NÃO HAVERÁ MUITOS PORTUGUESES que sintam satisfação em apontar erros ao nosso comportamento, o de hoje e o que tivemos ao longo de muitos séculos de História. A tendência, pois, é para recordar apenas os momentos em que nos salientámos de uma boa parte do resto do mundo, especialmente na altura em que, saindo deste rectângulo na ponta oeste da Europa, nos propusemos a descobrir o que ninguém ainda conhecia, para além dos indígenas viventes em localidades muito distantes e esses, por sua vez, com total desconhecimento do que existia para além das localidades onde se movimentavam.
Como eu tenho afirmado repetidamente, a Esfera terrestre evoluiu, as circunstâncias foram-se alterando com o desenvolvimento que o Homem, ele próprio, foi implantando, devido às evoluções das ciências, o que não permitiu que tudo permanecesse inalterado, incluindo as crenças religiosa, as quais não podiam manter-se, levando os diferentes cidadãos, uns mais do que outros, a ter de alterar as leituras de velhos documentos, mantidos como indiscutíveis marcas do seu aparecimento.
Quero dizer e uma vez mais o repito, que, no caso português, não será natural que mostremos reacções negativas sempre que alguém entende ser mais útil à nossa população que a abanemos e lhe chamemos a atenção para as ineficácias próprias que muitos teimam em não querer divulgar. Por sinal é isso que pretendo fazer neste blogue e julgo que, se apenas me dedicasse aos elogios, não merecia importância a sua leitura, dado que nós somos peritos em elogios, sobretudo quando os objectivos que estão na nossa mira deixam de existir… e sobre isto nem é preciso, nesta altura, pôr mais texto na carta!...
Surgiu agora a notícia, vindo do exterior, que Portugal é o 9.º País mais pobre no seio da União Europeia. E a Eurostat adianta que os portugueses se encontram, há três anos, consecutivos, a marcar passo no que respeita ao seu poder de compra e, no que se refere à possibilidade de pagamento das contas em dívida pelos nossos concidadãos, o lugar que se ocupa nesse particular é o de nos mantermos na zona bem cimeira.
O curioso do estudo feito é que o Luxemburgo, essa pequena Nação encalhada no meio do Continente, apresenta uma riqueza que ascende a três vezes a da maioria dos seus parceiros europeus, para além de não sofrer o drama do desemprego, em que a maioria dos seus trabalhadores exercem funções fora das suas fronteiras, nos vizinhos que lhe estão pegados.
Por aqui se pode tirar uma ilação: a de que não é por sermos pequenos que nos situamos numa craveira tão fraca. E, tendo também a vantagem de sermos banhados por um oceano, daí não retiramos as evidentes vantagens. Logo, o que se impõe é que, em vez de nos iludirmos com as nossas qualidades, estudemos onde se encontram os nossos defeitos, apontemo-los e procuremos corrigi-los com a maior urgência.
Por seu lado, a Europa também se encontra numa fase em que não consegue desembaraçar-se dos egoísmos de uns certos parceiros, e em que aquilo que esteve na base da Guerra Mundial de que alguns ainda bem se recordam, pode agora voltar a criar inimizades que são absolutamente prejudiciais aos que se idealizou para este Continente e que chegou a anunciar-se como sendo desejável a criação de uns Estados Unidos da Europa. Cada vez se caminha mais para o contrário desse ideal e, por muitas reuniões que se realizem, a verdade é que os umbigos de cada um permanecem mais salientes do que o interesse no bem comum.
Sendo assim, não é só de Portugal que temos de apontar os erros, pois parece que se está a chegar a um extremo de se estar a implantar um “salve-se quem puder” e, neste caso, ainda mais necessário é que, nós portugueses, cuidemos bem da nossa vida e que não desdenhemos dos que não assobiam para o lado, especialmente se o mal que já esteve mais longe de surgir por aí, já não os atingir, dada a sua idade.
Como eu tenho afirmado repetidamente, a Esfera terrestre evoluiu, as circunstâncias foram-se alterando com o desenvolvimento que o Homem, ele próprio, foi implantando, devido às evoluções das ciências, o que não permitiu que tudo permanecesse inalterado, incluindo as crenças religiosa, as quais não podiam manter-se, levando os diferentes cidadãos, uns mais do que outros, a ter de alterar as leituras de velhos documentos, mantidos como indiscutíveis marcas do seu aparecimento.
Quero dizer e uma vez mais o repito, que, no caso português, não será natural que mostremos reacções negativas sempre que alguém entende ser mais útil à nossa população que a abanemos e lhe chamemos a atenção para as ineficácias próprias que muitos teimam em não querer divulgar. Por sinal é isso que pretendo fazer neste blogue e julgo que, se apenas me dedicasse aos elogios, não merecia importância a sua leitura, dado que nós somos peritos em elogios, sobretudo quando os objectivos que estão na nossa mira deixam de existir… e sobre isto nem é preciso, nesta altura, pôr mais texto na carta!...
Surgiu agora a notícia, vindo do exterior, que Portugal é o 9.º País mais pobre no seio da União Europeia. E a Eurostat adianta que os portugueses se encontram, há três anos, consecutivos, a marcar passo no que respeita ao seu poder de compra e, no que se refere à possibilidade de pagamento das contas em dívida pelos nossos concidadãos, o lugar que se ocupa nesse particular é o de nos mantermos na zona bem cimeira.
O curioso do estudo feito é que o Luxemburgo, essa pequena Nação encalhada no meio do Continente, apresenta uma riqueza que ascende a três vezes a da maioria dos seus parceiros europeus, para além de não sofrer o drama do desemprego, em que a maioria dos seus trabalhadores exercem funções fora das suas fronteiras, nos vizinhos que lhe estão pegados.
Por aqui se pode tirar uma ilação: a de que não é por sermos pequenos que nos situamos numa craveira tão fraca. E, tendo também a vantagem de sermos banhados por um oceano, daí não retiramos as evidentes vantagens. Logo, o que se impõe é que, em vez de nos iludirmos com as nossas qualidades, estudemos onde se encontram os nossos defeitos, apontemo-los e procuremos corrigi-los com a maior urgência.
Por seu lado, a Europa também se encontra numa fase em que não consegue desembaraçar-se dos egoísmos de uns certos parceiros, e em que aquilo que esteve na base da Guerra Mundial de que alguns ainda bem se recordam, pode agora voltar a criar inimizades que são absolutamente prejudiciais aos que se idealizou para este Continente e que chegou a anunciar-se como sendo desejável a criação de uns Estados Unidos da Europa. Cada vez se caminha mais para o contrário desse ideal e, por muitas reuniões que se realizem, a verdade é que os umbigos de cada um permanecem mais salientes do que o interesse no bem comum.
Sendo assim, não é só de Portugal que temos de apontar os erros, pois parece que se está a chegar a um extremo de se estar a implantar um “salve-se quem puder” e, neste caso, ainda mais necessário é que, nós portugueses, cuidemos bem da nossa vida e que não desdenhemos dos que não assobiam para o lado, especialmente se o mal que já esteve mais longe de surgir por aí, já não os atingir, dada a sua idade.
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