Pode-se chamar-lhe alma, espírito ou outro nome que pareça mais adequado. O que importa é sabermos que, para além da massa corpórea, daquilo que vemos, apalpamos e não desconhecemos que funciona dentro ou fora de nós mesmos, o coração, o estômago, os pulmões e os órgãos genitais, para dar alguns exemplos, têm peso fundamental na vivência humana e comanda mais do que todas as nossas acções, pois é o senhor da nossa vontade.
Todo o ser humano pode ter sede, fome, apetite de qualquer extravagância ou até de algo muito simples, mas, para satisfazer esse desejo, quem comanda se deve ou não cumprir tal vontade é o indivíduo invisível, que mora dentro de cada ser humana. E esse comandante da vontade é algo que o invólucro não conhece. Sabe que ele existe, mas nunca o tendo visto, não sabe como ele é e daquilo que é capaz de fazer.
Mandrião, nalguns casos, muito activo, noutros, é, por vezes, inesperado, incontrolável, repentino. E deixa, nalgumas ocasiões, o ser que está à sua disposição, mal disposto com a falta de razoabilidade nos actos que obriga a praticar, ou nas palavras que coloca para serem ditas.
Quando se diz que os bons espíritos sempre se encontram, está-se, obviamente, a utilizar uma metáfora. Porque está por provar que, aquilo que cada um leva dentro, tenha forma de contactar com o exterior de uma maneira directa. Mas sempre tem de ser admitido um intermediário. O dono do corpo, Que é o que se dá ao manifesto. Sermos conhecedores absolutos do que pode ser transferido de um espírito para outro espírito, por muito crédulos que sejamos quanto a estes mistérios, é fenómeno difícil de se levar a sério na ausência de uma profunda crença.
Porque o que mostra o Humano à superfície não tem forçosamente que coincidir com o que, no interior, está disponível para ver. Não andar excessivamente longe já não será mau de todo. E fiquemo-nos por aí.
Quando, através dos meios exteriores de que dispõe o Homem, é possível descobrir um pouco do que paira no espírito de um parceiro, essa descoberta pode constituir uma profunda desilusão e até causa de corte de relações que antes se iam mantendo. É o que acontece com os matrimónios que, em dada altura, se desfazem, para admiração dos outros que não esperavam tal desfecho.
O que fazemos e o que dizemos faz parte da máscara corporal que exibimos. Completa o vestuário que utilizamos para transmitir a imagem do que queremos parecer, de harmonia com os actos em que vamos estar presentes. Depois, as roupagens escondem a nudez humana, embora os corpos não apresentem grandes diferenças entre si. Já os espíritos, como nunca se vêm as suas formas, será impossível encontrar semelhanças ou desigualdades. E, se se conseguisse colocar-lhes um invólucro e exibi-los, pondo-os à mostra, possivelmente assistir-se-ia a uma parada de monstros, a um desfile de horrores que assustaria quem tivesse a curiosidade de os contemplar.
E aqueles que se referem aos espíritos dos que já se foram do mundo dos vivos, utilizando artimanhas mágicas e místicas julgadas eficazes, convencem-se e induzem os outros na ideia de que o mundo espiritual é eterno, encontrando-se atafulhado o espaço de criaturas gasosas, etéreas, que aguardam a sua vez para entrar em corpos que se encontrem em condições de efectuar uma nova viagem terrestre.
É, da mesma forma inútil, aceitar ou rejeitar tal crença. O que não se pode provar, também se encontra livre de desmentido.
A todos nós, simples mortais, já nos basta ter de suportar as realidades da vida. Mas, não nos deve ser permitido contrariar todos os que, muitos ou poucos, carregam a sua fé, seja ela qual for. Se são felizes assim, com espírito ou sem ele, pois prossigam nas suas convicções. Desde que não provoquem confrontos que sejam decorrentes de facciosismos, sectarismos doentios, todas as ideologias são próprias dos habitantes do Mundo.
Por não ter a mesma opinião do que eu, o outro não tem de ser meu inimigo. Eu, pelo menos, não o sou, dos que caminham por outras vias, por mais contrárias que sejam das que eu sigo. Sou um exemplo? Longe disso…
Todo o ser humano pode ter sede, fome, apetite de qualquer extravagância ou até de algo muito simples, mas, para satisfazer esse desejo, quem comanda se deve ou não cumprir tal vontade é o indivíduo invisível, que mora dentro de cada ser humana. E esse comandante da vontade é algo que o invólucro não conhece. Sabe que ele existe, mas nunca o tendo visto, não sabe como ele é e daquilo que é capaz de fazer.
Mandrião, nalguns casos, muito activo, noutros, é, por vezes, inesperado, incontrolável, repentino. E deixa, nalgumas ocasiões, o ser que está à sua disposição, mal disposto com a falta de razoabilidade nos actos que obriga a praticar, ou nas palavras que coloca para serem ditas.
Quando se diz que os bons espíritos sempre se encontram, está-se, obviamente, a utilizar uma metáfora. Porque está por provar que, aquilo que cada um leva dentro, tenha forma de contactar com o exterior de uma maneira directa. Mas sempre tem de ser admitido um intermediário. O dono do corpo, Que é o que se dá ao manifesto. Sermos conhecedores absolutos do que pode ser transferido de um espírito para outro espírito, por muito crédulos que sejamos quanto a estes mistérios, é fenómeno difícil de se levar a sério na ausência de uma profunda crença.
Porque o que mostra o Humano à superfície não tem forçosamente que coincidir com o que, no interior, está disponível para ver. Não andar excessivamente longe já não será mau de todo. E fiquemo-nos por aí.
Quando, através dos meios exteriores de que dispõe o Homem, é possível descobrir um pouco do que paira no espírito de um parceiro, essa descoberta pode constituir uma profunda desilusão e até causa de corte de relações que antes se iam mantendo. É o que acontece com os matrimónios que, em dada altura, se desfazem, para admiração dos outros que não esperavam tal desfecho.
O que fazemos e o que dizemos faz parte da máscara corporal que exibimos. Completa o vestuário que utilizamos para transmitir a imagem do que queremos parecer, de harmonia com os actos em que vamos estar presentes. Depois, as roupagens escondem a nudez humana, embora os corpos não apresentem grandes diferenças entre si. Já os espíritos, como nunca se vêm as suas formas, será impossível encontrar semelhanças ou desigualdades. E, se se conseguisse colocar-lhes um invólucro e exibi-los, pondo-os à mostra, possivelmente assistir-se-ia a uma parada de monstros, a um desfile de horrores que assustaria quem tivesse a curiosidade de os contemplar.
E aqueles que se referem aos espíritos dos que já se foram do mundo dos vivos, utilizando artimanhas mágicas e místicas julgadas eficazes, convencem-se e induzem os outros na ideia de que o mundo espiritual é eterno, encontrando-se atafulhado o espaço de criaturas gasosas, etéreas, que aguardam a sua vez para entrar em corpos que se encontrem em condições de efectuar uma nova viagem terrestre.
É, da mesma forma inútil, aceitar ou rejeitar tal crença. O que não se pode provar, também se encontra livre de desmentido.
A todos nós, simples mortais, já nos basta ter de suportar as realidades da vida. Mas, não nos deve ser permitido contrariar todos os que, muitos ou poucos, carregam a sua fé, seja ela qual for. Se são felizes assim, com espírito ou sem ele, pois prossigam nas suas convicções. Desde que não provoquem confrontos que sejam decorrentes de facciosismos, sectarismos doentios, todas as ideologias são próprias dos habitantes do Mundo.
Por não ter a mesma opinião do que eu, o outro não tem de ser meu inimigo. Eu, pelo menos, não o sou, dos que caminham por outras vias, por mais contrárias que sejam das que eu sigo. Sou um exemplo? Longe disso…
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