HOJE, domingo, com a notícia acabada de chegar do terramoto ocorrido no Chile, a sete dias apenas das derrocadas monstruosas na Ilha da Madeira e ainda mantendo na memória o acontecimento dramático no Haiti, a pergunta que podará ser formulada no interior de cada cidadão que não vive agarrado a uma crença religiosa é das razões de tamanha devastação, com imensas mortes, feridos, desalojados e prejuízos materiais de todas a ordem e de elevados custos.
Não sou eu que vou adiantar o que me salta à imaginação. Eu, que não sei nada e que mantenho constantes dúvidas, faço a tal interrogação mas não encontro resposta. E como não acredito em vinganças seja de que ser superior seja, pois o que aprendi em criança e que, apesar de tudo não desvio completamente do meu comportamento, é que quem manda acima do poder humano será um ser misericordioso, que tudo perdoa e ninguém castiga. Mas recordo-me também daquilo que nos diziam na nossa pequenez de que, pelo contrário, o Diabo, esse sim está sempre à espreita para aplicar a sua mão vingativa, e, metendo-me na pele da criança que ouviu estas “lições”, sou levado a não contrariar a ideia de que o comportamento que tem evidenciado o Homem por esse mundo fora, de há uns tempos a esta parte para cá, talvez justifique “um puxão de orelhas” que, infelizmente, se traduz nos enormes malefícios a que temos assistido e que castiga gente inocente a torto e a direito.
Mas, falando agora noutra vertente, acreditando que a própria Natureza que, sem consciência dos desastres que ocasiona, de vez em quando desperta as suas fúrias, quer por excesso quer por falta, e, com chuva a mais, com frio demasiado, com calor que não se suporta, com tremores do sues intestinos e, pelo contrário, com falta disso tudo, faz lembrar o Homem de que não pode nem deve andar distraído com as precauções que é forçoso tomar para prevenir com tempo, em vez de remediar quando já é tarde para acudir.
E esses descalabros sucedem-se de tempos a tempos, às vezes com intervalos grandes, só que o ser humano, confiante e preguiçoso como é, cuida de muita coisa, moderniza-se sem descanso, inventa a cada passo, só que não faz o essencial e que é o cuidar de não dar cabo do mundo em que vive, de não exceder o espaço que lhe é concedido, não o sujar sem se importar com o amanhã, e quando sucedem os inesperados é que admite que deveria ter-se defendido das consequências da sua própria falta de acautelamento em relação ao futuro.
E por aí iremos, sempre iguais, aumentando as populações em números assustadores, alargando cada vez mais a ocupação de espaços que deveriam ser resguardados, e só chorando as consequências quando somos apanhados de surpresa.
Não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Isto tudo vai continuar assim!...
Não sou eu que vou adiantar o que me salta à imaginação. Eu, que não sei nada e que mantenho constantes dúvidas, faço a tal interrogação mas não encontro resposta. E como não acredito em vinganças seja de que ser superior seja, pois o que aprendi em criança e que, apesar de tudo não desvio completamente do meu comportamento, é que quem manda acima do poder humano será um ser misericordioso, que tudo perdoa e ninguém castiga. Mas recordo-me também daquilo que nos diziam na nossa pequenez de que, pelo contrário, o Diabo, esse sim está sempre à espreita para aplicar a sua mão vingativa, e, metendo-me na pele da criança que ouviu estas “lições”, sou levado a não contrariar a ideia de que o comportamento que tem evidenciado o Homem por esse mundo fora, de há uns tempos a esta parte para cá, talvez justifique “um puxão de orelhas” que, infelizmente, se traduz nos enormes malefícios a que temos assistido e que castiga gente inocente a torto e a direito.
Mas, falando agora noutra vertente, acreditando que a própria Natureza que, sem consciência dos desastres que ocasiona, de vez em quando desperta as suas fúrias, quer por excesso quer por falta, e, com chuva a mais, com frio demasiado, com calor que não se suporta, com tremores do sues intestinos e, pelo contrário, com falta disso tudo, faz lembrar o Homem de que não pode nem deve andar distraído com as precauções que é forçoso tomar para prevenir com tempo, em vez de remediar quando já é tarde para acudir.
E esses descalabros sucedem-se de tempos a tempos, às vezes com intervalos grandes, só que o ser humano, confiante e preguiçoso como é, cuida de muita coisa, moderniza-se sem descanso, inventa a cada passo, só que não faz o essencial e que é o cuidar de não dar cabo do mundo em que vive, de não exceder o espaço que lhe é concedido, não o sujar sem se importar com o amanhã, e quando sucedem os inesperados é que admite que deveria ter-se defendido das consequências da sua própria falta de acautelamento em relação ao futuro.
E por aí iremos, sempre iguais, aumentando as populações em números assustadores, alargando cada vez mais a ocupação de espaços que deveriam ser resguardados, e só chorando as consequências quando somos apanhados de surpresa.
Não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Isto tudo vai continuar assim!...
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