CÁ VENHO EU preencher o espaço do meu blogue diário com uma opinião que tem a ver com a luta que é, nos tempos que correm, absolutamente necessária, no capítulo da diminuição de gastos, não só por parte do Estado mas também no que diz respeito aos que são suportados pelos cidadãos portugueses, sobretudo aqueles que enfrentam dificuldades enormes face aos baixos ordenados e até às situações difíceis que surgem inesperadamente, como é a medonha do desemprego que grassa por aí e que as famílias são forçadas a aguentar.
Atravessamos agora a época em que os filhos na idade própria ingressam, pela primeira vez ou no acto lectivo que se iniciou e que têm de frequentar, e em que os custos respectivos com a aquisição dos livros e dos acessórios que o estudo impõe, atingem, por cabeça infantil ou juvenil, montantes que, na maioria dos casos, são insuportáveis pelas famílias. E, de ano para ano, os compêndios de estudos que os professores exigem mudam, sendo que os que foram utilizados no período anterior já não servem para o prosseguimento dos cursos. E isto sucede quer nas classes infantis como depois no secundário e nos cursos superiores.
Ora bem, Será possível que os governantes que ocuparam os lugares da Educação depois do 25 de Abril, altura propícia para emendar o que funcionasse erradamente antes e até hoje, 36 anos depois, não surgisse um responsável que fizesse o que sucedeu, por exemplo, na minha juventude, em que, com uma irmã mais velha, frequentando as escolas com um ano de avanço, me passava os livros de estudo que já não lhe serviam mas que se aplicavam à classe em que eu andava. Lembro-me, por exemplo, dos livros de História, de António C. Matoso, que serviam de base durante mais de um ano e outros, como os de inglês, matemática, etc.
Quer dizer, nessa altura não havia a negociata das editoras de livros escolares que, todos os anos, e de acordo com autores-professores que se dedicam a lançar produções sempre diferentes, obrigam as famílias a despender verbas avultadas para ter os filhos a seguir as classes e de acordo com as exigências de cada escola.
Será então assim tão difícil criar a continuidade do uso dos compêndios escolares, por forma a que os responsáveis pela sustentação dos alunos não tenham que, todos os anos, fazer o enorme sacrifício de deixar nas livrarias e papelarias grandes quantidades de dinheiro o que, nos dias que correm, constitui uma vilania que não se desculpa aos responsáveis governamentais da Educação.
Ao menos que se instituísse a venda de livros das escolas em segunda mão, coisa que, podendo desgostar a alguma gente, seria sem dúvida aproveitada pelos pais responsáveis mas sem meios. A necessidade aguça o engenho e é isto mesmo que os governantes que temos, estes e outros, não são capazes de reconhecer que o que lhes falta também é capacidade de enfrentar os problemas e resolvê-los a bem dos cidadãos.
Falar, falar mas não actuar com medidas que, na prática, tenham a sua utilidade e representem soluções para problemas que necessitam da actuação dos que se encontram nas áreas da governação?
E é isto que Portugal vai sofrendo, passo a passo e a caminho do cada vez pior que somos forçados a suportar.
Atravessamos agora a época em que os filhos na idade própria ingressam, pela primeira vez ou no acto lectivo que se iniciou e que têm de frequentar, e em que os custos respectivos com a aquisição dos livros e dos acessórios que o estudo impõe, atingem, por cabeça infantil ou juvenil, montantes que, na maioria dos casos, são insuportáveis pelas famílias. E, de ano para ano, os compêndios de estudos que os professores exigem mudam, sendo que os que foram utilizados no período anterior já não servem para o prosseguimento dos cursos. E isto sucede quer nas classes infantis como depois no secundário e nos cursos superiores.
Ora bem, Será possível que os governantes que ocuparam os lugares da Educação depois do 25 de Abril, altura propícia para emendar o que funcionasse erradamente antes e até hoje, 36 anos depois, não surgisse um responsável que fizesse o que sucedeu, por exemplo, na minha juventude, em que, com uma irmã mais velha, frequentando as escolas com um ano de avanço, me passava os livros de estudo que já não lhe serviam mas que se aplicavam à classe em que eu andava. Lembro-me, por exemplo, dos livros de História, de António C. Matoso, que serviam de base durante mais de um ano e outros, como os de inglês, matemática, etc.
Quer dizer, nessa altura não havia a negociata das editoras de livros escolares que, todos os anos, e de acordo com autores-professores que se dedicam a lançar produções sempre diferentes, obrigam as famílias a despender verbas avultadas para ter os filhos a seguir as classes e de acordo com as exigências de cada escola.
Será então assim tão difícil criar a continuidade do uso dos compêndios escolares, por forma a que os responsáveis pela sustentação dos alunos não tenham que, todos os anos, fazer o enorme sacrifício de deixar nas livrarias e papelarias grandes quantidades de dinheiro o que, nos dias que correm, constitui uma vilania que não se desculpa aos responsáveis governamentais da Educação.
Ao menos que se instituísse a venda de livros das escolas em segunda mão, coisa que, podendo desgostar a alguma gente, seria sem dúvida aproveitada pelos pais responsáveis mas sem meios. A necessidade aguça o engenho e é isto mesmo que os governantes que temos, estes e outros, não são capazes de reconhecer que o que lhes falta também é capacidade de enfrentar os problemas e resolvê-los a bem dos cidadãos.
Falar, falar mas não actuar com medidas que, na prática, tenham a sua utilidade e representem soluções para problemas que necessitam da actuação dos que se encontram nas áreas da governação?
E é isto que Portugal vai sofrendo, passo a passo e a caminho do cada vez pior que somos forçados a suportar.
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