EVIDENTE que o facto dos portugueses, como sucedia nos tempos das “vacas gordas”, se deslocarem com a maior facilidade ao estrangeiro para fazer as suas férias, essa preferência representa o mesmo que importarmos produtos de origem extra nacional, logo uma saída de divisas e uma acção negativa na nossa balança de pagamentos. Este é um dado que se aprende nos cursos de economia e não se trata de nenhuma novidade de última hora. Logo, a afirmação de Cavaco Silva, lançada como simples economista, não tem de provocar admiração nem comentários. A questão, porém, é outra. Vejamo-la então:
Um membro do nosso Governo que, de forma pública, tente convencer os portugueses a não saírem portas fora do País escolhendo um turismo em qualquer sítio externo, isso em lugar de se deixarem ficar por cá, essa tomada de posição é, efectivamente prejudicial, pois que, se for levada a sério pelos potenciais turistas que tencionem visitar-nos, uma réplica pode perfeitamente surgir e retirar-lhes a ideia que teriam de se deslocar até Portugal para passar um período de descanso E, se o conselho, tido como patriótico, for da autoria do Presiente da Republica, efeitos ainda mais prejudiciais podem ser sentidos na linha de entradas turísticas de gente estrangeira.
E, sobretudo quando a tal recomendação de Cavaco Silva, numa atitude semelhante ao estilo de Sócrates, for companhada da expressão “eu sei o que digo”, então ainda maior tem de ser o mal estar sentido pelos portugueses atentos a estas coisas de não haver muita consciência naquilo que os responsáveis políticos resolvem deitar boca fora.
Talvez haja quem procure esquecer o dito, na época em que foi primeiro-ministro, de que “nunca tinha dúvidas" e também "nunca se enganava”, mas, mesmo assim, este ar pomposo de grande sabedor, principalmente numa época de tamanha dificuldade em encontrar um caminho certo, não ajuda muito para sentirmos uma grande afinidade com o próximo candidato à sua reeleição como Presidente.
Lá que o que o ocupante de Belém tivesse apelado para que a propaganda do nosso turismo no estrangeiro fosse efectuada com o maior sentido de profissionalismo possível e com a mais alta competência, dado que o agora chamado AICEP custa muito dinheiro ao Estado, procurando que a entrada de turistas no nosso País seja cada vez mais elevada, isso até se entendia, sobretudo porque se trata de um sector que necessita de extraordinário impulso e todas as atenções por parte do Ministério das Economia serão poucas para controlar a eficiência e estimular os seus responsáveis a empregarem-se a fundo. Já me tenho referido a este tema e, recorrendo à frase de Cavaco Silva, acrescento: aí sei do que falo.
Mas não. Andam todos distraídos neste Executivo (e até nos anteriores, pois que este sério assunto tem passado sempre ao lado das preocupações governamentais) e aquilo que eu tenho recomendado neste meu blogue – e em inúmeros escritos que ocupam a minha inquietaação no que se refere ao turismo, que é um sector que sempre esteve na minha óptica jornalística - , não vejo nunca, infelizmente, fazer parte dos temas do nosso País.
Mas, como eu darei a conhecer um dia destes no meu blogue, é cada vez maior o cansaço que sinto por me preocupar com o que, aos “chefes” nem lhes passa pela cabeça!
Um membro do nosso Governo que, de forma pública, tente convencer os portugueses a não saírem portas fora do País escolhendo um turismo em qualquer sítio externo, isso em lugar de se deixarem ficar por cá, essa tomada de posição é, efectivamente prejudicial, pois que, se for levada a sério pelos potenciais turistas que tencionem visitar-nos, uma réplica pode perfeitamente surgir e retirar-lhes a ideia que teriam de se deslocar até Portugal para passar um período de descanso E, se o conselho, tido como patriótico, for da autoria do Presiente da Republica, efeitos ainda mais prejudiciais podem ser sentidos na linha de entradas turísticas de gente estrangeira.
E, sobretudo quando a tal recomendação de Cavaco Silva, numa atitude semelhante ao estilo de Sócrates, for companhada da expressão “eu sei o que digo”, então ainda maior tem de ser o mal estar sentido pelos portugueses atentos a estas coisas de não haver muita consciência naquilo que os responsáveis políticos resolvem deitar boca fora.
Talvez haja quem procure esquecer o dito, na época em que foi primeiro-ministro, de que “nunca tinha dúvidas" e também "nunca se enganava”, mas, mesmo assim, este ar pomposo de grande sabedor, principalmente numa época de tamanha dificuldade em encontrar um caminho certo, não ajuda muito para sentirmos uma grande afinidade com o próximo candidato à sua reeleição como Presidente.
Lá que o que o ocupante de Belém tivesse apelado para que a propaganda do nosso turismo no estrangeiro fosse efectuada com o maior sentido de profissionalismo possível e com a mais alta competência, dado que o agora chamado AICEP custa muito dinheiro ao Estado, procurando que a entrada de turistas no nosso País seja cada vez mais elevada, isso até se entendia, sobretudo porque se trata de um sector que necessita de extraordinário impulso e todas as atenções por parte do Ministério das Economia serão poucas para controlar a eficiência e estimular os seus responsáveis a empregarem-se a fundo. Já me tenho referido a este tema e, recorrendo à frase de Cavaco Silva, acrescento: aí sei do que falo.
Mas não. Andam todos distraídos neste Executivo (e até nos anteriores, pois que este sério assunto tem passado sempre ao lado das preocupações governamentais) e aquilo que eu tenho recomendado neste meu blogue – e em inúmeros escritos que ocupam a minha inquietaação no que se refere ao turismo, que é um sector que sempre esteve na minha óptica jornalística - , não vejo nunca, infelizmente, fazer parte dos temas do nosso País.
Mas, como eu darei a conhecer um dia destes no meu blogue, é cada vez maior o cansaço que sinto por me preocupar com o que, aos “chefes” nem lhes passa pela cabeça!
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