HAVERÁ POR ESSE MUNDO, a desempenhar funções de responsabilidade pública, indivíduos que se assemelhem aos trapalhões e desajeitados que temos por cá em lugares que deveriam constituir o exemplo da competência e do bom senso? Bem gostaria de, neste particular, repetir as frases habituais de José Sócrates, que sempre se empenha em apontar como exemplares as ocorrências no nosso País, mas não sou capaz de ser o contentinho da silva e prefiro apontar os erros, na esperança de que algo ocorra de rectificativo nesta nossa Terra. Face às faltas que nós próprios encontramos naquilo em que temos o direito de não os esconder, sobretudo por andarmos convencidos de que somos exemplares, devido a essa circunstância não nos surge a possibilidade de emendar, mesmo que defeitos todos os tenham e nós não teremos de ser uma excepção. Mas, o ireito à indignação, em Democracia ninguém nos pode retirar.
Vem isto a propósito de quê? Então, aquela situação criada pelo tribunal que julgou o chamado processo Casa Pia, e em que não foi lida, como era devido, na altura da declaração da sentença dos réus implicados, a tão proclamada “súmula”, acórdão que anularia qualquer tentativa de exploração de hipóteses e de declarações tão expandidas a seguir por parte dos julgados que não se conformaram com o resultado de serem considerados culpados, e, ainda por cima, os anúncios que surgiram depois, repetidamente, de que é hoje, é finalmente agora, vem já aí, na próxima segunda-feira, anunciou-se, o tal documento que teria evitado todas as declarações públicas e publicitárias que foram utilizadas, como as que foram largamente exploradas com a alusão de que a Justiça se enganou nas penas aplicadas, isso se esse tal acórdão apresentar, de facto, provas de que existiram, sem dúvida, actos de pedofilia que justificam em absoluto as penas aplicadas. E bem basta que, inexplicavelmente, tivessem os órgãos de comunicação, especialmente a RTP, dado preferência exagerada em espaço ao aparecimento de um dos acusados, Carlos Cruz, como se tivesse sido apenas ele a receber as culpas dos actos de pedofilia. A menos que os restantes seis não tenham nada a contradizer em relação à decisão do Tribunal. O que não é o caso.
Quem pode deitar a mão a esta situação tão ridícula e, sobretudo, tão desprestigiante para a já tão pouco acreditada Justiça portuguesa? Fica-se à espera de saber, se é que alguma vez surgirá uma justificação plausível e convincente, que tudo tem motivo plausível para ter acontecido.
Mas não é só isto. Então o caso Carlos Queiroz não representa outra prova de que os portugueses, bastantes deles e sempre os que se situam nas montras da opinião nacional, constituem uma demonstração de que ganhamos todos os concursos da trapalhice, pois temos a capacidade de embrulhar em asneiras aquilo que, com bom senso e competência mínima, se resolveria sem as costumadas contestações de que tanto gostamos? Ter arrastado um processo e permitido que surgissem na opinião de rua as mais variadas posições, prós e contras, quando a solução estava mais do que vista que seria o proteger, à custa do que fosse, uma selecção nacional de futebol – já que a temos, então defendamo-la -, essa molenguice ocasionou a confusão de todos conhecida.
Basta de tanta incompetência. Os problemas que temos de enfrentar na actual situação já chegam e sobejam para ocupar as nossas preocupações. Criar ainda outros deste tipo, isso é que tem de nos revoltar a todos nós, os que não andamos agarrados às questiúnculas que não resolvem nenhum dos problemas que, de dia para dia, ainda aumentam face à dívida pública de muitos milhares de milhões de euros que já nos está a calhar e que, aos nossos descendentes, vai ser deixada para que eles resolvam. Uma maldade!
Mas não. O importante é todo o tipo de pequenas situações que não aquecem nem arrefecem no que é verdadeiramente grave: a nossa subsistência!
Vem isto a propósito de quê? Então, aquela situação criada pelo tribunal que julgou o chamado processo Casa Pia, e em que não foi lida, como era devido, na altura da declaração da sentença dos réus implicados, a tão proclamada “súmula”, acórdão que anularia qualquer tentativa de exploração de hipóteses e de declarações tão expandidas a seguir por parte dos julgados que não se conformaram com o resultado de serem considerados culpados, e, ainda por cima, os anúncios que surgiram depois, repetidamente, de que é hoje, é finalmente agora, vem já aí, na próxima segunda-feira, anunciou-se, o tal documento que teria evitado todas as declarações públicas e publicitárias que foram utilizadas, como as que foram largamente exploradas com a alusão de que a Justiça se enganou nas penas aplicadas, isso se esse tal acórdão apresentar, de facto, provas de que existiram, sem dúvida, actos de pedofilia que justificam em absoluto as penas aplicadas. E bem basta que, inexplicavelmente, tivessem os órgãos de comunicação, especialmente a RTP, dado preferência exagerada em espaço ao aparecimento de um dos acusados, Carlos Cruz, como se tivesse sido apenas ele a receber as culpas dos actos de pedofilia. A menos que os restantes seis não tenham nada a contradizer em relação à decisão do Tribunal. O que não é o caso.
Quem pode deitar a mão a esta situação tão ridícula e, sobretudo, tão desprestigiante para a já tão pouco acreditada Justiça portuguesa? Fica-se à espera de saber, se é que alguma vez surgirá uma justificação plausível e convincente, que tudo tem motivo plausível para ter acontecido.
Mas não é só isto. Então o caso Carlos Queiroz não representa outra prova de que os portugueses, bastantes deles e sempre os que se situam nas montras da opinião nacional, constituem uma demonstração de que ganhamos todos os concursos da trapalhice, pois temos a capacidade de embrulhar em asneiras aquilo que, com bom senso e competência mínima, se resolveria sem as costumadas contestações de que tanto gostamos? Ter arrastado um processo e permitido que surgissem na opinião de rua as mais variadas posições, prós e contras, quando a solução estava mais do que vista que seria o proteger, à custa do que fosse, uma selecção nacional de futebol – já que a temos, então defendamo-la -, essa molenguice ocasionou a confusão de todos conhecida.
Basta de tanta incompetência. Os problemas que temos de enfrentar na actual situação já chegam e sobejam para ocupar as nossas preocupações. Criar ainda outros deste tipo, isso é que tem de nos revoltar a todos nós, os que não andamos agarrados às questiúnculas que não resolvem nenhum dos problemas que, de dia para dia, ainda aumentam face à dívida pública de muitos milhares de milhões de euros que já nos está a calhar e que, aos nossos descendentes, vai ser deixada para que eles resolvam. Uma maldade!
Mas não. O importante é todo o tipo de pequenas situações que não aquecem nem arrefecem no que é verdadeiramente grave: a nossa subsistência!
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