SUSTER UM SORRISO na boca, dar início às conversas com os amigos sem apresentar um ar sorumbático, referir assuntos da vida que nos rodeia sempre com aspecto de que as coisas estão a correr de harmonia com os nossos desejos, comportar-se dessa maneira terá de ser a única forma de não transmitirmos aos outros sinais de descontentamento. Quem for capaz de se comportar desta maneira, seguramente que torna mais agradável o contacto com os parceiros. Pode não corresponder à verdade, mas o mundo também não aprecia excessivamente as clarezas e os disfarces, não só na política, conseguem passar aos outros uma forma cativante de angariar simpatias.
Digo isto para tentar convencer-me da maneira que eu devia adoptar e ter adoptado ao longo da minha vida, pois que não temos de andar por este mundo só para irmos acumulando aborrecimentos, pelo que o caminhar por veredas floridas, sem prestar atenção às plantas que se encontram já murchas, é, de facto, preferível a sentirmos o odor dos estrumes.
Os que leram o célebre livro do espanhol Miguel Cervantes, o belo “D. Quixote de la Mancha”, se prestaram atenção às aventuras de um sonhador que lutava contra o irreal e, na companhia do seu Sancho Pança, estava convencido da importância da sua missão, estará em melhores condições de se adaptar à situação actual do nosso País, em que são inúmeros os moinhos que merecem que se lhes provoque uma derrocada, mas que, por serem apenas míticos esses edifícios que desafiam a paisagem, todo o tempo que se perde a querer enfrentá-los é completamente desperdício, pois que não é com inofensivas espadas que se penetra nos bem defendidos torreões.
Só de passagem, pois não pretendo entrar em pormenores e não estou disposto a fazer papel do burro do pobre Sancho Pansa, apenas colho de passagem dois temas que li de relance na Imprensa de hoje:
1. - que Carlos Queiroz “encaixou” 800 mil euros com o feito de ter sido o seleccionador nacional da equipa de futebol portuguesa (10% do que a FIFA atribuiu em prémios à FPF)
2. – que, ao mesmo tempo, a nossa Federação sofreu grande prejuízo com o referido evento.
Então não é com alegria que devemos encarar este acontecimento?
Digo isto para tentar convencer-me da maneira que eu devia adoptar e ter adoptado ao longo da minha vida, pois que não temos de andar por este mundo só para irmos acumulando aborrecimentos, pelo que o caminhar por veredas floridas, sem prestar atenção às plantas que se encontram já murchas, é, de facto, preferível a sentirmos o odor dos estrumes.
Os que leram o célebre livro do espanhol Miguel Cervantes, o belo “D. Quixote de la Mancha”, se prestaram atenção às aventuras de um sonhador que lutava contra o irreal e, na companhia do seu Sancho Pança, estava convencido da importância da sua missão, estará em melhores condições de se adaptar à situação actual do nosso País, em que são inúmeros os moinhos que merecem que se lhes provoque uma derrocada, mas que, por serem apenas míticos esses edifícios que desafiam a paisagem, todo o tempo que se perde a querer enfrentá-los é completamente desperdício, pois que não é com inofensivas espadas que se penetra nos bem defendidos torreões.
Só de passagem, pois não pretendo entrar em pormenores e não estou disposto a fazer papel do burro do pobre Sancho Pansa, apenas colho de passagem dois temas que li de relance na Imprensa de hoje:
1. - que Carlos Queiroz “encaixou” 800 mil euros com o feito de ter sido o seleccionador nacional da equipa de futebol portuguesa (10% do que a FIFA atribuiu em prémios à FPF)
2. – que, ao mesmo tempo, a nossa Federação sofreu grande prejuízo com o referido evento.
Então não é com alegria que devemos encarar este acontecimento?
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