ESTAMO-NOS A VER gregos com tudo isto que, numa rapidez impressionante, está a ocorrer e que diz directamente respeito ao nosso País. O panorama que foi apresentado em Bruxelas, em que um comissário europeu comparou – ou quase o fez – a nossa situação económica e financeira com a que está a passar-se na Grécia, essa semelhança criou, de imediato, um mal estar no ambiente mundial, sobretudo junto dos países e das instituições que, até agora, acorriam a responder às nossas solicitações de empréstimos, no que resultou que, nesse mesmo dia, tivessem subido os juros que estavam a ser praticados e que, na praça portuguesa, a Bolsa sofresse uma baixa espectacular que, para os grandes investidores, foi motivo de elevadas perdas, ao ponto de se terem desvalorizado acções, com o reflexo de percas que atingiram milhares de milhões de euros, não tendo escapado desse descalabro alguns bancos nacionais. A fuga à Bolsa ocasionou que se tivesse transaccionado de imediato o triplo das acções que se movimentaram no mês anterior e, obviamente, o que marcou foi o sentido da venda em correria.
E, perante esta situação assustadora, o ministro das Finanças Teixeira dos Santos, depois de, na véspera, ter dado sinais de que se iria demitir perante o caso do financiamento à Madeira, em entrevista concedida à cadeia americana de televisão CNN, declarou abertamente que “Portugal não precisa de qualquer espécie de ajuda externa”, acrescentando que não vamos solicitar a intervenção de instituições internacionais. Uma confusão instalada na cabeça de Teixeira dos Santos!
Se não estamos a vermo-nos gregos com o que sucede, com o que se diz e com o que se faz, então começa a não ter sentido essa frase tão antiga que representava uma situação aflitiva que nos colocava em má posição.
Já não nos bastava a embrulhada em que nos envolveram com a situação denominada “Face Oculta”, com as suas escutas e as demonstrações de que se tinha passado por uma estranha conversa tida pelo primeiro-ministro, com sintomas de compadrios com figuras públicas e em que se deram mostras bem nítidas de que alguma atitude antidemocrática estava a ser preparada para pôr cobro a incómodos elementos da comunicação social que não aceitavam o comportamento de Sócrates como governante, situação essa que, com a ajuda de elementos da Justiça, não foi esclarecida junto dos portugueses, como se impunha que tivesse sucedido, não chegou esse perturbador acontecimento e logo a seguir apareceu aquela da comparação com o mau momento que a Grécia atravessa.
A nós, seguidores linguísticos do idioma grego, tendo presente a Ilíada e a Odisseia nas obras literárias que nos foram ensinadas e em que a própria palavra “filosofia” representa a “fala grega”, tem de nos custar assistir a esta dificuldade que ocorre lá longe no Mar Egeu. Mas, amigos- -amigos, problemas aparte, e só isso nos chega para ter de seguir o caminho contrário e procurarmos resolver as questões económicas e financeiras que também nos afectam, aproveitando até o exemplo que motivou a situação que se vive na Grécia, para actuar de maneira a não poderem ser feitas comparações.
Vermo-nos gregos para deixar pelo caminho esta denominação que nos foi aplicada é já uma séria tarefa. Vamos a ver se conseguimos vencer esta dura provação, o que será bem difícil. Venham lá os optimistas do costume, que essa não é a minha especialidade nesta altura em que nos encontramos, sobretudo com os governantes que temos.
Já sei, a mim não me vai calhar nenhuma posição bem remunerada como tantas que por aí têm feito calar muita gente. Mas também não me fiz nunca e agora muito menos a tais bandalhices!
E, perante esta situação assustadora, o ministro das Finanças Teixeira dos Santos, depois de, na véspera, ter dado sinais de que se iria demitir perante o caso do financiamento à Madeira, em entrevista concedida à cadeia americana de televisão CNN, declarou abertamente que “Portugal não precisa de qualquer espécie de ajuda externa”, acrescentando que não vamos solicitar a intervenção de instituições internacionais. Uma confusão instalada na cabeça de Teixeira dos Santos!
Se não estamos a vermo-nos gregos com o que sucede, com o que se diz e com o que se faz, então começa a não ter sentido essa frase tão antiga que representava uma situação aflitiva que nos colocava em má posição.
Já não nos bastava a embrulhada em que nos envolveram com a situação denominada “Face Oculta”, com as suas escutas e as demonstrações de que se tinha passado por uma estranha conversa tida pelo primeiro-ministro, com sintomas de compadrios com figuras públicas e em que se deram mostras bem nítidas de que alguma atitude antidemocrática estava a ser preparada para pôr cobro a incómodos elementos da comunicação social que não aceitavam o comportamento de Sócrates como governante, situação essa que, com a ajuda de elementos da Justiça, não foi esclarecida junto dos portugueses, como se impunha que tivesse sucedido, não chegou esse perturbador acontecimento e logo a seguir apareceu aquela da comparação com o mau momento que a Grécia atravessa.
A nós, seguidores linguísticos do idioma grego, tendo presente a Ilíada e a Odisseia nas obras literárias que nos foram ensinadas e em que a própria palavra “filosofia” representa a “fala grega”, tem de nos custar assistir a esta dificuldade que ocorre lá longe no Mar Egeu. Mas, amigos- -amigos, problemas aparte, e só isso nos chega para ter de seguir o caminho contrário e procurarmos resolver as questões económicas e financeiras que também nos afectam, aproveitando até o exemplo que motivou a situação que se vive na Grécia, para actuar de maneira a não poderem ser feitas comparações.
Vermo-nos gregos para deixar pelo caminho esta denominação que nos foi aplicada é já uma séria tarefa. Vamos a ver se conseguimos vencer esta dura provação, o que será bem difícil. Venham lá os optimistas do costume, que essa não é a minha especialidade nesta altura em que nos encontramos, sobretudo com os governantes que temos.
Já sei, a mim não me vai calhar nenhuma posição bem remunerada como tantas que por aí têm feito calar muita gente. Mas também não me fiz nunca e agora muito menos a tais bandalhices!
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