segunda-feira, 26 de julho de 2010

DESENCANTO POR ENQUANTO!...


Os políticos. Quem não os topa? E são de duas classe: os que entendem em pleno o que é a Democracia e, com essa forma de actuar, são mais susceptíveis de respeitar a vontade da maioria dos eleitores, o que também representa uma maior fragilidade na manutenção dos lugares que ocupam, e os que se mostram indiferentes a regras democráticas, embora, por estarem inseridos nesse regime, se esquivem quanto podem a escutar a vox popoli, seja qual for a forma dela ser expressa. Isto, num resumo sem outras pretensões.
Dos regimes ditatoriais, nem tem cabimento nesta singela observação fazer qualquer abordagem.
Mas, quando é no âmbito das liberdades que se observa o comportamento de um político que se encontre no poder, em tal situação é incompreensível que surjam, com mais frequência do que se pode pensar, políticos que utilizam todos os meios ao seu alcance para praticarem o chamado abuso do poder. Ou seja, o utilizarem indevidamente meios que, moral e politicamente não lhes estão atribuídos, como sejam o uso de “mordomias” para si e para familiares e amigos, como é o caso de automóveis, viagens, etc. que só se devem destinar aos inerentes detentores dos cargos e quando se encontram em serviço oficial.
Este desabafo parece não vir a propósito de nada. Para mim, sim. É que, ao ler as notícias de hoje, deparei com fanfarronadas proferidas por um responsável político de uma zona do País, um que, conseguindo sempre obter vantagens nas eleições a que tem de ser sujeito, mesmo assim não perde nunca a ocasião de marcar o seu separatismo ideológico em relação ao todo nacional. E o País assiste ao espectáculo que essa personagem arrogantemente dá, ouve e cala. Parece que tem medo!..

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