
No meio de toda a confusão e do triste espectáculo que se vive no nosso espectro político, só nos faltava a demonstração que o Presidente da República ofereceu aos portugueses da sua total incapacidade de se movimentar com bom senso no meio das várias forças políticas que lutam por uma posição que seja, no mínimo, aceitável. O menos que se pedia e pede ao Magistrado máximo da Nação é que se afaste o mais possível das quezílias partidárias e que, através da sua serenidade e das intervenções feitas em tempo oportuno e utilizando as palavras adequadas e justas, mantenha as controvérsias dentro de um espírito mínimo de civilizado e democrático confronto.
Pois foi a questão das alegadas escutas em Belém que trouxe à praça pública uma amostra que se julgava que nunca seria dada a conhecer aos portugueses: a ausência de possibilidade da parte de Cavaco Silva de se manter no seu lugar cimeiro e não querer imiscuir-se nas guerrilhas de pátio que são as que surgem em primeiro lugar, fomentadas pelos próprios partidos que sempre têm alguém nas suas fileiras que não sabem comportar-se dentro das regras que a Democracia impõe.
O ter querido o Presidente falar aos portugueses, sobretudo numa “conferência de Imprensa”, como lhe quis chamar, em que essa classificação não se pode dar quando não existem perguntas e respostas, o ter dito o que disse – nada – e, depois, também voltar a botar “faladura” fora do local habitual (o que talvez se compreenda) no 5 de Outubro, tudo isso está a fortalecer a ideia de que Cavaco Silva tem necessidade urgente de um aconselhamento de assessores, com absoluta independência partidária e com capacidade para preparar textos devidamente esclarecedores, quando for o caso disso, e estando profundamente atentos aos passos que têm que ser dados por uma personalidade que não pode, em circunstância alguma, dar mostras de hesitação e de fragilidade.
O respeito que tem existido por parte dos portugueses em relação a Cavaco Silva, na sua qualidade de Presidente, essa confiança ficou muito fragilizada com a sua intervenção motivada, de início, com o problema, nunca esclarecido, das ditas escutas em Belém. Poderá ser que ainda consiga reabilitar-se deste percalço, e isso deseja-se para que o clima político que se vive neste momento e que não é dos melhores, em que os problemas que despontam no horizonte não vão ser de resolução fácil, esse clima seja ultrapassado.
Optimistas, é difícil que estejamos. Muito depende ainda, em parte, dos resultados que saiam, no próximo domingo, com as autárquicas. Haja esperanças, que é o único que resta aos cidadãos despe País…
Pois foi a questão das alegadas escutas em Belém que trouxe à praça pública uma amostra que se julgava que nunca seria dada a conhecer aos portugueses: a ausência de possibilidade da parte de Cavaco Silva de se manter no seu lugar cimeiro e não querer imiscuir-se nas guerrilhas de pátio que são as que surgem em primeiro lugar, fomentadas pelos próprios partidos que sempre têm alguém nas suas fileiras que não sabem comportar-se dentro das regras que a Democracia impõe.
O ter querido o Presidente falar aos portugueses, sobretudo numa “conferência de Imprensa”, como lhe quis chamar, em que essa classificação não se pode dar quando não existem perguntas e respostas, o ter dito o que disse – nada – e, depois, também voltar a botar “faladura” fora do local habitual (o que talvez se compreenda) no 5 de Outubro, tudo isso está a fortalecer a ideia de que Cavaco Silva tem necessidade urgente de um aconselhamento de assessores, com absoluta independência partidária e com capacidade para preparar textos devidamente esclarecedores, quando for o caso disso, e estando profundamente atentos aos passos que têm que ser dados por uma personalidade que não pode, em circunstância alguma, dar mostras de hesitação e de fragilidade.
O respeito que tem existido por parte dos portugueses em relação a Cavaco Silva, na sua qualidade de Presidente, essa confiança ficou muito fragilizada com a sua intervenção motivada, de início, com o problema, nunca esclarecido, das ditas escutas em Belém. Poderá ser que ainda consiga reabilitar-se deste percalço, e isso deseja-se para que o clima político que se vive neste momento e que não é dos melhores, em que os problemas que despontam no horizonte não vão ser de resolução fácil, esse clima seja ultrapassado.
Optimistas, é difícil que estejamos. Muito depende ainda, em parte, dos resultados que saiam, no próximo domingo, com as autárquicas. Haja esperanças, que é o único que resta aos cidadãos despe País…
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