CADA DIA QUE AVANÇA nesta altura do fim do ano, mais próximo nos encontramos do começo do 2011, o tal que tem vindo a ser anunciado como tratando-se do período m que os portugueses irão sentir na pele, alguns deles é evidente, ainda que seja a maioria, os efeitos de um Orçamento do Estado que, segundo enorme número de opiniões, irá castigar de forma bem sofrível os habitantes deste nosso Portugal.
É evidente que também se revelam muitas dúvida no que respeita ao cumprimento completo do referido documento, pelo que se propaga o sentimento de que o FMI acabará por chegar, de armas e bagagens, para fazer com que as determinações instaladas no Orçamento não fiquem meio aplicadas e, por via disso, até nem serão consideradas suficientes para que se modifique, de forma concreta, o “dolce fare niente”que tem constituído a actuação do Governo de José Sócrates… sempre ele!
Mas, na verdade, em plena antevéspera da chegada do primeiro dia do ano dito fatídico, ao lermos as notícias que se propagam, um estranho ao nosso comportamento lusitano a impressão com que ficará é a de que neste País tudo corre às mil maravilhas. Pois então vejamos algumas dessas manchetes dos jornais saídos hoje:
- Pinto da Costa quer casar com Fernanda.
- Mais de 100 milhões em compras no Natal deste ano.
- Jovens despem-se para ganhar roupa.
- Lotaria promove 45 a milionários.
- Turismo de luxo esgotado.
- Esperados cem mil foliões no areal da praia da Nazaré.
- Defesa dá cargo a “girl” socialista.
- Aeroporto de Lisboa cheio de figuras públicas que vão para o estrangeiro passar o Ano.
- Artur Agostinho anuncia que vai publicar um livro.
Então, perante tais novidade, será caso para pensar que o ano que está a chegar vai trazer assim tão más notícias? Não é que haverá muita gente que se encontra muito distante da ideia de que o futuro imediato não é assim tão negro como os pessimistas anunciam?
De facto, e ainda que isso tenha ocorrido fora de Portugal, ao saber-se que o “gay” Elton John, com o seu companheiro legal, passaram a ser “pais” de um menino que nasceu de uma barriga de aluguer, precisamente no Dia de Natal, o que nos entra na cabeça é que, nos tempos que ocorrem por todo o mundo, com crise ou sem ela, para uns tantos a felicidade e a alegria de viver não termina no ano de 2010.
E, no que respeita ao nosso País, sabendo-se que os portugueses gastaram este ano, pelas festas natalícias, mais 100 milhões de euros do que no ano passado, então há que concluir que são só os que se preocupam com as contas e que criticam a satisfação que envolve sempre o “nosso” Sócrates, aqueles que ficam macambúzios com as perspectivas macabras sobre o que está à porta à nossa espera.
Por mim, limito-me a registar os acontecimentos. E deixo para os outros as conclusões que entendem dever tomar. Como sempre só desejo estar enganado quando prevejo pior para o que vem a seguir.
Mas, também depois do confronto de ontem entre Cavaco Silva e Manuel Alegre, ambos a disputar o lugar em Belém – um a repetir e outro a tentar pela segunda vez -, não consigo entrar numa fase de optimismo. Está mais do que demonstrado que não será desta vez que a repetição das funções do lugar de P.R. não se realizará. E, de novo, até pelo desinteresse que as observações têm constatado de que, por parte dos portugueses, entusiasmo é coisa que não se verifica, tudo indica que não se operará uma excepção.
Se esse facto é bom ou se seria preferível ocorrer uma mudança, é coisa que só o futuro dirá.
Mas que futuro? Pergunto eu. Isso é coisa que ainda existe?
É evidente que também se revelam muitas dúvida no que respeita ao cumprimento completo do referido documento, pelo que se propaga o sentimento de que o FMI acabará por chegar, de armas e bagagens, para fazer com que as determinações instaladas no Orçamento não fiquem meio aplicadas e, por via disso, até nem serão consideradas suficientes para que se modifique, de forma concreta, o “dolce fare niente”que tem constituído a actuação do Governo de José Sócrates… sempre ele!
Mas, na verdade, em plena antevéspera da chegada do primeiro dia do ano dito fatídico, ao lermos as notícias que se propagam, um estranho ao nosso comportamento lusitano a impressão com que ficará é a de que neste País tudo corre às mil maravilhas. Pois então vejamos algumas dessas manchetes dos jornais saídos hoje:
- Pinto da Costa quer casar com Fernanda.
- Mais de 100 milhões em compras no Natal deste ano.
- Jovens despem-se para ganhar roupa.
- Lotaria promove 45 a milionários.
- Turismo de luxo esgotado.
- Esperados cem mil foliões no areal da praia da Nazaré.
- Defesa dá cargo a “girl” socialista.
- Aeroporto de Lisboa cheio de figuras públicas que vão para o estrangeiro passar o Ano.
- Artur Agostinho anuncia que vai publicar um livro.
Então, perante tais novidade, será caso para pensar que o ano que está a chegar vai trazer assim tão más notícias? Não é que haverá muita gente que se encontra muito distante da ideia de que o futuro imediato não é assim tão negro como os pessimistas anunciam?
De facto, e ainda que isso tenha ocorrido fora de Portugal, ao saber-se que o “gay” Elton John, com o seu companheiro legal, passaram a ser “pais” de um menino que nasceu de uma barriga de aluguer, precisamente no Dia de Natal, o que nos entra na cabeça é que, nos tempos que ocorrem por todo o mundo, com crise ou sem ela, para uns tantos a felicidade e a alegria de viver não termina no ano de 2010.
E, no que respeita ao nosso País, sabendo-se que os portugueses gastaram este ano, pelas festas natalícias, mais 100 milhões de euros do que no ano passado, então há que concluir que são só os que se preocupam com as contas e que criticam a satisfação que envolve sempre o “nosso” Sócrates, aqueles que ficam macambúzios com as perspectivas macabras sobre o que está à porta à nossa espera.
Por mim, limito-me a registar os acontecimentos. E deixo para os outros as conclusões que entendem dever tomar. Como sempre só desejo estar enganado quando prevejo pior para o que vem a seguir.
Mas, também depois do confronto de ontem entre Cavaco Silva e Manuel Alegre, ambos a disputar o lugar em Belém – um a repetir e outro a tentar pela segunda vez -, não consigo entrar numa fase de optimismo. Está mais do que demonstrado que não será desta vez que a repetição das funções do lugar de P.R. não se realizará. E, de novo, até pelo desinteresse que as observações têm constatado de que, por parte dos portugueses, entusiasmo é coisa que não se verifica, tudo indica que não se operará uma excepção.
Se esse facto é bom ou se seria preferível ocorrer uma mudança, é coisa que só o futuro dirá.
Mas que futuro? Pergunto eu. Isso é coisa que ainda existe?
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