A POUCO e pouco vão aparecendo as medidas que o Governo diz ser obrigado a tomar para fazer face aos enormes desequilíbrios financeiros que continuam a verificar-se e que não apresentam sinais de efectuar uma inversão de marcha, antes pelo contrário, cada vez dão mais sinais de aumentarem. Agora, a notícia que surgiu sub-repticiamente de que o tecto para as despesas de saúde, que podem ser deduzidas do IRS pelos contribuintes, vai deixar de ser de 30 por cento, não se sabendo ainda para quanto passará essa ajuda em 2010, pelo que esse corte representa uma contra-partida do que o Governo garantiu de que não aumentará os impostos no próximo ano, esta notícia também não é animadora.
A carga fiscal que, entre nós, já se situa na casa dos 36,4 por cento do PIB (em Espanha é de 37,2), constitui, para o baixo nível de vida que suportam os portugueses, um peso difícil de suportar, mas, face ao que sucede nas nossas barbas, aos roubos infames que se praticam nas altas esferas, não pode deixar de constituir uma afronta tudo que representa diminuir ainda mais os parcos rendimentos dos lusitanos.
Só ao tomar conhecimento de que, no caso escandaloso do Banco Português de Negócios, o desvio que ali foi efectuado totaliza 9,7 mil milhões de euros, num esquema que envolveu alguns dos administradores que, desde 2003, se encheram e, por enquanto, só um se encontra detido mas a aguardar ainda julgamento, perante este caso que se pode juntar a tantos outros que se mantêm escondidos, vir-nos o governador do Banco de Portugal dar indícios de que se necessita recorrer a aumento de impostos para suportar os encargos estatais, podendo ser um facto real – e parece até que é -, torna ainda mais infelizes os naturais deste País à beira mar plantado.
Claro que os erros que têm sido cometidos pelos governantes não devem ser apontados apenas ao que é chefiado por José Sócrates, se bem que este seja o que está mais perto da nossa memória e tem mostrado inúmeros defeitos piorados na nossa paciência pela sua arrogância. Já vem de trás o mal que estamos a pagar e que os vindouros encontrarão quando chegar a sua vez. O caso dos submarinos em que Paulo Portas, quando exerceu as funções de ministro da Defesa, comprometeu os nosso dinheiros e que foi produto de um contrato de aquisição, em 21 de Abril de 2004 com um custo que ascende a mais de 830 milhões de euros, esta bizarria que, ainda por cima, está a ser alvo de uma investigação por parte do DCIAP, em que já foram constituídos dez arguidos, sete portugueses e três alemães por suspeita de corrupção, este berbicacho vai dar ainda pano para mangas e também faz parte do grandioso grupo de gastos indevidos que têm de ser compensados pelo sacrifício dos contribuintes.
Vai ficar na História futura a descrição de um período em que uns tantos se encarregaram de pretender demonstrar que a Democracia foi pior do que a horrorosa ditadura em que vivemos, nós os que somos desse tempo.
Por tudo isso não há perdão que lhes caiba.
A carga fiscal que, entre nós, já se situa na casa dos 36,4 por cento do PIB (em Espanha é de 37,2), constitui, para o baixo nível de vida que suportam os portugueses, um peso difícil de suportar, mas, face ao que sucede nas nossas barbas, aos roubos infames que se praticam nas altas esferas, não pode deixar de constituir uma afronta tudo que representa diminuir ainda mais os parcos rendimentos dos lusitanos.
Só ao tomar conhecimento de que, no caso escandaloso do Banco Português de Negócios, o desvio que ali foi efectuado totaliza 9,7 mil milhões de euros, num esquema que envolveu alguns dos administradores que, desde 2003, se encheram e, por enquanto, só um se encontra detido mas a aguardar ainda julgamento, perante este caso que se pode juntar a tantos outros que se mantêm escondidos, vir-nos o governador do Banco de Portugal dar indícios de que se necessita recorrer a aumento de impostos para suportar os encargos estatais, podendo ser um facto real – e parece até que é -, torna ainda mais infelizes os naturais deste País à beira mar plantado.
Claro que os erros que têm sido cometidos pelos governantes não devem ser apontados apenas ao que é chefiado por José Sócrates, se bem que este seja o que está mais perto da nossa memória e tem mostrado inúmeros defeitos piorados na nossa paciência pela sua arrogância. Já vem de trás o mal que estamos a pagar e que os vindouros encontrarão quando chegar a sua vez. O caso dos submarinos em que Paulo Portas, quando exerceu as funções de ministro da Defesa, comprometeu os nosso dinheiros e que foi produto de um contrato de aquisição, em 21 de Abril de 2004 com um custo que ascende a mais de 830 milhões de euros, esta bizarria que, ainda por cima, está a ser alvo de uma investigação por parte do DCIAP, em que já foram constituídos dez arguidos, sete portugueses e três alemães por suspeita de corrupção, este berbicacho vai dar ainda pano para mangas e também faz parte do grandioso grupo de gastos indevidos que têm de ser compensados pelo sacrifício dos contribuintes.
Vai ficar na História futura a descrição de um período em que uns tantos se encarregaram de pretender demonstrar que a Democracia foi pior do que a horrorosa ditadura em que vivemos, nós os que somos desse tempo.
Por tudo isso não há perdão que lhes caiba.
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