O denunciante pode ter dois pesos e duas medidas. Tanto pode ser observado com a lente da utilidade, como pelo prisma do mau carácter… como chamam os brasileiros.
Se se trata de não deixar que fique impune um crime, sobretudo se inculpa injustamente gente inocente, nesse caso a ajuda da descoberta da verdade só pode merecer louvores. Se diz respeito a uma criança que, sem se poder defender, é, por exemplo, vítima da prática de pedofilia, dessa aviltante atitude doentia que, infelizmente, vem desde que o homem é homem, então, quem tem conhecimento desses factos tem o dever de não ficar calado.
Agora, os outros, aqueles que denunciam pelo prazer mórbido da perseguição do próximo, pagos ou não por isso, são movidos geralmente por razões de inveja dos que têm mais do que eles Tais gentes são merecedoras de desprezo, de mudança de passeio quando são cruzados na rua.
Os denunciantes de má memória, aqueles que eram sustentados pela antiga PIDE para indicarem cidadãos que não aceitavam o regime totalitário que existia em Portugal, tais “informadores”, como eram apelidados, praticavam um acto abominável. E, ainda por cima, a recompensa que lhes era atribuída era insignificante, dizem os que sabem dessas coisas.
Ainda se moverá por aí, mesmo com a idade já a pesar-lhes, se é que não se passaram ainda para o outro mundo, gente que tem a pesar-lhes na consciência o mal que praticaram, por muito que se tenham diluído na população em geral. Porteiros de prédios, empregados de certos cafés, restaurantes, hotéis, dos transportes públicos e detentores de outras profissões que mantinham um razoável relacionamento com o público, eram esses os preferidos da polícia política.,
Quem atravessava a vida a observar e a escutar o que se passava à sua volta, para depois preencher os relatórios que tinham como finalidade levar à cadeia, primeiro na António Maria Cardoso e, de seguida, no Aljube e noutras masmorras existentes para esse fim os que não aceitavam a situação política que era imposta, quem foi capaz de aderir a tal procedimento, se ainda for vivo andará provavelmente com a consciência a pesar-lhe.
Andará, de facto?
Se se trata de não deixar que fique impune um crime, sobretudo se inculpa injustamente gente inocente, nesse caso a ajuda da descoberta da verdade só pode merecer louvores. Se diz respeito a uma criança que, sem se poder defender, é, por exemplo, vítima da prática de pedofilia, dessa aviltante atitude doentia que, infelizmente, vem desde que o homem é homem, então, quem tem conhecimento desses factos tem o dever de não ficar calado.
Agora, os outros, aqueles que denunciam pelo prazer mórbido da perseguição do próximo, pagos ou não por isso, são movidos geralmente por razões de inveja dos que têm mais do que eles Tais gentes são merecedoras de desprezo, de mudança de passeio quando são cruzados na rua.
Os denunciantes de má memória, aqueles que eram sustentados pela antiga PIDE para indicarem cidadãos que não aceitavam o regime totalitário que existia em Portugal, tais “informadores”, como eram apelidados, praticavam um acto abominável. E, ainda por cima, a recompensa que lhes era atribuída era insignificante, dizem os que sabem dessas coisas.
Ainda se moverá por aí, mesmo com a idade já a pesar-lhes, se é que não se passaram ainda para o outro mundo, gente que tem a pesar-lhes na consciência o mal que praticaram, por muito que se tenham diluído na população em geral. Porteiros de prédios, empregados de certos cafés, restaurantes, hotéis, dos transportes públicos e detentores de outras profissões que mantinham um razoável relacionamento com o público, eram esses os preferidos da polícia política.,
Quem atravessava a vida a observar e a escutar o que se passava à sua volta, para depois preencher os relatórios que tinham como finalidade levar à cadeia, primeiro na António Maria Cardoso e, de seguida, no Aljube e noutras masmorras existentes para esse fim os que não aceitavam a situação política que era imposta, quem foi capaz de aderir a tal procedimento, se ainda for vivo andará provavelmente com a consciência a pesar-lhe.
Andará, de facto?
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