QUE OS BLOGUES NÃO SERVEM PARA GRANDE COISA já muita gente sabe. Mas nem por isso se deixa de os preencher, sobretudo os que, como eu, todos os dias expressam a sua opinião, a angústia que existe perante os factos que ocorrem à volta neste pobre País e que constituem autênticas desgraças humanas, pois que os seus autores são gente igual a nós, mas que gozam de uma diferença: é que obtêm rendimentos escandalosos com as suas incompetências e ainda com enorme pesporrência se riem na nossa cara.
Vou-me referir hoje ao aeroporto que tem dado tanto que falar, desde o do “jamais” e até à nova versão que pretende que a obra de valor desmedido seja construída a vários quilómetros da capital, deixando, como se tornou um hábito das governações que temos tido, o seu pagamento para tempos futuros.
Portugal goza do privilégio, na sua cidade principal, de possuir um ponto de chegada e saída de aviões colocada praticamente dentro de Lisboa, o que provoca, por um lado, um ruído incómodo dos motores das naves aéreas sobre as nossas cabeças mas, por outro, permite as chegadas e as partidas não se situarem a grane distância dos hotéis e das casas dos lisboetas. E como não se pode ter tudo, pelo menos aquela facilidade é característica do aeroporto da Portela.
Como agora surgiu a ideia e que o volume de tráfego, dentro de alguns anos, ocupará todo o espaço e tempo do referido local, começaram a aparecer os interessados, sabe-se lá porquê – ou talvez até se saiba – que se ocupam a clamar pela necessidade de se construir um novo aeródromo e, naturalmente, andou-se na busca do local que conviesse a uns tantos interessados e a que o Governo deu acolhimento, pois que estas coisas das majestosas obras atrai sempre uma infinidade de gente que se cola como lapas na esperança de que lhe calhe algum benefício. E nisso, o que foi o antes do actual ministro das Obras Públicas, com todo aquele ar sapiente que põem os políticos quando ocupam um lugar de relevo, logo tomou posição e deixou marca registada com aquele estúpido dito do “jamais”!
Ora, o que não foi nunca esclarecido perante os portugueses que são os contribuintes para as despesas que o Estado faz, foi se havia possibilidade de esgotar o espaço de que ainda se dispõe na zona onde se situa, na chamada Portela, por forma a atrasar o mais que fosse conseguido a construção de um novo equipamento que tenha condições para atender o movimento aéreo comercial que é fundamental numa cidade importante. E, como é sabido, esse tipo de obras é de um custo tão elevado que, quer nos períodos atrasados, quer hoje e sobretudo no amanhã que será constituído por anos em que não se sabe quando Portugal se encontrará em condições de suportar as mínimas despesas que excedam o essencial do dia-a-dia.
Não há forma de os homens que se têm sentado nas cadeiras do poder e não se sabe se nos tempos para a frente eles aparecerão, sejam capazes de se limitar aos gastos e até mesmo aos investimentos que não obriguem a aumentar ainda mais as dívidas que temos sobre as costas. E o futuro, até o mais próximo, vai mostrar com clareza que sempre nos comportámos como os jogadores viciados que, sem olhar às consequências, continuam a sentar-se à mesa de pano verde, na esperança de que lhe saiam as cartas que os tirem do descalabro em que se meteram.
Se não tiverem emenda, há que enfiá-los num retiro e não os deixar meter a mão em nada de responsabilidade, pois que quem paga os seus erros são sempre os outros, neste caso os cidadãos portugueses.
Vou-me referir hoje ao aeroporto que tem dado tanto que falar, desde o do “jamais” e até à nova versão que pretende que a obra de valor desmedido seja construída a vários quilómetros da capital, deixando, como se tornou um hábito das governações que temos tido, o seu pagamento para tempos futuros.
Portugal goza do privilégio, na sua cidade principal, de possuir um ponto de chegada e saída de aviões colocada praticamente dentro de Lisboa, o que provoca, por um lado, um ruído incómodo dos motores das naves aéreas sobre as nossas cabeças mas, por outro, permite as chegadas e as partidas não se situarem a grane distância dos hotéis e das casas dos lisboetas. E como não se pode ter tudo, pelo menos aquela facilidade é característica do aeroporto da Portela.
Como agora surgiu a ideia e que o volume de tráfego, dentro de alguns anos, ocupará todo o espaço e tempo do referido local, começaram a aparecer os interessados, sabe-se lá porquê – ou talvez até se saiba – que se ocupam a clamar pela necessidade de se construir um novo aeródromo e, naturalmente, andou-se na busca do local que conviesse a uns tantos interessados e a que o Governo deu acolhimento, pois que estas coisas das majestosas obras atrai sempre uma infinidade de gente que se cola como lapas na esperança de que lhe calhe algum benefício. E nisso, o que foi o antes do actual ministro das Obras Públicas, com todo aquele ar sapiente que põem os políticos quando ocupam um lugar de relevo, logo tomou posição e deixou marca registada com aquele estúpido dito do “jamais”!
Ora, o que não foi nunca esclarecido perante os portugueses que são os contribuintes para as despesas que o Estado faz, foi se havia possibilidade de esgotar o espaço de que ainda se dispõe na zona onde se situa, na chamada Portela, por forma a atrasar o mais que fosse conseguido a construção de um novo equipamento que tenha condições para atender o movimento aéreo comercial que é fundamental numa cidade importante. E, como é sabido, esse tipo de obras é de um custo tão elevado que, quer nos períodos atrasados, quer hoje e sobretudo no amanhã que será constituído por anos em que não se sabe quando Portugal se encontrará em condições de suportar as mínimas despesas que excedam o essencial do dia-a-dia.
Não há forma de os homens que se têm sentado nas cadeiras do poder e não se sabe se nos tempos para a frente eles aparecerão, sejam capazes de se limitar aos gastos e até mesmo aos investimentos que não obriguem a aumentar ainda mais as dívidas que temos sobre as costas. E o futuro, até o mais próximo, vai mostrar com clareza que sempre nos comportámos como os jogadores viciados que, sem olhar às consequências, continuam a sentar-se à mesa de pano verde, na esperança de que lhe saiam as cartas que os tirem do descalabro em que se meteram.
Se não tiverem emenda, há que enfiá-los num retiro e não os deixar meter a mão em nada de responsabilidade, pois que quem paga os seus erros são sempre os outros, neste caso os cidadãos portugueses.
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