
LOGO APÓS a entrada do Novo Ano e passadas as manifestações que são habituais sempre que se pretende celebrar um acontecimento com data estabelecida, tudo regressa ao habitual e começamos novamente a vida de todos os dias. Neste caso, também se tratou do habitual a intervenção do Presidente da República só que, neste caso, e dando-me a mim a impressão que deu ouvidos ao que eu tenho proclamado neste meu blogue – claro que se trata de uma afirmação sem responsabilidade -, veio esclarecer os portugueses da sua posição, mostrando que se encontra bastante preocupado com as coisas como estão a correr em Portugal e dando ocasião a que cada um no seu lugar faça o exame de consciência que julgar conveniente para deduzir se lhe cabe alguma responsabilidade no estado em que nos encontramos.
É evidente que o Chefe do Estado, de acordo com a nossa Constituição, tem pouco poder de intervenção nas acções governativas, só lhe restando que, em última e derradeira atitude, se veja forçado a dissolver o Parlamento e, com isso, a queda do Governo e a realização de eleições legislativas antecipadas. E foi por isso que Cavaco Silva terá tomado a decisão de sublinhar os graves problemas que nos enredam, desde o elevadíssimo desemprego, até às dívidas públicas, sobretudo ao estrangeiro, à falta de produtividade e a situação de desconforto que nos coloca em posição pouco abonatória no panorama económico, financeiro e social europeu. E se não se referiu concretamente nos mais de dois milhões de pobres que as estatísticas já apontam no nosso espaço, nem foi necessário entrar nesse pormenor, mas todos nós temos obrigação de contribuir para que não se chegue ao extremo, tanto mais que se iniciou no dia 1 o Ano Europeu contra a Pobreza e a Exclusão Social.
Mas foi importante que Cavaco Silva tivesse orientado o seu discurso na direcção da falta de entendimento que se tem verificado entre o Executivo do PS e as Oposições que se têm mostrado pouco dispostas a ajudar o teimoso do José Sócrates a dar indícios de alguma maleabilidade, pois que uma coisa for ter governado com maioria absoluta e outra, completamente diferente, é encontrar-se agora muito dependente de acordo com os partidos que ocupam o Hemiciclo.
O recado que foi deixado perante as câmaras de televisão não deixa dúvidas no que respeita às responsabilidades que cabem a todos e, para bom entendedor, ficou explícito que devem ser feitos todos os esforços para que o Orçamento Geral do Estado, apresentado pelos socialistas, após as rectificações possíveis, passe as malhas do Parlamento, se bem que, posteriormente, existam maneiras de ir melhorando as várias especialidades ali presentes, de forme a satisfazer todos os apetites e sem pôr em causa o interesse nacional.
Isto, numa primeira análise. Porque, a pouco e pouco, como manda a Democracia, se podem ir discutindo pormenores, sempre dentro de uma ausência de teimosias doentias, posto que é com uma maioria relativa que se dá mostras de saber governar e de ter capacidade para ouvir as opiniões dos outros que, muitas vezes, são melhores do que as nossas.
É evidente que o Chefe do Estado, de acordo com a nossa Constituição, tem pouco poder de intervenção nas acções governativas, só lhe restando que, em última e derradeira atitude, se veja forçado a dissolver o Parlamento e, com isso, a queda do Governo e a realização de eleições legislativas antecipadas. E foi por isso que Cavaco Silva terá tomado a decisão de sublinhar os graves problemas que nos enredam, desde o elevadíssimo desemprego, até às dívidas públicas, sobretudo ao estrangeiro, à falta de produtividade e a situação de desconforto que nos coloca em posição pouco abonatória no panorama económico, financeiro e social europeu. E se não se referiu concretamente nos mais de dois milhões de pobres que as estatísticas já apontam no nosso espaço, nem foi necessário entrar nesse pormenor, mas todos nós temos obrigação de contribuir para que não se chegue ao extremo, tanto mais que se iniciou no dia 1 o Ano Europeu contra a Pobreza e a Exclusão Social.
Mas foi importante que Cavaco Silva tivesse orientado o seu discurso na direcção da falta de entendimento que se tem verificado entre o Executivo do PS e as Oposições que se têm mostrado pouco dispostas a ajudar o teimoso do José Sócrates a dar indícios de alguma maleabilidade, pois que uma coisa for ter governado com maioria absoluta e outra, completamente diferente, é encontrar-se agora muito dependente de acordo com os partidos que ocupam o Hemiciclo.
O recado que foi deixado perante as câmaras de televisão não deixa dúvidas no que respeita às responsabilidades que cabem a todos e, para bom entendedor, ficou explícito que devem ser feitos todos os esforços para que o Orçamento Geral do Estado, apresentado pelos socialistas, após as rectificações possíveis, passe as malhas do Parlamento, se bem que, posteriormente, existam maneiras de ir melhorando as várias especialidades ali presentes, de forme a satisfazer todos os apetites e sem pôr em causa o interesse nacional.
Isto, numa primeira análise. Porque, a pouco e pouco, como manda a Democracia, se podem ir discutindo pormenores, sempre dentro de uma ausência de teimosias doentias, posto que é com uma maioria relativa que se dá mostras de saber governar e de ter capacidade para ouvir as opiniões dos outros que, muitas vezes, são melhores do que as nossas.
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