueses vêm mesmo a calhar no ano em que as dificuldades que se anunciam ocasionadas pela crise e vão constituir uma longa lamúria bem justificada necessitam de alguma compensação, essas sabem bem mesmo que representem mais gastos do que economias. Refiro-me às “pontes” que se perfilam em 2011, devido aos feriados que o calendário aponta calharem em dias que convidam a não trabalhar na data intermédia. Levando em conta uma notícia que uma televisão já divulgou, parecem ser vários esses prolongamentos de paralisações do trabalho, o que quer dizer que, num País em que a produção não representa nem nunca representou uma característica nacional, ficar mais tempo no ripanço caseiro ou ir relaxar com algum dispêndio que sai dos bolsos, estes tipos de feriados alongados não contribui em nada para contrariar os problemas portugueses.
Já se sabe que, da parte do Governo – se este lá se conservar ao longo de 2011 -, não se verifica nenhuma medida que contrarie o apetite de não se cumprirem obrigações profissionais, pois que até, por tudo e por nada, descobrem forma de dispensa de marcação do ponto, como se chama desde sempre a essa coisa de não obrigar os funcionários públicos a comparecer nas repartições a que pertencem. A menos que um FMI qualquer, uma dessas organizações que cá venham deitar a mão ao descalabro a que se chegou, também, para além da área das Finanças, tenha poder para incutir espírito produtivo num povo que, por sua livre vontade, não dá mais de si do que aquilo a quer é obrigado.
Sim, porque se o nosso problema é o da falta de dinheiro no erário público e de despesas excessivas num Estado que peca por ser demasiado grande para um País tão pequeno, não tendo sido nunca desmentido que a baixa produção que, a todos os níveis e que é o resultado da deficiente acção dos que dirigem e dos que executam, é a maior culpada dos défices de toda a ordem e, em particular, na balança de pagamentos, se aceitamos esse mal temos de, rapidamente, produzir muito mais, já nem digo como sucede com os chineses mas, no mínimo compararmo-nos aos restantes países europeus, pelo que, então, o que há a fazer é, mesmo enfrentando protestos por parte dos sindicatos que, já se sabe, não contribuem para que saiamos da molenguice laboral que nos caracteriza, fomentar de todas as formas o espírito de, cada um de nós, isso sim apelando a todos os cidadãos, tomar consciência da urgente necessidade de considerarmos pouco o que fazemos diariamente nas actividades que desempenhamos.
Os políticos que tanto falam não dizendo, quase sempre, nada que se possa considerar como fomentador do melhor comportamento dos cidadãos, deveriam, logo a partir do dia 1 de Janeiro de 2011, apelar para que todos os portugueses, sejam eles quais sejam, se compenetrem de que não teremos salvação possível e em particular nem poderemos pagar as dívidas que são deixadas aos vindouros, se não intuirmos que, o que cada um produz no País tem de passar a ser o dobro.
Parecerá um exagero, sobretudo dito por alguém que trabalhou 50 anos da sua vida sempre com o maior empenho, mas ter-se-á apenas que classificar como uma forma de tocar um sino que, se não for ouvido como um alerta, então funcionará apenas como um badalo de cemitério…
Já se sabe que, da parte do Governo – se este lá se conservar ao longo de 2011 -, não se verifica nenhuma medida que contrarie o apetite de não se cumprirem obrigações profissionais, pois que até, por tudo e por nada, descobrem forma de dispensa de marcação do ponto, como se chama desde sempre a essa coisa de não obrigar os funcionários públicos a comparecer nas repartições a que pertencem. A menos que um FMI qualquer, uma dessas organizações que cá venham deitar a mão ao descalabro a que se chegou, também, para além da área das Finanças, tenha poder para incutir espírito produtivo num povo que, por sua livre vontade, não dá mais de si do que aquilo a quer é obrigado.
Sim, porque se o nosso problema é o da falta de dinheiro no erário público e de despesas excessivas num Estado que peca por ser demasiado grande para um País tão pequeno, não tendo sido nunca desmentido que a baixa produção que, a todos os níveis e que é o resultado da deficiente acção dos que dirigem e dos que executam, é a maior culpada dos défices de toda a ordem e, em particular, na balança de pagamentos, se aceitamos esse mal temos de, rapidamente, produzir muito mais, já nem digo como sucede com os chineses mas, no mínimo compararmo-nos aos restantes países europeus, pelo que, então, o que há a fazer é, mesmo enfrentando protestos por parte dos sindicatos que, já se sabe, não contribuem para que saiamos da molenguice laboral que nos caracteriza, fomentar de todas as formas o espírito de, cada um de nós, isso sim apelando a todos os cidadãos, tomar consciência da urgente necessidade de considerarmos pouco o que fazemos diariamente nas actividades que desempenhamos.
Os políticos que tanto falam não dizendo, quase sempre, nada que se possa considerar como fomentador do melhor comportamento dos cidadãos, deveriam, logo a partir do dia 1 de Janeiro de 2011, apelar para que todos os portugueses, sejam eles quais sejam, se compenetrem de que não teremos salvação possível e em particular nem poderemos pagar as dívidas que são deixadas aos vindouros, se não intuirmos que, o que cada um produz no País tem de passar a ser o dobro.
Parecerá um exagero, sobretudo dito por alguém que trabalhou 50 anos da sua vida sempre com o maior empenho, mas ter-se-á apenas que classificar como uma forma de tocar um sino que, se não for ouvido como um alerta, então funcionará apenas como um badalo de cemitério…
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