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O TEMPO que levou para que os senhores que têm obrigação de andar atentos às deficiências que ocorrem no nosso País tivessem despertado da sonolência em que andam envolvidos há anos é coisa que custa muito a suportar. Refiro-me ao tema que constituiu, mais de uma vez, assunto dos meus escritos em diferentes órgãos públicos e que, segundo parece – ainda não tenho a certeza total, pois que a notícias saída num Jornal não passou de um recanto de uma coluna, quando deveria ter sido à largura das quatro colunas -, entrou em vigor uma legislação que obriga os proprietários de prédios assegurar a reabilitação dos mesmos, quando necessitam de obras, e caso os respectivos donos não tenham meios financeiros para o fazer, havendo a devida ajuda camarária, após quatro meses das mesmas concluídas, terão de colocá-los para arrendamento.
Esta, uma forma de voltar a verificar-se, especialmente em Lisboa, aquilo que anos atrás era bastante corrente observarem-se nos vidros das janelas dos prédios os quadrados de papel colados (ou triângulos, quando se tratavam de casas mobiladas), permitindo as visitas de eventuais interessados ou simples curiosos em arrendar (que ocupavam os domingos nessas passeatas de bisbilhotice), e quando não se tinha instalado ainda a tão aspirada compra a prazos de muitos anos e com os empréstimos dos bancos, o que veio a ser a grande vítima da famigerada crise e as preocupações depois decorrentes dos milhares de casais que se viram forçados e entregar o que se encontrava pouco pago e não existia maneira de completar o 0resto do compromisso.
Toda essa fuga dos jovens casais para os arredores da capital, pois no seio de Lisboa era quase impossível encontrar residências a preços aceitáveis, assim como se verificou o desaparecimento quase completo de andares para alugar, provocando o esvaziamento do movimento residencial na “baixa” e, por via disso, a desertificação que passou a existir constituiu um mal para a parte mais antiga e talvez mais bela da nossa cidade capital, esse panorama, que eu não escondi nos meus escritos, parece que mereceu agora a atenção de alguns poderes municipais que têm nas mãos fazer alguma coisa para alterar o que nunca deveria ter acontecido. Mas, claro, devendo existir a garantia de que as rendas são pagas a tempo, não deixando de ser exigidos fiadores que prestem a garantia de que não haverá atrasos ou fugas às obrigações dos ocupantes das casas alugadas.
Mas, finalmente, toda a proclamação que fiz do assunto não caiu em saco totalmente roto. Isso, se não se tratar de um simples fogo fátuo que ficará de novo no esquecimento e em que nada muda do mau que tem estado.
Não me quero intitular ser o condutor de ideias. Mas, segundo já houve quem dissesse uma vez de mim: tenho o defeito de ter razão antes de tempo!
E eu acrescento: e para que me tem servido isso?
Esta, uma forma de voltar a verificar-se, especialmente em Lisboa, aquilo que anos atrás era bastante corrente observarem-se nos vidros das janelas dos prédios os quadrados de papel colados (ou triângulos, quando se tratavam de casas mobiladas), permitindo as visitas de eventuais interessados ou simples curiosos em arrendar (que ocupavam os domingos nessas passeatas de bisbilhotice), e quando não se tinha instalado ainda a tão aspirada compra a prazos de muitos anos e com os empréstimos dos bancos, o que veio a ser a grande vítima da famigerada crise e as preocupações depois decorrentes dos milhares de casais que se viram forçados e entregar o que se encontrava pouco pago e não existia maneira de completar o 0resto do compromisso.
Toda essa fuga dos jovens casais para os arredores da capital, pois no seio de Lisboa era quase impossível encontrar residências a preços aceitáveis, assim como se verificou o desaparecimento quase completo de andares para alugar, provocando o esvaziamento do movimento residencial na “baixa” e, por via disso, a desertificação que passou a existir constituiu um mal para a parte mais antiga e talvez mais bela da nossa cidade capital, esse panorama, que eu não escondi nos meus escritos, parece que mereceu agora a atenção de alguns poderes municipais que têm nas mãos fazer alguma coisa para alterar o que nunca deveria ter acontecido. Mas, claro, devendo existir a garantia de que as rendas são pagas a tempo, não deixando de ser exigidos fiadores que prestem a garantia de que não haverá atrasos ou fugas às obrigações dos ocupantes das casas alugadas.
Mas, finalmente, toda a proclamação que fiz do assunto não caiu em saco totalmente roto. Isso, se não se tratar de um simples fogo fátuo que ficará de novo no esquecimento e em que nada muda do mau que tem estado.
Não me quero intitular ser o condutor de ideias. Mas, segundo já houve quem dissesse uma vez de mim: tenho o defeito de ter razão antes de tempo!
E eu acrescento: e para que me tem servido isso?
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