É ASSIM QUE SE PASSA nesta Terra. De repente surge o assunto que domina todas as atenções. Mas também, conforme aparece também é rapidamente esquecido e passa-se imediatamente a outro problema. Sim, porque esses não faltam por este nossos sítios.
Agora foi, como já se aguardava desde que estava anunciada a leitura da sentença judicial em relação a esse “eterno” assunto Casa Pia, o ficar a saber-se qual a decisão do Tribunal no que diria respeito ao apuramento ou não das penas que poderiam ser aplicadas aos arguidos, que eram sete indivíduos que andavam já há anos a comparecerem perante os vários juízes que intervieram no caso e que, segundo deram ideia antes de entrar desta vez na sala de audiências, praticamente todos estavam convencidos de que a solução seria a da sua absolvição, pois o que demonstraram e as câmaras de televisão registaram foi uma absoluta confiança de que não existiam provas capazes de os colocar na posição de culpados. Todos disso deram mostras, com excepção do Bibi, que nunca apareceu e da proprietária da casa de Elvas, Gertrudes Nunes, que também nem a cara mostrou ao longo de todo o processo.
Mas, sobretudo Carlos Cruz, esse nunca perdeu ocasião para, durante todo o seu percurso neste processo e, com grande evidência no dia em que no Tribunal que acolheu o caso, e em que fez questão de reclamar a sua inocência, alegando que não existiam provas que o pudessem condenar como autor de crimes de abuso sexual de menores.
E, logo que se soube que a pena que coube a todos foi o de alguns anos de cadeia e do pagamento de uma indemnização a cada vítima, logo o ex-apresentador de televisão se evidenciou contra o que considera uma injustiça praticada contra ele, declarando que a sua luta contra a decisão judicial e que não descansaria enquanto a “verdade” não viesse ao e cima. Isso, ao mesmo que noutros canais televisivos não deixaram de haver declarações, entre elas da antiga provedora da Casa Pia, Catarina Pestana, de que a decisão judicial era mais do que merecida pelos acusados e de que, pelo menos por parte das consideradas vítimas, os alunos utilizados nos actos proxenetas, se verificava um contentamento bem justificado.
O facto do advogado de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, ter exercido o seu papel – talvez excessivo – dando mostras de uma grande revolta face ao acordo dos juízes que consideraram culpado o seu cliente, não alterou em nada a decisão e, a partir de agora, o que se espera é que todos os representantes dos acusados entrem com recursos para o Supremo Tribunal, o que quer dizer que todos permanecem ainda em liberdade – sabe-se lá por quanto tempo! – e que não se pode afastar a hipótese de todo o processo se prolongar por longo período, o que faz correr o risco de prescreverem os processos em causa.
Não podia deixar passar este caso no meu blogue, se bem que não acrescente nenhuma novidade ao que foi já largamente divulgado, mas, com o caso Queiroz, a lutazinha política Sócrates/ Passos Coelho, a situação da complicada história Duarte Lima, e até o empate de futebol com o Chipre por quatro golos, tudo o mais continua no banho Maria em que vivemos, à espera da fervura que fará deitar para fora da panela o que acabará por ferver excessivamente a paciência dos habitantes deste pobre País.
Ah! Ainda vamos ter lá para diante as eleições presidenciais… Será isso que vai remediar o caos em que nos debatemos. E Sócrates a rir-se. É que, seguramente, já tem emprego depois de sair do Governo e quem vier a seguir é que as vai pagar todas juntas. E é bem feito!
Agora foi, como já se aguardava desde que estava anunciada a leitura da sentença judicial em relação a esse “eterno” assunto Casa Pia, o ficar a saber-se qual a decisão do Tribunal no que diria respeito ao apuramento ou não das penas que poderiam ser aplicadas aos arguidos, que eram sete indivíduos que andavam já há anos a comparecerem perante os vários juízes que intervieram no caso e que, segundo deram ideia antes de entrar desta vez na sala de audiências, praticamente todos estavam convencidos de que a solução seria a da sua absolvição, pois o que demonstraram e as câmaras de televisão registaram foi uma absoluta confiança de que não existiam provas capazes de os colocar na posição de culpados. Todos disso deram mostras, com excepção do Bibi, que nunca apareceu e da proprietária da casa de Elvas, Gertrudes Nunes, que também nem a cara mostrou ao longo de todo o processo.
Mas, sobretudo Carlos Cruz, esse nunca perdeu ocasião para, durante todo o seu percurso neste processo e, com grande evidência no dia em que no Tribunal que acolheu o caso, e em que fez questão de reclamar a sua inocência, alegando que não existiam provas que o pudessem condenar como autor de crimes de abuso sexual de menores.
E, logo que se soube que a pena que coube a todos foi o de alguns anos de cadeia e do pagamento de uma indemnização a cada vítima, logo o ex-apresentador de televisão se evidenciou contra o que considera uma injustiça praticada contra ele, declarando que a sua luta contra a decisão judicial e que não descansaria enquanto a “verdade” não viesse ao e cima. Isso, ao mesmo que noutros canais televisivos não deixaram de haver declarações, entre elas da antiga provedora da Casa Pia, Catarina Pestana, de que a decisão judicial era mais do que merecida pelos acusados e de que, pelo menos por parte das consideradas vítimas, os alunos utilizados nos actos proxenetas, se verificava um contentamento bem justificado.
O facto do advogado de Carlos Cruz, Ricardo Sá Fernandes, ter exercido o seu papel – talvez excessivo – dando mostras de uma grande revolta face ao acordo dos juízes que consideraram culpado o seu cliente, não alterou em nada a decisão e, a partir de agora, o que se espera é que todos os representantes dos acusados entrem com recursos para o Supremo Tribunal, o que quer dizer que todos permanecem ainda em liberdade – sabe-se lá por quanto tempo! – e que não se pode afastar a hipótese de todo o processo se prolongar por longo período, o que faz correr o risco de prescreverem os processos em causa.
Não podia deixar passar este caso no meu blogue, se bem que não acrescente nenhuma novidade ao que foi já largamente divulgado, mas, com o caso Queiroz, a lutazinha política Sócrates/ Passos Coelho, a situação da complicada história Duarte Lima, e até o empate de futebol com o Chipre por quatro golos, tudo o mais continua no banho Maria em que vivemos, à espera da fervura que fará deitar para fora da panela o que acabará por ferver excessivamente a paciência dos habitantes deste pobre País.
Ah! Ainda vamos ter lá para diante as eleições presidenciais… Será isso que vai remediar o caos em que nos debatemos. E Sócrates a rir-se. É que, seguramente, já tem emprego depois de sair do Governo e quem vier a seguir é que as vai pagar todas juntas. E é bem feito!
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